Energia

O peso tarifário dos atropelos no planejamento energético

Desde 2021, o setor elétrico tem sido palco de batalhas políticas com impacto direto sobre a expansão da oferta de energia. São dispositivos legais e infralegais que introduziram obrigações de contratação de geração a partir de fontes específicas, com prazos, localizações e volumes predefinidos, à revelia das diretrizes técnicas do planejamento setorial.

Energia Eólica Offshore no Brasil

O Brasil desponta como potência na energia eólica offshore, aproveitando sua extensa costa e ventos favoráveis. Diferente da já consolidada geração onshore, a exploração em alto-mar oferece potencial ainda maior para diversificação da matriz elétrica, criação de empregos e fortalecimento da economia verde. Apesar dos desafios regulatórios e tecnológicos, o país tem a chance de se posicionar como referência mundial em energia renovável. Esse avanço pode moldar um futuro sustentável, garantindo competitividade e protagonismo no cenário energético global.

Os sistemas de armazenamento na transição energética

A transição energética exige estabilidade para integrar fontes intermitentes como solar e eólica. Neste cenário, os sistemas de armazenamento, de baterias a usinas reversíveis, ganham protagonismo ao garantir segurança, eficiência e controle no fornecimento de energia. O Brasil possui grande potencial de expansão, especialmente com sua base hidrelétrica. Leia a análise completa no Portal de Energia da TATICCA e conheça as tecnologias que tornam possível uma matriz energética sustentável e resiliente.

Geração Distribuída

O modelo atual da Geração Distribuída permite uso de créditos em horários de maior custo, gerando subsídios cruzados. Uma proposta baseada em ciclos de faturamento intradiários pode equilibrar o sistema, reduzir subsídios em até 40% e tornar as tarifas mais justas para todos. A ideia é juridicamente viável e tecnicamente possível, mas depende de diálogo amplo no setor. Saiba mais no Portal de Energia da TATICCA.

Importância da transmissão de energia para transição energética

A transmissão de energia é essencial para integrar fontes renováveis e garantir uma transição energética eficiente. No Brasil, o SIN é um dos maiores sistemas do mundo, mas enfrenta desafios como o curtailment, que resulta no desperdício de energia. Projetos globais, como as linhas UHV da China e o SuedLink da Alemanha, mostram como a tecnologia pode reduzir perdas e aumentar a eficiência. Descubra no artigo completo por que a infraestrutura de transmissão é o eixo central da descarbonização.

Gestão de ativos, suprimentos e aquisições: conectando estratégia, valor e sustentabilidade

A gestão de ativos no setor elétrico transforma a forma de adquirir e gerenciar bens, focando em valor, sustentabilidade e desempenho ao longo do ciclo de vida. A área de suprimentos deixa de ser apenas operacional e passa a contribuir estrategicamente, alinhando cada decisão com objetivos corporativos. Baseada na ISO 55000, essa prática exige mudança cultural, visão sistêmica e análise de riscos. O resultado é maior eficiência, resiliência e governança. Confira o artigo completo para saber mais.

Belo Monte e a Força da Transição Energética no Brasil

A Usina de Belo Monte mostra seu papel estratégico na transição energética brasileira, aliando sustentabilidade, potência e desenvolvimento regional. Leia a matéria completa!

Brasil em destaque na transição energética: ENASE 2025 aponta caminhos para um setor mais justo, eficiente e digital

Temos Energia barata e conta de luz cara

Assistimos ao webinar “O peso da Luz” e a mensagem foi clara: a energia no Brasil é barata, mas a conta é cara — e quem paga a diferença é o consumidor. Encargos, subsídios mal distribuídos e decisões políticas seguem elevando os custos, enquanto propostas como a MP 1300/2025 transferem a conta para a classe média e a indústria.

Reforma do Setor Elétrico Brasileiro

O Ministério de Minas e Energia propôs uma reforma no setor elétrico com foco em justiça tarifária, modernização e liberdade de escolha para o consumidor. Entre os destaques, estão a isenção da conta de luz para famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh e a abertura do mercado em 2026 para residências e pequenos comércios escolherem seu fornecedor de energia. A proposta busca equilibrar os encargos do setor, garantir apoio a políticas públicas e promover um sistema mais justo e sustentável.