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BRR em Movimento: O Que o gestor de BRR Precisa Entregar ao Setor Elétrico

7/10/2025

Bruno S. Oliveira
Executivo em Base de Remuneração | Especialista em Geração de Ativos

Dentro da rotina de gestor de BRR estou liderando processos de BRR em diversos estágios, desde empresas no início de seus ciclos tarifários a empresas em etapa de desenvolvimento de Laudos para RTPs e nas últimas semanas, tive a oportunidade de reencontrar amigos e profissionais altamente qualificados, que atuam em diferentes esferas do setor elétrico — regulação, fiscalização, planejamento, consultoria e operação. São percepções acumuladas em décadas de experiência, e ainda assim com apetite para o debate, abertura para o novo e — principalmente — disposição para pensar o setor com profundidade e criticidade.

Essas conversas, ainda que dispersas, me levaram à uma reflexam: a necessidade de fortalecimento da liderança técnica como um vetor decisivo para a sustentabilidade regulatória da gestão dos ativos de uma concessionária de utilites. É nesse contexto que a gestão de ativos e a Base de Remuneração Regulatória (BRR) surgem não apenas como instrumento de cálculo, mas como ponto de conexão entre operação, estratégia e política pública.

Quero explorar neste post o papel da gestão de ativos e BRR como ponto central da engenharia regulatória do setor elétrico, evidenciar a importância de sua gestão contínua e qualificada, e destacar a responsabilidade institucional do gestor da BRR na interlocução com a alta administração das concessionárias. Não se trata apenas de seguir normas, mas de liderar com rigor, visão e propósito.

Sempre que começo um processo de RTP percebo sempre nas reuniões a presença daquele profissional que associa a BRR exclusivamente ao momento da Revisão Tarifária Periódica (RTP), como se seu produtivo se resumisse à produção de laudos, ao debate sobre índices de aproveitamento e à análise da aplicação do BPR do Valor Novo de Reposição (VNR). Na prática, a BRR é feita no dia a dia das concessionárias.

A cada adição ao Ativo Imobilizado da empresa — seja uma obra nova, uma melhoria ou mesmo uma substituição — representa uma oportunidade (e uma obrigação) de garantir que o bem será elegível à remuneração regulatória futura. Isso significa:

  • Rastreabilidade contábil;
  • Conciliação entre dados cadastrais e físicos;
  • Aderência ao disposto no submódulo 2.3 do PRORET;
  • Rigor na avaliação de obrigações especiais;
  • E alinhamento com os princípios do uso eficiente do capital.

Uma fraca governança da BRR resulta, inevitavelmente, em perda de valor. Ativos mal capitalizados, com baixa evidência física (Seja ela no razão de obras ou na BDGD) ou não adequadamente depreciados, são facilmente glosados ou penalizados na revisão tarifária. E isso impacta diretamente o retorno do capital investido — legítimo e necessário para a sustentabilidade do serviço.

A BRR, portanto, não é apenas contabilidade e obrigações regulatórias. É a gestão estratégica e inteligente de ativos. E essa gestão precisa ser contínua, criteriosa e orientada à preservação do valor econômico do serviço público prestado.

Agora considerando que a evolução e construção da BRR é contínua, sua defesa e atuação institucional também precisam ser permanentes. O gestor técnico de BRR não pode se resumir em suas planilhas, sistemas e processos. Ele deve estar inserido e atuante no fluxo decisório da concessionária, interagindo e apoiando com as áreas de planejamento, engenharia e, sobretudo, com a alta liderança.

É esse gestor que deve ter clareza para responder perguntas que vão muito além da metodologia:

  • Vale a pena investir em determinada ampliação da rede, considerando a taxa de remuneração regulatória vigente?
  • A alternativa de leasing de equipamentos compromete ou fortalece a formação da BRR?
  • A estruturação de um novo centro de operação será reconhecida na base? Como os custos de adaptação serão tratados?

O gestor de BRR, quando atuando neste enforque, precisa ter a capacidade de traduzir o regulatório em impacto econômico-financeiro. É o elo entre a linguagem do engenheiro, do contador e do diretor financeiro.

O líder técnico de BRR deve ser um conselheiro estratégico dentro da organização. Seu papel não se limita a “defender a base” na revisão — ele orienta investimentos, baliza decisões de capital e protege o retorno da concessão.

Essa atuação, para ser efetiva, precisa vir acompanhada de legitimidade institucional. E essa legitimidade não se conquista apenas por cargo ou função, mas pelo acúmulo de conhecimento, postura técnica firme e suporte organizacional.

A Base de Remuneração Regulatória é, silenciosamente, o ponto de sustentação de toda a lógica econômico-financeira da distribuição de energia elétrica no Brasil.

A BRR é a variável regulatória que, quando corretamente gerida, garante a atratividade de capital para o setor — pois assegura que, uma vez feito o investimento de forma adequada, ele será reconhecido e remunerado nos termos contratualmente previstos.

A ausência de foco em BRR — ou mesmo tratá-la como um detalhe técnico — é comprometer a viabilidade da distribuição de energia elétrica. É enfraquecer o sinal econômico dado ao investidor. É obscurecer a relação entre investimento e qualidade do serviço prestado.

Frente a todo esse panorama, quando falamos em liderança técnica, estamos falando em quem assume para si a responsabilidade de manter esse pilar firme. De fazer da BRR uma ferramenta de geração de valor, e não apenas de apuração regulatória.

As transformações do nosso setor não param: descentralização, digitalização, ESG, novos modelos de remuneração, totex e novas formas de prestação de serviço. Mas, no centro disso tudo, continua a existir a necessidade de reconhecer e remunerar adequadamente os ativos que sustentam essa transformação.

Por isso, este é um convite — não apenas à discussão técnica —à nossa responsabilidade institucional. Precisamos de mais profissionais com visão crítica, domínio regulatório e compromisso com a entrega. Profissionais que entendam que a liderança da BRR é, antes de tudo, um ato de serviço ao setor, à sociedade e ao futuro da energia no Brasil.

Fonte: https://brunosoliveira.blogspot.com/

PARA LER COM CALMA

8/11/2025

Para quem está na correria e não conseguiu acompanhar os assuntos dessa semana, aqui vai um resumo:

*MP 1304*

- O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, alertou que a MP 1304 (aprovada pelo Congresso em 30/10) pode aumentar a conta de luz se mantidos dois pontos https://bit.ly/3LluLjg :

>Controle mais rígido da geração distribuída (GD).

>Repasse integral de riscos da comercialização de energia para os consumidores.

- Em 05/11, Feitosa reforçou que o ressarcimento de cortes de geração previsto na MP pode elevar tarifas. A Aneel avalia os impactos. https://bit.ly/4nAfad3

- O senador Eduardo Braga (MDB-AM) defendeu que vetos presidenciais à MP são necessários para que “volte o trem para o trilho”  https://bit.ly/494R5HV

*Governança*

- O ministro Alexandre Silveira cobrou da Aneel maior agilidade na renovação de contratos de distribuidoras, que está travando investimentos bilionários. https://bit.ly/4nFstZU

- A Aneel recomendou a renovação da concessão da Light https://bit.ly/4qGYOSI , mas adiou decisão sobre possível caducidade da Enel SP.  https://bit.ly/47sFXn0

- Silveira criticou a falta de avanço no Congresso sobre novas regras para GD. A MP 1304 retirou a cobrança de R$ 20/100 kWh para novos sistemas. https://bit.ly/4qGlz9e

- ONS deve entregar à Aneel um Plano Emergencial de Gestão de Excedentes na rede de distribuição (para evitar desequilíbrios entre geração e carga) até 19/12. https://bit.ly/494R5HV

*Sustentabilidade*

- Lula destacou na abertura da COP 30 (em Belém) a necessidade de acelerar a transição energética e seguir o Acordo de Paris. https://bit.ly/43RM6qj

- Estudo da PSR alertou que a manutenção da matriz renovável (90% hoje) até 2050 dependerá mais de decisões políticas do que de fatores naturais. https://bit.ly/3XeiuzP

- Brasil avança no mercado de carbono, com potencial para atrair investimentos em energia limpa. https://bit.ly/4qKQQYC

*Outros Destaques*

- Angra 3: Estudo do BNDES confirmou que concluir a usina nuclear (custo: R$ 24 bi) é mais vantajoso que abandoná-la (prejuízo de R$ 22–26 bi).  https://bit.ly/4nC0sCh

- Axia liderou leilão de transmissão com maior investimento, e leilões de 2026 podem chegar a R$ 26,5 bilhões. https://bit.ly/43JVHiT

Fonte: CanalEnergia

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PAUTA DO 4º CIRCUITO DELIBERATIVO PÚBLICO ORDINÁRIO DA DIRETORIA DE 2025

7/11/2025

11/11/2025

RELAÇÃO DOS ASSUNTOS RELATIVOS AOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO.

1. Processo: 48500.023612/2025-22 Assunto: Aprovação do Edital do Leilão nº 1/2026-ANEEL, destinado a outorgar concessões do serviço público de transmissão de energia elétrica, consolidado após análise das contribuições apresentadas na Consulta Pública nº 28/2025. Área Responsável: Secretaria de Leilões - SEL.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

2. Processo: 48500.000973/2025-09 Assunto: Homologação parcial do resultado e adjudicação do objeto do Leilão nº 3/2025-ANEEL, denominado Leilão de Energia Nova “A-5”, de 2025, destinado a contratar energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração. Área Responsável: Secretaria de Leilões - SEL.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

3. Processo: 48500.003990/2025-90 Assunto: Reajuste Tarifário Anual da Companhia Hidroelétrica São Patrício – Chesp, a vigorar a partir de 22 de novembro de 2025. Área Responsável: Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica - STR.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

4. Processo: 48500.021194/2025-39 Assunto: Flexibilização do requisito de implantação de compensação reativa adicional para emissão de Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede Definitiva – DAPR-D dos Conjuntos Eólicos Serra do Mel A, Serra do Mel B, Serra do Mel II A e Serra do Mel II B e do Conjunto Fotovoltaico Serra do Mel C. Área Responsável: Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica - SGM.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

O processo foi retirado de pauta

5. Processo: 48500.005668/2022-52 Assunto: Apuração das penalidades contratuais cabíveis em decorrência da resolução do Contrato de Compra de Energia Elétrica no Sistema Isolado – CCESI nº 3/2021 e da revogação dos atos autorizativos para a exploração das Usinas Termelétricas – UTEs BBF Faro, BBF Gurupá, BBF Muaná, BBF Porto de Moz, BBF São Sebastião da Boa Vista e BBF Terra Santa. Área Responsável: Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica - SGM.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

6. Processo: 48500.000962/2023-59 Assunto: Proposta de abertura de Consulta Pública com vistas a colher subsídios e informações adicionais acerca da alteração do prazo para padronização do número das unidades consumidoras, disposto no art. 14 da Resolução Normativa nº 1.095/2024 Área Responsável: Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - STD.

Diretor(a)-Relator(a): Willamy Moreira Frota

Minutas de voto e ato

7. Processo: 48500.005394/2015-72 Assunto: Recurso Administrativo interposto pela Wasserland Consultoria Ambiental Ltda. em face do Despacho nº 3.430/2023, emitido pela Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica – SCE, que revogou o registro de adequabilidade do Sumário Executivo referente à Pequena Central Hidrelétrica – PCH Barbosa Ferraz. Área Responsável: Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

8. Processo: 48500.007663/2025-15, 48500.008057/2025-17 Assunto: Recurso Administrativo interposto pela ESB Engenharia Ltda. em face do Despacho nº 2.076/2025, emitido pela Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica – SCE, que revogou os Despachos nº 748/2025 e nº 749/2025 em decorrência da seleção de Projeto Básico e da emissão de DRS-UHE referente ao Sumário Executivo da Usina Hidrelétrica – UHE Santo Antônio, apresentado pela Santo Antônio do Pinhal Energia Elétrica S.A., localizada no rio Chapecó, município de Águas Frias, estado de Santa Catarina, Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE, Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

Minutas de voto e ato

9. Processo: 48500.006497/2023-60 Assunto: Recurso Administrativo interposto pelo Grupo EDP Brasil em face do Despacho nº 2.393/2024, emitido pela Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado – SFF, que negou o pedido de anuência prévia para celebração de Contrato de Compartilhamento de Atividades de Backoffice entre as empresas EDP Energias do Brasil S.A., EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A., EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A., EDP Transmissão SP-MG S.A., EDP Transmissão Aliança SC S.A., EDP Transmissão Litoral Sul S.A., Mata Grande Transmissora de Energia Ltda., EDP Transmissão Norte S.A., EDP Transmissão Norte S.A., EDP Transmissão Goiás S.A., Porto do Pecém Geração de Energia S.A., Investco S.A., Lajeado Energia S.A., EDP Trading Comercialização e Serviço de Energia S.A. e EDP Smart Energia Ltda. Área Responsável: Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado - SFF, Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

10. Processo: 48500.008841/2025-17 Assunto: Recurso Administrativo interposto pela ARGO VI Transmissão de energia S.A. em face do Despacho nº 1.681/2025, emitido pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica – STD, que indeferiu pleito da transmissora de afastamento da aplicação de Parcela Variável por Indisponibilidade – PVI, associada ao desligamento intempestivo da Função Transmissão – FT na Linha de Transmissão Ceará Mirim II – João Câmara II, ocorrido em 1º de maio de 2023. Área Responsável: Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - STD, Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

11. Processo: 48500.010706/2025-31 Assunto: Recurso Administrativo interposto pela Usina Termelétrica Pampa Sul S.A. em face do Despacho nº 2.604/2025, emitido pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica – SGM, que negou provimento à solicitação da Recorrente de recomposição dos preços do carvão mineral nacional fornecido pela empresa Seival Sul Mineração Ltda., fornecedora de combustível para a Usina Termelétrica – UTE Pampa Sul. Área Responsável: Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica - SGM, Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Willamy Moreira Frota

Minutas de voto e ato

12. Processo: 48500.001219/2024-05, 48500.001220/2024-21 Assunto: Pedidos de Reconsideração interpostos pela Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. – Eate e pela Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A. – Ente em face da Resolução Autorizativa nº 15.573/2024, que autorizou as Recorrentes a implantarem melhorias em instalações de transmissão sob sua responsabilidade e estabeleceu os valores das correspondentes parcelas da Receita Anual Permitida – RAP. Área Responsável: Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

13. Processo: 48500.008300/2022-46 Assunto: Pedido de Reconsideração interposto pela Neoenergia Distribuição Brasília – NDB em face do Despacho nº 1.513/2025, que negou provimento ao Requerimento Administrativo protocolado pela Recorrente com vistas ao aperfeiçoamento de processo de análise da sustentabilidade econômico-financeira da concessionária para o ano de 2023 e deu outras providências. Área Responsável: Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

Minutas de voto e ato

14. Processo: 48500.005298/2022-53 Assunto: Pedidos de Reconsideração interpostos pelas empresas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras e Hydria Participações e Investimentos S.A. em face do Despacho nº 2.879/2025, que deu provimento aos Pedidos de Impugnação apresentados pelas Recorrentes, determinando à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE que proceda à recontabilização de todo o período em que as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs Parecis, Cidezal, Sapezal, Telegráfica e Rondon participaram indevidamente do rateio das perdas da rede básica; e que o valor dos emolumentos decorrentes da recontabilização seja rateado em partes iguais entre as Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras e Hydria Participações e Investimentos S.A., cada qual arcando com 50% (cinquenta por cento) dos emolumentos. Área Responsável: Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

15. Processo: 48500.031657/2025-71 Assunto: Pedido de Medida Cautelar protocolado por Glauco Helano Barbosa Pinheiro com vistas a declarar a nulidade do Orçamento de Conexão apresentado pela Enel Distribuição Ceará – Enel CE e determinar que a Distribuidora emita um novo Orçamento de Conexão, excluindo qualquer custo ao Requerente referentes às adequações da rede de alta tensão. Área Responsável: Diretoria Colegiada da Aneel - DIRC-ANEEL.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

16. Processo: 48500.003454/2024-11 Assunto: Termo de Intimação nº 18/2025, lavrado pela Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado – SFF, com o objetivo de cientificar a Eólica Cerro Chato V S.A. da possibilidade de revogação da autorização em face da infração por não pagamento de Contribuição Associativa cometida no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Área Responsável: Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado - SFF.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

Minutas de voto e ato

17. Processo: 48500.031515/2025-11 Assunto: Requerimento Administrativo protocolado pela Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A. com vistas à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão nº 16/2019. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

18. Processo: 48500.003592/2025-73 Assunto: Requerimento Administrativo protocolado pela Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S.A. – ESE com vistas à prorrogação do Contrato de Concessão de Distribuição nº 7/1997, nos termos da Lei nº 9.074/1995 e do Decreto nº 12.068/2024. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

19. Processo: 48100.001556/1997-73 Assunto: Prorrogação antecipada do prazo da Concessão para exploração da Usina Hidrelétrica – UHE Santa Clara, outorgada à Companhia Energética Santa Clara – Cesc, localizada nos municípios de Nanuque e Serra dos Aimorés, estado de Minas Gerais, e Mucuri, estado da Bahia. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

Minutas de voto e ato

20. Processo: 48500.002778/2021-81 Assunto: Prorrogação do prazo da outorga de Concessão da Usina Hidrelétrica – UHE Mascarenhas, outorgada à Energest S.A., localizada nos municípios de Baixo Guandu, estado do Espírito Santo, e Aimorés, estado de Minas Gerais. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Willamy Moreira Frota

Minutas de voto e ato

21. Processo: 48500.031158/2025-83 Assunto: Declaração de Utilidade Pública, para fins de desapropriação, em favor da RGE Sul Distribuidora de Energia S.A. – RGE, das áreas de terra necessárias à implantação da Subestação São Luiz Gonzaga 2, localizada no município de São Luiz Gonzaga, estado do Rio Grande do Sul. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

22. Processo: 48500.031038/2025-86 Assunto: Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Gran Sul Geração de Energia Renovável Ltda., das áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Transmissão Árvore Só – Marmeleiro 2, que interligará a Subestação Árvore Só à Subestação Marmeleiro 2, localizada no município de Santa Vitória do Palmar, estado do Rio Grande do Sul. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

23. Processo: 48500.032010/2025-66 Assunto: Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Ventos de Santo Inocêncio Energias Renováveis S.A., das áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Transmissão Tianguá III – Subestação Ibiapina II, que interligará a Subestação EOL Tianguá III à Subestação Ibiapina II, localizada nos municípios de Ubajara e Tianguá, estado do Ceará. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Minutas de voto e ato

24. Processo: 48500.029636/2025-95 Assunto: Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Copel Distribuição S.A. – Copel-DIS, das áreas de terra necessárias à passagem de trecho de linha de distribuição que perfará o seccionamento da Linha de Distribuição Posto Fiscal – Porto de Paranaguá para o Circuito 2, que interligará as estruturas de referida linha de distribuição à Subestação APPA, localizadas no município de Paranaguá, estado do Paraná. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Gentil Nogueira de Sá Júnior

Minutas de voto e ato

25. Processo: 48500.031992/2025-79 Assunto: Alteração, a pedido, do Anexo da Resolução Autorizativa nº 15.723/2024, que trata da Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Paulista, das áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Distribuição Ramal Jacto, que interligará a Linha de Distribuição Marília – Pompeia (Tronco) à Subestação Jacto, localizada no município de Pompeia, estado de São Paulo. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

26. Processo: 48500.009364/2025-15 Assunto: Alteração, a pedido, do Anexo da Resolução Autorizativa nº 16.122/2025, que trata da Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Energisa Maranhão Transmissora de Energia I S.A., das áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Transmissão Boa Esperança – Graça Aranha, C1, que interligará a Subestação Boa Esperança à Subestação Graça Aranha, localizada nos municípios de São João dos Patos, Passagem Franca, Buriti Bravo, Fortuna, Colinas, Jatobá, São Domingos do Maranhão e Graça Aranha, estado do Maranhão. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Willamy Moreira Frota

Minutas de voto e ato

27. Processo: 48500.005370/2023-23 Assunto: Alteração, a pedido, da Resolução Autorizativa nº 14.926/2023, que trata da Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A., das áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Distribuição Ramal Soturno, que interligará a Linha de Distribuição Cachoeiro – Fruteiras à Subestação Soturno, localizada no município de Cachoeiro de Itapemirim, estado do Espírito Santo. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

28. Processo: 48500.001422/2023-92 Assunto: Alteração, a pedido, da Resolução Autorizativa nº 14.218/2023, que trata da Declaração de Utilidade Pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Verde Transmissão de Energia S.A., das áreas de terra necessárias à passagem do trecho de linha de transmissão que perfaz o Seccionamento da Linha de Transmissão Pirapora 2 – Três Marias, que interligará a Linha de Transmissão Pirapora 2 – Três Marias à Subestação Buritizeiro 3, localizada no município de Buritizeiro, estado de Minas Gerais. Área Responsável: Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE.

Diretor(a)-Relator(a): Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto e ato

29. Processo: 48500.004885/2020-63 Assunto: Prorrogação do prazo de pedido de vista referente ao Resultado da Consulta Pública nº 39/2023, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da regulação para o armazenamento de energia elétrica. Área Responsável: Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica - STR, Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica - SCE, Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica - SFT, Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - STD, Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica - SGM, Superintendência de Inovação e Transição Energética - STE.

Diretor(a)-Relator(a): Daniel Cardoso Danna

Diretor(a)-Relator(a) do Voto-Vista: Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto

30. Processo: 48500.003665/2022-84 Assunto: Prorrogação do prazo de pedido de vista referente aos Recursos Administrativos interpostos pela Diamante Geração de Energia Ltda. em face dos Despachos nº 1.051/2023 e nº 739/2024, emitidos pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica – SGM, que aprovaram os Custos Variáveis Unitários – CVUs do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, para operação em carga plena e em carga reduzida, a serem aplicados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, e deram outras providências. Área Responsável: Diretoria - DIR.

Diretor(a)-Relator(a): Agnes Maria de Aragão da Costa

Diretor(a)-Relator(a) do Voto-Vista: Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva

Minutas de voto

Fonte: Aneel

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Resumo das Notícias de Hoje

7/11/2025

Dia 07 de novembro de 2025, sexta-feira

- ANGRA 3  (política)

A Eletronuclear enviou ao Ministério de Minas e Energia na última terça-feira, 4 de novembro, o resultado do estudo atualizado sobre a modelagem econômico-financeira de Angra 3 (RJ – 1.405 MW). O estudo foi elaborado pelo BNDES. O levantamento, solicitado pelo CNPE, aponta que a conclusão da usina é o cenário mais racional e vantajoso para o país. Segundo o estudo, o custo do abandono das obras de Angra 3 pode variar entre R$ 22 bilhões e R$ 26 bilhões. O valor pode ultrapassar o necessário para a conclusão do empreendimento, estimado em R$ 24 bilhões, sem produzir energia.

> Continue a leitura na matéria "BNDES atualiza estudo e mantem sinalização para conclusão de Angra 3": https://bit.ly/4nC0sCh

- BASE DE DADOS DO ONS (política)

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico quer aproximar a base de dados energética e elétrica no ONS. Essa medida tem sido tomada pelo grupo com o fim de ter mais claras as possiblidades da expansão do setor e de forma mais assertiva. Atualmente, o MME aponta que a diferença entre essas bases é de algo entre 15 GW a 17 GW. Pelo lado energético, aquelas usinas com contratos CUST assinados estão bem equacionados os volumes. A questão agora é aproximar os dados referentes à base elétrica.

> Leia mais em "CMSE quer aproximar base de dados do ONS": https://bit.ly/47L2j1I

- "COP DA VERDADE" (cop 30)

Partindo da premissa que será a ‘COP da verdade’, o presidente Luís Inácio Lula da Silva destacou na abertura da Cúpula de Líderes da COP 30, em Belém (PA), neta quinta-feira, 06 de novembro, a necessidade de levar a sério os alertas da ciência e que há caminhos para a redução do aquecimento global e o cumprimento do acordo de Paris. “Acelerar a transição energética e proteger a natureza são as duas maneiras mais efetivas”, avisa.

> Saiba mais na notícia "Em ‘COP da verdade’, Lula propõe acelerar transição energética para conter aquecimento": https://bit.ly/43RM6qj”

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Engie aguarda MP para avaliar potenciais M&As de renováveis: https://bit.ly/3Lq5EMo

Empresa aguarda edição final da medida para tecer simulações sobre os reais impactos sobre suas operações.

Axia vê avanço em novo produto hídrico no LRCAP: https://bit.ly/3JByJnu

Texto da MP 1.304 vai na direção correta, avalia vice de regulação.

Aeris vê alívio com MP 1304 e projeta retomada do setor eólico: https://bit.ly/47IlU2x

Empresa avalia que redistribuição de encargos de curtailment cria base para retomada do setor a partir de 2026.

Fonte: CanalEnergia

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Resumo das Notícias de Hoje

6/11/2025

Dia 06 de novembro de 2025, quinta-feira

- MP 1304  (política)

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou nesta quarta-feira, 5 de novembro, que não tem dúvida de que o país terá segurança jurídica se a MP 1304 for sancionada com alguns vetos para que “volte o trem para o trilho”. O projeto de conversão da medida provisória foi aprovado na quarta-feira passada (30/10) pelo Congresso Nacional e aguarda sanção presidencial.

> Leia mais em “Braga prevê segurança jurídica se MP 1304 for sancionada com vetos para voltar ao trilho”: https://bit.ly/3JNs4Xh

- PLANO DE EXCEDENTE DE GERAÇÃO  (política)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico vai entregar até 19 de dezembro o Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição. Por enquanto, a Aneel recebeu apenas uma carta do ONS com algumas premissas, informou o diretor-geral, Sandoval Feitosa. A agência decidiu, porém, antecipar a discussão do tema, considerando os riscos do descasamento entre carga e geração para a operação do Sistema Interligado

> Saiba mais na notícia “ONS deve entregar plano de excedente de geração até 19 de dezembro”: https://bit.ly/494R5HV

- PSR - ENERGY REPORT (cop 30)

A política e não a natureza é que definirá se a matriz brasileira manterá sua renovabilidade. Essa é a conclusão da PSR em um estudo feito para avaliar a possibilidade do Brasil continuar, reconhecidamente, um gerador de energia limpa até 2050. Cerca de 90% da produção nacional tem essa característica. Manter esse nível ao passo que o consumo aumenta é uma questão que vem à tona com frequência, ainda mais com o avanço das fontes variáveis, mais notadamente a eólica e solar. Para a consultoria, este será um desafio relevante.

> Continue a leitura na matéria “Política definirá renovabilidade da matriz no futuro, aponta PSR”: https://bit.ly/3XeiuzP”

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Aneel adia decisão em processo que pode levar à caducidade da Enel SP: https://bit.ly/47sFXn0

A votação sobre a extensã eo do prazo de acompanhamento e avaliação do Plano de Recuperação da distribuidora até março de 2026 foi suspensa por pedido de vistas.

Aneel pensa em abrir escritórios regionais, após autorização do Congresso: https://bit.ly/4orwgek

Projeto da MP 1304 abre a possibilidade de representações estaduais. Feitosa afirma que iniciativa pode ampliar presença nos estados.

EPE: Consumo de energia diminui 0,8% em setembro: https://bit.ly/4p0VBvL

Classe residencial foi a única a expandir demanda por eletricidade e Centro-Oe. se destaca com maior incremento nos dados gerais e no mercado livre.”  

Fonte: CanalEnergia

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O terceiro e último dia do Brazil Windpower 2025 (continuação)

6/11/2025

Justiça Climática e Energia: O Brasil que Queremos Levar à COP30

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Justiça climática exige integração entre energia, sociedade e políticas públicas, defendem especialistas

O painel “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, realizado nesta quinta-feira (30/10) no Brazil Windpower 2025, discutiu o papel do setor energético e das instituições na construção de um modelo de desenvolvimento que una transição energética, inclusão social e sustentabilidade. A sessão foi moderada por Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e enviada especial para Energia da COP30, com participação de Rodrigo Sluminsky (Gaia Silva Gaede Advogados), Viviane Romeiro (CEBDS) e Fernando Mosna (ANEEL).

Abrindo o debate, Elbia Gannoum destacou que a COP30 será uma conferência de implementação, e que o sucesso da transição depende do engajamento da sociedade e das instituições reguladoras. “A justiça climática envolve construir um novo modelo econômico que respeite os limites do planeta e da sociedade. A energia é parte essencial disso, porque o acesso universal é também uma forma de justiça”, afirmou.

Rodrigo Sluminsky ressaltou que a justiça climática passa por redistribuir de forma mais equitativa os benefícios do desenvolvimento econômico gerado pela descarbonização. Ele relembrou o impacto transformador da energia eólica em regiões como João Câmara (RN), que combinaram geração de energia e crescimento local. “Mesmo sem usar o termo na época, já estávamos praticando justiça climática ao levar desenvolvimento e renda para comunidades do interior”, observou.

Na sequência, Viviane Romeiro, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), destacou que a justiça climática deixou de ser um conceito periférico e passou a integrar a agenda corporativa. “A COP30 será a COP das pessoas. Precisamos colocar o componente humano no centro das políticas de clima e de energia”, afirmou. Ela citou avanços como o Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda e o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, que já incorporam critérios de redistribuição de benefícios e participação comunitária.

Os participantes concordaram que o Brasil tem condições únicas para unir transição energética e inclusão social, e que a COP30 será o momento de mostrar ao mundo um país capaz de combinar eficiência, equidade e desenvolvimento sustentável.

Aneel defende regulação inclusiva e papel social da energia na justiça climática

No painel “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, realizado no Brazil Windpower 2025, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

estacou o papel estratégico do órgão regulador na agenda climática e na transição energética brasileira.

Segundo ele, a justiça climática está diretamente ligada ao equilíbrio entre sociedade, economia e limites ambientais, exigindo novos modelos de desenvolvimento. “Quando falamos de justiça climática, falamos de envolver a sociedade na discussão do clima e de construir um modelo econômico que respeite os limites do planeta e da própria sociedade”, afirmou.

O diretor ressaltou que o Brasil já possui avanços significativos em inclusão e acesso à energia, alcançando quase universalização do atendimento por meio de programas históricos como o Luz para Todos. “Garantir o acesso à energia é também garantir justiça. O país tem um legado importante nessa área e precisa continuar ampliando oportunidades, especialmente para as populações mais vulneráveis”, disse.

Ele reforçou ainda que a COP30 será uma conferência de implementação, em que a ação concreta da sociedade, do setor produtivo e das instituições será determinante. “A transição energética só será bem-sucedida se for inclusiva. O regulador tem papel essencial em assegurar equilíbrio entre sustentabilidade, segurança e justiça social”, concluiu.

Energia eólica deixa de ser megawatt para virar missão social

Os painéis realizados nesta quinta-feira (30/10) no Brazil Windpower 2025 evidenciaram como a energia eólica consolidou-se não apenas como fonte limpa, mas como vetor de desenvolvimento regional e inclusão social. O tema foi central no debate “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, que reuniu representantes do setor elétrico, jurídico e empresarial.

Elbia Gannoum (ABEEólica) e Rodrigo Sluminsky (Gaia Silva Gaede Advogados) relembraram o impacto da eólica em regiões como João Câmara (RN), onde parques transformaram o perfil econômico local e elevaram indicadores sociais. Para ambos, o conceito de justiça climática precisa incluir a redistribuição dos benefícios da descarbonização, garantindo que o avanço tecnológico se traduza em prosperidade nas comunidades.

Viviane Romeiro, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), afirmou que a COP30 será a COP das pessoas, voltada a integrar clima, sociedade e natureza. Ela destacou o papel das empresas na construção de uma transição justa, baseada em novos instrumentos de política pública e na inclusão de critérios sociais em mecanismos como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões.

COP30 marca virada da retórica à ação na transição energética brasileira

Ao longo dos painéis desta quinta-feira (30/10), o Brazil Windpower 2025 mostrou consenso entre especialistas: o Brasil entra agora na fase de implementação da transição energética, com foco em resultados concretos, regulação estável e compromisso social.

Os participantes reforçaram que a COP30 será a conferência da execução, e que a liderança brasileira dependerá da capacidade de integrar políticas públicas, inovação tecnológica e equidade social. Elbia Gannoum (ABEEólica) lembrou que o país já alcançou 99,9% de atendimento elétrico e precisa avançar na integração entre energia e desenvolvimento humano.

Fernando Mosna (ANEEL) destacou o papel do regulador em garantir justiça e acesso, enquanto Viviane Romeiro (CEBDS) defendeu que as empresas precisam adotar métricas de justiça climática e de redistribuição de benefícios. A convergência entre inclusão, energia limpa e eficiência, afirmaram os painelistas, pode consolidar o Brasil como um referência global na transição justa.

Aneel quer levar à COP30 modelo brasileiro que combina acesso, renováveis e consumidor no centro

Na continuação do painel “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, no Brazil Windpower 2025, o representante da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) defendeu que o Brasil já tem um caso concreto de justiça climática para apresentar em Belém: universalização quase total do acesso à energia combinada com exigência crescente de fontes renováveis, inclusive em sistemas isolados.

Segundo ele, o país vem mostrando que dá para fazer inclusão energética sem repetir o caminho fóssil. Os leilões mais recentes para atendimento de comunidades fora do Sistema Interligado Nacional já trazem percentual mínimo de renováveis, o que, na visão da Aneel, é justiça climática aplicada: “não é só levar energia, é levar energia limpa para populações que historicamente ficaram de fora”.

O dirigente chamou atenção para a transversalidade da agenda: NDC brasileira, Plano de Transformação Ecológica, Plano Clima e até o Plano Safra já trazem metas de redução de emissões, mas isso só funciona se “todo mundo falar a mesma língua” e se os instrumentos financeiros não se perderem no caminho (ex.: captar barato e emprestar caro). Para ele, a adaptação vai ser o teste ético da COP30, porque não haverá dinheiro para tudo e será preciso priorizar quem está na ponta e é mais vulnerável.

Outro ponto destacado foi o de ouvir as comunidades antes de levar a energia. Ele citou casos em que o fornecimento foi feito sem diálogo e a tensão/voltagem não atendia aos equipamentos locais, mostrando que “justiça climática não é dar um tique na planilha, é envolver quem vai usar”. Por isso, defendeu colocar o consumidor no centro do debate regulatório, com abertura de mercado e tarifas que não inviabilizem regiões mais pobres do Norte. “Não basta chegar. Tem que chegar certo”, resumiu.

Justiça climática deve combinar redistribuição, integração setorial e transição justa, afirmam especialistas

No painel “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, realizado no Brazil Windpower 2025, Rodrigo Sluminsky (Gaia Silva Gaede Advogados) e Viviane Romeiro (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável - CEBDS) destacaram que a justiça climática deve unir redistribuição de benefícios, integração entre setores e fortalecimento das políticas públicas.

Para Rodrigo Sluminsky, o conceito de justiça climática no setor energético vai além da mitigação e passa pela distribuição equitativa dos ganhos econômicos e sociais da transição. Ele relembrou a experiência da energia eólica no Rio Grande do Norte, onde os primeiros parques transformaram economias locais e elevaram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Mesmo sem usar o termo, já praticávamos justiça climática ao levar desenvolvimento a regiões antes esquecidas”, afirmou.

Viviane Romeiro ressaltou que a COP30 será a COP das pessoas, com foco em colocar a sociedade no centro da transição energética e econômica. Ela lembrou que o Plano de Transformação Ecológica e o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões já incorporam elementos de transição justa e redistribuição de benefícios. “O desafio é fazer com que as empresas internalizem a agenda de justiça climática como parte de sua estratégia de negócios, com impacto social real”, disse.

Ambos concordaram que a transição energética só será efetiva se ocorrer de forma transversal, conectando energia, clima, agronegócio e indústria. “O Brasil tem a chance de mostrar que desenvolvimento e justiça climática podem caminhar juntos — e a COP30 é a vitrine ideal para isso”, concluiu Viviane.

Brasil leva à COP30 um modelo próprio de justiça climática energética

Os debates do Brazil Windpower 2025 mostraram que o Brasil já constrói um modelo próprio de justiça climática energética, ancorado na combinação entre universalização do acesso, expansão das fontes renováveis e inclusão social. O tema esteve no centro das discussões do painel “Justiça Climática e Energia: o Brasil que queremos levar à COP30”, que reuniu representantes da ABEEólica, Aneel, CEBDS e especialistas do setor elétrico.

A Aneel apresentou avanços regulatórios que garantem energia limpa a comunidades isoladas, reforçando que levar energia renovável a quem ainda não está conectado ao sistema é também uma forma de justiça climática. Já Rodrigo Sluminsky (Gaia Silva Gaede Advogados) destacou que a energia eólica se tornou vetor de desenvolvimento econômico no Nordeste, gerando emprego e renda.

Para Viviane Romeiro, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a transição precisa ser transversal e participativa. “O Brasil chega à COP30 com uma história concreta de inclusão e energia limpa. Nosso desafio agora é ampliar escala e alinhar os instrumentos de política pública a essa visão”, afirmou.

Da teoria à prática: como o Brasil está aplicando a justiça climática no setor elétrico

Os painéis sobre justiça climática no Brazil Windpower 2025 destacaram que o Brasil começa a transformar o conceito em realidade. A ANEEL já incorporou critérios de renovabilidade mínima nos leilões para atendimento de sistemas isolados, medida que leva energia limpa a comunidades amazônicas e reforça o compromisso de inclusão energética com sustentabilidade.

Rodrigo Sluminsky, sócio do Gaia Silva Gaede Advogados, lembrou que o país evoluiu ao redistribuir os benefícios da descarbonização, e que a energia eólica foi o primeiro exemplo prático dessa integração entre meio ambiente e desenvolvimento regional. “O que antes era apenas geração elétrica virou instrumento de crescimento local e justiça social”, afirmou.

Segundo Viviane Romeiro, diretora de Clima, Energia e Finanças Sustentáveis do CEBDS, o Plano de Transformação Ecológica e o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões são provas de que o Brasil está internalizando a justiça climática na regulação e nas estratégias empresariais. “Estamos vendo uma mudança de mentalidade: a agenda climática deixou de ser setorial e passou a orientar decisões econômicas e sociais”, completou.

A COP das pessoas: inclusão social entra no centro da transição energética

O Brazil Windpower 2025 reforçou que a COP30 será a COP das pessoas — marcada pela inclusão social e pela necessidade de colocar comunidades e consumidores no centro da transição energética. Especialistas defenderam que o sucesso das metas climáticas dependerá da participação das populações vulneráveis e da integração entre energia, economia e justiça social.

Viviane Romeiro, diretora de Clima, Energia e Finanças Sustentáveis do CEBDS, destacou que a COP30 será “uma conferência de implementação com olhar humano”, voltada a garantir que políticas de transição justa cheguem à ponta. Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e enviada especial para Energia da COP30, afirmou que a energia é também instrumento de equilíbrio social, e que o Brasil tem o dever de transformar seu potencial renovável em prosperidade compartilhada.

Na mesma linha, Fernando Mosna, diretor da ANEEL, ressaltou que o acesso universal à energia precisa ser acompanhado de educação, diálogo e renovabilidade, princípios que tornam a transição mais inclusiva. A convergência entre sustentabilidade e justiça social, afirmaram os painelistas, é o que pode consolidar o Brasil como referência global em transição energética justa.

Rumo à COP 30: As Contribuições do Setor Eólico para a Agenda Climática Brasileira

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Brasil parte em posição de vantagem na transição energética, afirma Elbia Gannoum

Durante o painel “Rumo à COP30: contribuições do setor eólico para a agenda climática”, realizado nesta quinta-feira (30/10) no Brazil Windpower 2025, a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Elbia Gannoum, destacou que o Brasil parte de uma posição privilegiada para enfrentar os desafios da transição energética.

Segundo Elbia, o país construiu ao longo de mais de um século uma matriz elétrica 99% interligada e com 99,9% de atendimento da população, resultado de políticas como os programas Luz no Campo e Luz para Todos. “Enquanto o mundo ainda enfrenta o desafio de levar energia limpa às comunidades e ao setor produtivo, o Brasil já superou essa etapa e parte de uma posição confortável do ponto de vista social”, afirmou.

A executiva também ressaltou a importância de o país encarar a discussão sobre o papel do petróleo e do gás natural na economia global. “Não dá para fingir que eles não são relevantes. A transição exige diálogo, aprendizado e posicionamento — e é isso que esperamos da COP30: mostrar o Brasil no lugar que ele merece, mas também com realismo sobre nossos desafios”, disse.

Entre esses desafios, Elbia apontou a dimensão social da transição energética, tema que tem sido trabalhado pela ABEEólica e que será abordado em novas iniciativas do setor. Ela reforçou ainda a necessidade de integrar adaptação e mitigação às políticas climáticas. “Não dá mais para pensar apenas em mitigar. A temperatura do planeta já atingiu níveis que exigem adaptação — e isso tem custo. Precisamos encarar o tema de frente”, declarou.

Encerrando sua fala, a presidente da ABEEólica defendeu que a transição energética seja vista como uma grande oportunidade de negócios. “O desafio climático pode e deve ser um bom negócio. O mundo precisa entender que fazer a transição energética é rentável — e quando isso se consolidar, teremos dado um passo decisivo para vencer o desafio do clima”, concluiu.

Brasil precisa transformar protagonismo em liderança global, afirma Thiago Tomazzoli

Durante o painel “Rumo à COP30: contribuições do setor eólico para a agenda climática”, no Brazil Windpower 2025, o diretor-presidente da Statkraft Brasil, Thiago Tomazzoli, afirmou que o Brasil ocupa posição de destaque na transição energética global, mas precisa avançar para consolidar uma liderança efetiva.

“Somos um dos poucos países que combinam escala, diversidade e baixas emissões. Já temos um diferencial competitivo real, mas o desafio agora é transformar esse protagonismo em liderança”, destacou.

Segundo o executivo, a integração inteligente entre as diferentes fontes de geração é um dos pilares para esse avanço. “Precisamos construir previsibilidade e utilizar as fontes de forma mais eficiente, evitando desperdícios e garantindo estabilidade na oferta de energia”, afirmou.

Tomazzoli ressaltou que a Statkraft tem como missão global "renew the way the world is powered" e vem ampliando sua presença no Brasil com investimentos consistentes. “Nos últimos cinco anos, investimos cerca de R$ 10 bilhões em projetos que somam mais de 1,7 GW em fontes eólicas, solares e hídricas. Nosso foco agora é operar com estabilidade e eficiência, capturando novas oportunidades e entregando energia renovável com menor desperdício”, concluiu.

Armazenamento e redes são fundamentais para a estabilidade do sistema elétrico, afirma João Brito Martins

Durante o painel “Rumo à COP30: contribuições do setor eólico para a agenda climática”, no Brazil Windpower 2025, o CEO da EDP Brasil, João Brito Martins, destacou que o avanço da transição energética depende de um sistema elétrico mais flexível, estável e preparado para integrar volumes crescentes de energia renovável.

“O curtailment é um desafio crescente, não apenas no Brasil, mas em vários mercados. Ele evidencia a necessidade de investir em redes e em armazenamento para garantir resiliência e eficiência”, afirmou.

Segundo o executivo, as redes de transmissão e distribuição devem ser vistas como viabilizadoras da transição energética e assumir um papel cada vez mais ativo na operação do sistema, especialmente diante do aumento da geração distribuída e da imprevisibilidade do consumo. “A rede é o que garante a estabilidade física e financeira do setor. Sem ela, não há como expandir de forma sustentável”, disse.

Martins defendeu que o armazenamento de energia será um elemento-chave dessa nova estrutura. “É o que vai garantir segurança, resposta rápida e equilíbrio entre oferta e demanda. O Brasil ainda está começando, mas veremos projetos em escala nos próximos meses, à medida que a regulação evolua e crie incentivos adequados”, afirmou.

O executivo destacou ainda a importância de uma regulação estável e de mecanismos de precificação adequados, que incentivem o consumo inteligente e a eficiência do sistema. “Precisamos de estabilidade regulatória para assegurar o retorno dos investimentos e de políticas que estimulem o deslocamento da demanda em horários de pico. Assim teremos um sistema menos estressado, mais eficiente e preparado para crescer com renováveis”, concluiu.

Eletrificação e digitalização das redes são decisivas para a transição energética, avaliam especialistas

Durante o painel “Rumo à COP30: contribuições do setor eólico para a agenda climática”, no Brazil Windpower 2025, a diretora executiva de Renováveis da Neoenergia, Laura Porto, destacou que a eletrificação e a digitalização das redes serão determinantes para o avanço da transição energética no Brasil.

Segundo a executiva, é essencial garantir a expansão da infraestrutura elétrica e investir na qualificação de profissionais para acompanhar a transformação tecnológica do setor. “A transição energética exige capacitação em novas tecnologias, e temos apostado fortemente na inclusão feminina e multirracial para construir uma liderança mais diversa e preparada”, afirmou.

Ela também ressaltou a necessidade de acelerar a implantação de sistemas de armazenamento e redes digitalizadas, que aumentam a eficiência e reduzem vulnerabilidades do sistema elétrico. “A digitalização será fundamental para garantir eficiência e estabilidade”, destacou.

Ao comentar a fala, Roberta Cox, Policy Director do Global Wind Energy Council (GWEC), reforçou o papel do investimento privado e da cooperação entre empresas e governos. “As empresas estão acreditando no Brasil, investindo e empregando pessoas. A transição não é uma troca simples de combustível, mas um processo contínuo de ajustes e soluções, que nos levará à excelência dos sistemas energéticos”, afirmou.

Com presença em 18 estados e uma matriz 80% renovável, a Neoenergia tem ampliado investimentos em redes, geração e projetos de engenharia verde como parte de sua estratégia para impulsionar a descarbonização do país.

Nota 30 - Eletrificação da economia e estímulo à demanda por energia limpa são caminhos para a nova industrialização verde

Durante o painel “Rumo à COP30: contribuições do setor eólico para a agenda climática”, no Brazil Windpower 2025, o diretor-presidente da EDF Power Solutions, André Salgado, defendeu que o Brasil precisa avançar na eletrificação da economia e no estímulo à demanda por energia renovável para consolidar uma nova fase de industrialização verde.

Segundo o executivo, o país vive um momento de sobreoferta conjuntural de energia, mas possui condições únicas para transformar esse cenário em oportunidade. “A responsabilidade da transição energética passa também por incentivar nossos clientes — a indústria, a mobilidade elétrica — a demandar mais energia de fontes limpas. É preciso aumentar o consumo de eletricidade renovável para fortalecer a descarbonização e atrair novos investimentos”, afirmou.

Ele destacou que o Brasil reúne vantagens competitivas para receber data centers, projetos de hidrogênio verde e novas indústrias intensivas em energia, capazes de gerar produtos com maior valor agregado. “Temos potencial para atrair uma nova indústria verde, produzindo aço verde, combustíveis sustentáveis para aviação, amônia e fertilizantes, ampliando nossa participação nas cadeias globais de baixo carbono”, disse.

Salgado também ressaltou o impacto socioeconômico da energia eólica, que hoje responde por 36 GW de potência instalada e possui 80% de nacionalização da cadeia produtiva. “Grande parte dos parques está localizada em regiões de baixo desenvolvimento humano, onde a eólica gera emprego, renda e reativa a economia local. É um vetor de inclusão e crescimento regional”, completou.

Comentando a fala, Laura Porto, diretora executiva de Renováveis da Neoenergia, concordou que a demanda é a solução estrutural da transição energética. “A eletrificação da economia precisa caminhar junto com inovação, redes inteligentes e atualização tecnológica. Esse é o salto que o setor eólico pode impulsionar: transformar o Brasil de exportador de energia bruta em produtor de soluções verdes e de alto valor agregado”, afirmou.

Fonte: CanalEnergia

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