Portal de Notícias sobre o
Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

Gestão de ativos, suprimentos e aquisições: conectando estratégia, valor e sustentabilidade

25/7/2025

No setor elétrico, a área de suprimentos e aquisições têm papel crucial e determinante para o sucesso do processo de ciclo de vida dos ativos. Tradicionalmente vista como uma área de apoio, essa função passa a ser reconhecida como participativa na construção do valor dos ativos, especialmente quando inserida numa abordagem de gestão que considera não apenas o bem adquirido, mas os impactos econômicos, operacionais, sociais e ambientais associados à sua aquisição e desempenho ao longo do tempo. A gestão de ativos, conforme definida na norma ISO 55000, é a “atividade coordenada de uma organização para realizar valor a partir dos ativos”. Isso significa que cada decisão de compra, contratação ou fornecimento é, na prática, uma decisão estratégica com impactos diretos sobre o custo total de propriedade, o desempenho operacional e o nível de risco da companhia. Quando a área de suprimentos atua alinhada à gestão de ativos, a empresa deixa de apenas adquirir bens e serviços e passa a investir conscientemente em valor de longo prazo. A adoção da gestão de ativos representa uma verdadeira transformação cultural. Não se trata apenas de implementar ferramentas ou processos, mas de mudar percepções, comportamentos e a forma como decisões são tomadas em todos os níveis da organização. Nesse processo, liderança e governança são essenciais para garantir que as áreas de suporte, como suprimentos, estejam conectadas com os objetivos de longo prazo da companhia e as decisões tomadas com foco no cliente: operações. Isso exige que as equipes envolvidas em contratações e aquisições passem a compreender e aplicar conceitos como ciclo de vida dos ativos, riscos associados à cadeia de suprimentos, custo total de propriedade (TCO) e critérios de sustentabilidade técnica, econômica e ambiental. Assim, o processo de aquisição deixa de ser apenas uma negociação de preço e prazo, e passa a incorporar critérios técnicos e estratégicos, como confiabilidade, vida útil, manutenção preditiva e disponibilidade futura. Ao integrar suprimentos à lógica da gestão de ativos, a organização fortalece a sua capacidade de gerar valor em cada etapa do ciclo de vida dos ativos — desde a especificação técnica até o descarte ou substituição. Isso implica: Lílian Ferreira Queiroz é engenheira eletricista, Membro do Cigré, ABGEA e ABDIB, especialista em operação, manutenção, confiabilidade e gestão de ativos. Atualmente, é Diretora de Gestão de Ativos da Transmissão da Eletrobras Gestão de ativos N • Escolher fornecedores com histórico comprovado de desempenho; • Adotar critérios técnicos e de risco no processo de compras; • Planejar aquisições com base na criticidade dos ativos; • Estabelecer contratos com cláusulas orientadas à performance e confiabilidade; • Acompanhar e medir os resultados pós-compra, fechando o ciclo da gestão de ativos. A integração entre engenharia, operação, manutenção, inovação financeira e suprimentos é uma das alavancas mais potentes para transformar a aquisição de materiais e serviços em uma atividade estratégica. Essa sinergia contribui diretamente para a resiliência operacional, a redução de falhas e otimização de investimentos. O maior desafio para a adoção plena da gestão de ativos em suprimentos está na mudança de cultura e mentalidade. A área precisa se posicionar como agente de transformação, preparada para atuar com visão sistêmica, capacidade analítica, gestão de riscos e sensibilidade às necessidades operacionais. Desta forma, os ganhos são significativos: eficiência na alocação de recursos; melhoria contínua no desempenho dos ativos; fortalecimento da governança; e maior transparência nos processos decisórios. Isso contribui, não apenas para os resultados financeiros da empresa, mas também para a construção de uma infraestrutura mais segura, sustentável e preparada para o futuro. No setor elétrico, onde os ativos são intensivos, complexos e estratégicos, a gestão de ativos deve ser tratada como um vetor de inovação e sustentabilidade. Sua implementação na área de suprimentos e aquisições é essencial para garantir que cada decisão de compra esteja alinhada com o propósito organizacional, a longevidade dos ativos e a entrega de valor à sociedade. Ao assumir esse papel, suprimentos deixa de ser apenas uma área operacional e passa a ser um ator chave na governança corporativa e na construção de um setor elétrico mais eficiente, seguro e resiliente.

Resumo das Notícias

2/7/2025

- USINAS DA ‘CORRIDA DO OURO’ (geração)

Geradores beneficiados pela MP 1212 com a prorrogação adicional do prazo para acesso ao desconto nas tarifas de uso da rede poderão postergar o início de vigência dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão por até 36 meses. Eles terão, no entanto, de pagar um encargo progressivo, que será aplicado a cada mês do período de postergação solicitado pelo empreendedor, segundo resolução aprovada nesta terça-feira (01/07) pela diretoria da Aneel.

>Saiba mais na matéria “Usinas da ‘corrida do ouro’ poderão prorrogar CUST por 36 meses”: https://bit.ly/3TSkZpL

- REAJUSTES TARIFÁRIOS (distribuição)

A Aneel estabeleceu dois critérios para a avaliação do pedido de adiamento de reajustes tarifários pelas distribuidoras. Serão considerados elegíveis ao diferimento total ou parcial de processos com índice inferior a -1,5% ou superior a 12,1%, ou que apresentem diferença entre o resultado do processo atual e a previsão do índice para ano seguinte superior a 13,6%.

>Continue a leitura em “Aneel aprova critérios para diferimento de reajustes tarifários”: https://bit.ly/4lfR1s6

- EVENTOS (CanalEnergia)

Energy TechTALKS 2025 oferecido pela GE Vernova

Data: 3 de julho

Local: Online via Zoom  

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/ETT-GE-Vernova

Meetup CanalEnergia + GESEL | Baterias: Perspectivas para o Armazenamento de Energia

Data: 8 de julho

Local: Online via Teams

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/11meetup-canalenergia

Gostou deste conteúdo?

FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DA VOLTS By CANALENERGIA – 165ª edição de 01/07/2025

2/7/2025

EXCLUSIVO

“Esqueça o que se sabe hoje sobre distribuição de energia no Brasil. Além do processo da renovação das concessões em andamento, se tudo o que a MP 1300 promete de fato acontecer, em cerca de cinco anos, as companhias terão um perfil bastante diferente. Essa é a futura realidade que o subeditor Maurício Godoi convida o leitor a explorar na reportagem especial desta semana do CanalEnergia. Com a abertura total do mercado livre no final de 2027, entre outros pontos, as distribuidoras deixarão o modelo de "price cap" para focar na gestão aprimorada das redes e na oferta de diversos serviços, com remuneração via "revenue cap", atrelada à disponibilidade de ativos. A digitalização das infraestruturas em uma década, com a ampla adoção de medidores inteligentes, será fundamental para promover a visibilidade de dados e oferecer maior autonomia do consumidor. A separação entre a comercialização de eletricidade e o serviço de "fio" habilitará as concessionárias a operar como Gestoras de Sistemas de Distribuição (DSO). Adicionalmente, fornecerão serviços de valor agregado, como a gestão de carga para "prosumidores" e o gerenciamento de veículos elétricos.”

ECONOMIA

“Ainda que com fôlego financeiro comprometido e expediente prejudicado, as reuniões públicas da diretoria da Aneel sempre rendem muita notícia. Na última sessão, mesmo com votos favoráveis das relatoras Ludimila Silva e Agnes da Costa, que foram acompanhados pelo diretor Daniel Dana, o diretor Fernando Mosna optou por pedir vistas dos processos que tratam da prorrogação antecipada das concessões da Enel Rio e da Equatorial Pará..

As distribuidoras, aliás, segundo portaria do MME (Ministério de Minas e Energia), terão prazo de dez anos para alcançar metas de digitalização. Entre os objetivos diversos, a ideia é também favorecer a aguardada abertura geral do mercado livre de energia.

Já do lado da transmissão, más notícias para a MEZ Energia. A agência reguladora rejeitou em última instância os recursos apresentados e manteve a recomendação de caducidade de cinco concessões da companhia.”

POLÍTICA

“O bate-boca em torno da libertação de parte dos jabutis embutida na lei do marco das eólicas offshore continua agitando Brasília. A derrubada dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional contribuiu para azedar ainda mais a crise política entre o Executivo e o Legislativo. O governo atacou duramente a decisão dos congressistas, no que foi acompanhado por entidades que partilham a previsão de que as tarifas de energia vão disparar, mas criticado por outras associações que apoiam firmemente a manutenção dos jabutis. O resultado disso tudo é um impasse que há muito não se via. A temperatura esquentou de tal forma que o presidente do Senado falou em “campanha de desinformação”, ao garantir que a contratação compulsória de usinas e a prorrogação do Proinfa não trarão aumento tarifário. Em meio a esse climão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitiu que o fatiamento da proposta de reforma do setor, com a votação em separado das mudanças na tarifa de baixa renda, é uma alternativa para tentar salvar a principal medida da MP 1300.”

CONSUMO E COMPORTAMENTO

“Não deu outra! Como já era de se esperar, a bandeira vermelha patamar 1 contribuiu para que Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentasse alta de 0,26% em junho. Foi 0,10% menor que registrado em maio, mas a tarifa de energia estragou a festa. De todos os nove grupos avaliados, sete tiveram alta, sendo Habitação o mais alto com 1,08%. Dos itens que compõem esse grupo, destaque para a conta de luz residencial, principal impacto individual. A Thymos Energia, por falar nisso, calculou o reajuste médio nas tarifas em 2,64% neste ano, com maiores altas nas regiões Sul e Norte.”

ENERGIA EÓLICA

“Mesmo aos trancos e barrancos, o Brasil ultrapassou a Espanha e alcançou 35 GW de capacidade instalada em energia eólica, assumindo a quinta posição no ranking global de geração eólica onshore. O avanço reforça o papel do país com uma das principais potências em energia renovável e abre caminho para a exploração da energia eólica offshore, próxima fronteira do setor. Esse avanço se deve a um conjunto de políticas públicas, programas de incentivo e leilões bem estruturados, segundo avalia Matheus Noronha, Head de Energia Eólica Offshore da ABEEólica.”

ACESSO BÁSICO À ELETRICIDADE

“Quase 92% da população mundial já tem acesso básico à eletricidade, segundo o relatório “Tracking SDG 7: The Energy Progress Report 2025“, divulgado pela Irena e outras entidades como a Agência Internacional de Energia (AIE) e o Banco Mundial. Beleza! Só que, apesar do avanço registrado desde 2022, mais de 666 milhões de pessoas ainda vivem sem energia elétrica, indicando que o ritmo atual é insuficiente para alcançar o acesso universal até 2030, meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).”

LUTO DA ANEEL

“O bloqueio de R$ 38,6 milhões em recursos da Aneel bate fundo no dia-a-dia da agência. De cara já levou à interrupção de diversos serviços e ainda obrigou a autarquia a readequar o horário de expediente. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a reunião de diretoria da última terça-feira, foi aberta com uma manifestação da Associação dos Servidores da Aneel (Asea), alertando para os impactos do corte sobre serviços essenciais e da dispensa de 145 profissionais

terceirizados da área de tecnologia da informação. “O clima na agência é de luto,” resumiu o representante da Asea, Benedito Cruz Gomes. A própria entidade também enviou ofício aos ministérios da Fazenda e do Planejamento, solicitando desbloqueio de recursos. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, por sua vez, solicitou a devolução de servidores cedidos ao MME, à EPE e a Itaipu Binacional. Na lista estão o secretário executivo-adjunto da pasta, Fernando Colli, o secretário de Energia Elétrica, Gentil Nogueira Jr, e o presidente da EPE, Thiago Prado.”

Fonte: VOLTS By CANALENERGIA – 165ª edição de 01/07/2025

Gostou deste conteúdo?

FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DA VOLTS By CANALENERGIA – 164ª edição de 24/06/2025

1/7/2025

EXCLUSIVO

“Bastante concorrido, deu o que falar o estúdio montado pelo CanalEnergia, lá no ENASE 2025. Pelos microfones comandados pelo subeditor Maurício Godoi, passaram executivos, consultores e especialistas. Rui Chammas, CEO da ISA Brasil, falou sobre como a empresa prepara suas redes elétricas, frente mudanças climáticas. Nessa vibe, Pedro Regoto, meteorologista da Climatempo revelou que o país deve enfrentar uma onda calor por volta de agosto. Já Alexandre Viana, CEO da consultoria Envol, está com um pé atrás com relação a universalização do serviço de energia elétrica no Brasil. Segundo ele, isso dificilmente acontecerá até 2028. Outro Vianna, o Luiz Fernando, VP de Relações Institucionais do Grupo Delta Energia, avisou que a MP 1300 é apenas o início da reestruturação do setor elétrico nacional!

Mudando de assunto, olha só: pequeno só no nome, mas gigante nas iniciativas, o Piauí é um estado sempre à frente quando se trata de pioneirismos. O repórter Pedro Aurélio Teixeira foi conhecer de perto toda essa vibração e é o autor da reportagem especial desta semana do CanalEnergia. Com 6,8 GW de capacidade eólica e solar instalada, o Piauí aposta fortemente no hidrogênio verde, com megaprojetos da Solatio (11 GW) e da Green Energy Park (10,8 GW) no Parnaíba, distante 337 km da capital Teresina. Esses projetos enfrentam desafios de conexão à rede e demandam expansão da transmissão. O governador Rafael Fonteles atua para superar os desafios do "curtailment" e garantir esses investimentos.”

ECONOMIA

“E não é que o CEO da Envol, Alexandre Viana, deve estar com toda a razão. Pelo andar da carruagem, o governo tem pela frente um baita desafio no trabalho de universalização. Pelo menos é o que aponta um novo levantamento do MME sobre o que falta fazer. Cerca de 1,2 milhão de pessoas ainda esperam pelos benefícios do programa Luz para Todos.

Enquanto isso, o negócio é garantir que as distribuidoras continuem executando o seu trabalho. Por isso, na reunião pública da semana passada a Aneel, recomendou ao MME a prorrogação das concessões da RGE Sul e Energisa MS. Na reunião de hoje, o colegiado da agência deve aprovar a recomendação de prorrogação antecipada das concessões de Enel Rio e da Equatorial Pará. A Neoenergia, a propósito, apresentou plano de investimentos da ordem de R$ 952 milhões para Pernambuco. Já a Enel-SP garante que vai destinar R$ 10,4 bilhões para modernizar a rede até 2027.

Do lado da energia não-renovável, mas ainda indispensável, a notícia que bombou na semana é que a produção de gás natural em regime de partilha chegou a 6,36 milhões de m³ por dia em abril. O resultado representa um crescimento de 125,8% em relação a março e foi impulsionado pela melhoria na eficiência operacional do campo de Búzios. E um estudo da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas) afirma que o setor de óleo e gás pode reduzir emissões mesmo aumentando produção. Ambientalistas, certamente, vão ficar atentos a essa previsão.”

POLÍTICA

“Lembra dos jabutis embutidos na Lei 15.097/2025 que consolida as regras para a instalação dos projetos eólicos offshore no Brasil? Pois é, o Congresso Nacional libertou uma boa parte deles, que, por bem, o governo havia trancafiado, temendo impactos tarifários terríveis. Isso aconteceu na terça-feira passada, 17. Entre os vetos rejeitados, voltaram a ganhar vida a contratação de 4,9 GW em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), 250 MW provenientes de hidrogênio líquido (a partir de etanol) e 300 MW de eólicas na Região Sul. Além disso, foram prorrogados, por 20 anos, os contratos do Proinfa. Inconformadas, várias entidades do setor imediatamente manifestaram forte preocupação. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) estimou um aumento de R$ 197 bilhões na conta de luz nos próximos 25 anos, o equivalente a 3,5%. A entidade alertou ainda para a potencial inconstitucionalidade e para a questão do aumento da sobreoferta de energia. Já a Abradee também lamentou o impacto nas tarifas, reforçando a “penalização injusta aos consumidores”. Em resposta, o governo federal sinalizou que uma nova Medida Provisória será encaminhada para equalizar esses custos adicionais e evitar repasses à população. Então ficamos assim, a MP 1300 veio com uma engenharia danada para dar uma aliviada na alta das tarifas aos consumidores de baixa renda, mas agora vamos precisar de mais uma MP para tentar evitar contas ainda mais salgadas.”

CONSUMO E COMPORTAMENTO

“E por falar em tarifas, após muitas idas e vindas, a Aneel conseguiu, finalmente, chegar a uma conclusão sobre o reajuste da Light. A diretoria aprovou uma redução média de 1,67%, com efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 0,52% na alta tensão e de -2,52% na baixa tensão. Para chegar ao índice final, o colegiado da agência discutiu diferentes propostas, com três pedidos de vistas que atrasaram a aplicação do reajuste previsto originalmente para 15 de março último. Aproveitando o embalo, a Aneel autorizou aumento de 12,4% para a RGE Sul e de 3,6% para Energisa Minas-Rio. E não parou por aí. A Copel fez jus a um reajuste médio de 2,02%.”

LIMPEZA DE PAINEIS SOLARES

“Não são somente os automóveis que têm direito a uma limpeza ecológica que evita o uso de água. A Engie Brasil e a startup Solar Bot desenvolvem um sistema que realiza limpeza a seco de painéis solares. E mais: sem a necessidade de intervenção humana. É tudo automático. Serão investidos R$ 3,56 milhões no projeto iniciado este ano e que conta com previsão de término para outubro de 2026. Lembrando que o acúmulo de sujeira nesses equipamentos pode reduzir a geração de energia em até 15%. Usina limpa, usina saudável!”

TENDÊNCIA DE AUMENTO DE CURTAILMENT

“Ganhos de um lado e perdas do outro lado. Um novo estudo publicado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mostra tendência de aumento na ocorrência de curtailment por razões energéticas, podendo chegar a representar cerca de 96% do total dos cortes nos próximos ano. Isso, independentemente da capacidade de transmissão do sistema. Se todas as usinas que atualmente possuem CUST (Contrato de Uso do Sistema de Transmissão) efetivamente entrarem em operação, estima-se que o curtailment médio pode representar mais de 10% para os aerogeradores e ultrapassar 20% para as os painéis fotovoltaicos até 2029.”

O SETOR QUER BESS!

“Chegou a hora! Não dá mais para esperar! O mercado está ansioso demais, até porque, como já falamos aqui na Volts, o curtailment vem devorando a receita das empresas de geração renovável. Baterias, já! O risco de adiamento do Leilão de Reserva de Capacidade destinado à contratação de armazenamento de energia levou quatro associações a divulgarem uma carta conjunta destinada ao MME e ao Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio. Absae, Absolar, ABGD e ABEEólica entendem que as baterias atribuem confiabilidade, nova capacidade de potência com menor custo global, reduzem perdas no sistema e ampliam o aproveitamento das renováveis. É só vantagem! No texto manifestam sua preocupação com o tema e reforçam a importância de decisões estratégicas que garantam a modernização, segurança e competitividade do setor elétrico nacional.”

Fonte: Canal Energia

Gostou deste conteúdo?

OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

1/7/2025

Enio Verri: Itaipu é a bateria do sistema: https://bit.ly/4497xnx

“Diretor-geral de Itaipu Binacional acredita em revisão do anexo C ainda esse ano, minimiza fala de secretário norte-americano e quer dar recado de sustentabilidade na COP 30”.

Élbia Gannoum: COP do Brasil será a do engajamento das pessoas: https://bit.ly/3G4XGpL

“A enviada especial para o setor de Energia na COP 30 falou sobre a interlocução entre a sociedade civil nessa que deverá ser conhecida como a COP da implementação”.

Bow-e deve triplicar faturamento e vê abertura de mercado ajudando a GD: https://bit.ly/4nuyrOk

“Depois de crescer 7,51 vezes no primeiro trimestre entendendo ao desafios de comunicação e educação com os clientes, negócio de gestão de créditos de energia do Grupo Bolt prevê expansão mesmo no cenário de sobreoferta de energia”.

Fonte: Canal Energia

Gostou deste conteúdo?

Resumo das Notícias

1/7/2025

- MEGAPROJETO DE TRANSMISSÃO (expansão)

A State Grid Brasil lançou oficialmente nesta segunda-feira (30/06), em Silvânia, Goiás, o marco inicial das obras da primeira estação conversora do projeto de transmissão Graça Aranha-Silvânia. O empreendimento leiloado em 2023 tem investimento estimado em R$ 23 bilhões e vai escoar energia de centrais eólicas, solar e hidrelétricas da região Nordeste para o Centro-Oeste do país.

> Saiba mais na notícia “State Grid inicia obras de megaprojeto de transmissão de R$ 23 bilhões”: https://bit.ly/4ltLrBP

- DIVISÃO DA CONTA DO CURTAILMENT (geração)

A Associação Brasileira de Geração Distribuída diz não ser correto dividir a conta do curtailment com a geração distribuída. A associação lembra que há algumas ameaças de incluir a modalidade no rateio dos valores, mas defende que a avaliação jurídica é de que não deve ser incluída, nem em termos físicos quanto contábeis, pois há outras modalidades que também reduzem a demanda e não estão sendo consideradas.

> Leia mais em “Dividir a conta do curtailment com a GD não faz sentido, defende ABGD”: https://bit.ly/3I9CsaI

- ALIANÇA PELA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (negócios e empresas)

Três anos após a sua fundação e R$ 332 milhões investidos em ações para o tema, a Aliança pela Mobilidade Sustentável – iniciativa liderada pela 99 em prol da mobilidade elétrica – vê na falta de coordenação entre governo, empresas e sociedade o maior desafio para a expansão da eletromobilidade no país. De acordo com Thiago Hipólito, Diretor Sênior de Inovação da 99, o assunto deve ser regulado com previsibilidade e deveria ser um eixo no Plano Nacional de Mobilidade Urbana. Para ele, faltam incentivos fiscais claros e duradouros, além de um estímulo para retrofit de infraestrutura. “Como garantir que prédios residenciais ou estacionamentos públicos se preparem para abrigar pontos de recarga?”, indaga.

> Continue a leitura na matéria “Aliança pela Mobilidade Sustentável celebra três anos e investimentos de R$ 332 milhões”: https://bit.ly/46pl7Vh

- EVENTOS (CanalEnergia)

Energy TechTALKS 2025 oferecido pela GE Vernova

Data: 3 de julho

Local: Online via Zoom  

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/ETT-GE-Vernova

Meetup CanalEnergia + GESEL | Baterias: Perspectivas para o Armazenamento de Energia

Data: 8 de julho

Local: Online via Teams

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/11meetup-canalenergia

Gostou deste conteúdo?

Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

Soluções no Setor Elétrico

Nossa expertise no Setor Elétrico é resultado de diversos projetos executados por nossos profissionais em empresas de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização.

Por que escolher a TATICCA?

O objetivo de nosso time é apresentar insights relevantes para o seu negócio e apoiá-lo em seu crescimento!

  • Equipe personalizada para cada projeto

  • Adequação caso a caso

  • Abordagem flexível

  • Envolvimento de Executivos Sêniores nos serviços

  • Expertise

  • Independência

  • Recursos locais globalmente interconectados

  • Equipe multidisciplinar

  • Capacitação contínua

  • Métodos compartilhados com os clientes

  • Amplo conhecimento dos setores

  • Mais modernidade, competência, flexibilidade, escalabilidade e foco no cliente

Nossa equipe

Profissionais especialistas no setor elétrico
Você possui alguma dúvida?

Envie-nos uma mensagem

por favor, preencher o campo.

Obrigado por entrar em contato! Recebemos sua mensagem e em breve retornaremos!
Infelizmente não foi possível enviar sua solicitação, tente novamente mais tarde.