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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

AULÃO VOLTS - MP1304: A nova república da energia

12/11/2025

CONSUMIDORES PODERÃO ESCOLHER SEU FORNECEDOR DE ENERGIA

21/8/2025

Por Robson Santos - Linkedin

60 milhões de lares poderão escolher seu fornecedor de energia a partir de dezembro de 2027

Segundo a Veja, será a maior abertura de mercado regulado da história do Brasil.

Como executivo com mais de 15 anos de experiência em regulação econômica e comercialização de energia, identifico três pontos críticos nessa transição:

1. Impacto direto no bolso

Para uma família que gasta R$ 200 por mês, uma redução entre 16% e 30% pode significar até R$ 720 ao ano. Multiplicado por 60 milhões de lares, o impacto é bilionário.

2. Desafio regulatório decisivo

Após coordenar áreas de tarifas, CVA e leilões, sei que a criação do Supridor de Última Instância (SUI) será determinante. Sem essa rede de segurança, há risco real de descontinuidade no fornecimento para consumidores vulneráveis.

3. Oportunidade de transformação do setor

Com 70% da energia renovável circulando no mercado livre, surgirão novas frentes como energia solar compartilhada, integração com soluções IoT e modelos avançados de eficiência energética.

O alerta: se 60% a 70% dos consumidores migrarem rapidamente e a infraestrutura não acompanhar, poderemos repetir problemas já observados em outros países.

Pergunta ao setor: como garantir que essa abertura gere valor real para o consumidor final, e não apenas para grandes players? Essa transição exigirá visão estratégica e execução técnica — combinação que venho aplicando em projetos que somam mais de R$ 950 milhões em impacto positivo para o setor elétrico.

Referência: “Brasil se prepara para abertura total do mercado livre de energia”, Veja, Jul/2025.

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Resumo das Notícias de Hoje

20/8/2025

- BATERIAS (política)

A Aneel afirmou que a inserção de baterias pode começar a ser empreendida no país mesmo antes da conclusão da regulação da tecnologia. De acordo com o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, a Agência deverá encaminhar um ofício ao Ministério de Minas e Energia, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico e à Empresa de Pesquisa Energética “dando conforto” para esse tipo de contratação em leilões e como parte integrante das concessões de transmissão.

> Saiba mais na notícia “Leilão de baterias pode vir antes da plena regulação, diz Sandoval Feitosa”: https://bit.ly/4ly22Et

- APROVAÇÃO DOS INDICADOS PARA ANEEL E ANP (política)

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou nesta terça-feira, 19 de agosto, os indicados pelo governo para as diretorias das Agências Nacionais de Energia Elétrica e de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Os nomes agora serão apreciados pelo plenário do Senado.

> Continue a leitura em “Comissão do Senado aprova indicados para Aneel e ANP”: https://bit.ly/41dQcYP

- LEILÃO DE TRANSMISSÃO DE 2026 (expansão)

A Aneel abriu a Consulta Pública 028/2025 até 19 de setembro para discutir o edital do primeiro Leilão de Transmissão de 2026. O certame está marcado para 27 de março na sede da B3 e aponta para R$ 3,31 bilhões em investimentos entre cinco lotes em 12 estados. Assim, é prevista a construção e manutenção de 661 km em linhas novas e seccionamentos, além de 2.400 MVA em capacidade de transformação e cinco compensações síncronas.

>Leia mais na notícia “Edital do leilão de transmissão de 2026 entra em consulta pública”: https://bit.ly/4mQUXQ7

- EVENTOS (canalenergia)

MEETUP | Resgatando a racionalidade: Como organizar o setor elétrico 20 anos após a última reforma

Data: 27 de agosto

Local: Online via Teams

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/12meetup-canalenergia

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Aneel recomenda prorrogação de concessão da Enel RJ: https://bit.ly/4lCW7hc

Diretor Fernando Mosna teve voto vista vencido pela maioria do colegiado.

Aneel diminui multa da Neoenergia Pernambuco para R$ 10,6 mi: https://bit.ly/47BOYKG

Penalidade decorre de fiscalização em 2023 relacionada à aplicação de regras no processo de apuração de irregularidades na medição.

Tarifas da Celesc terão aumento médio de 13,5%: https://bit.ly/3Ji5eXp

Variação dos custos de Parcela A contribuiu para efeito médio em 9,35%, enquanto Parcela B foi responsável por 2% no processo de revisão tarifára.”

Fonte: CanalEnergia

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EXCLUSIVO

19/8/2025

EXCLUSIVO

Com o curtailment tirando o sono dos executivos das companhias de geração renovável e os alertas insistentes sobre a questão da escassez de potência, o SIN (Sistema Interligado Nacional) é o foco da vez. Em meio a esse climão, a corresponde Sueli Montenegro foi atrás de ouvir não só quem acompanha de perto esse cenário, como também quem tem a “faca e o queijo na mão” para tentar melhorá-lo. O resultado está na ampla reportagem especial desta semana do CanalEnergia. A boa notícia é que há uma franca expansão pela frente. Novos leilões estão previstos para 2026/2027. Thiago Prado, presidente da EPE, ressalta a urgência de infraestrutura para conectar fontes variáveis e assegurar a potência necessária, além de atender as grandes cargas que entram na rede. Projetos foram antecipados para sincronizar com eólicas e solares. Já, Mário Miranda, presidente da Abrate, destaca que o fluxo do Nordeste deve dobrar até 2030, exigindo um significativo incremento de capacidade de transmissão e apoio na mitigação do curtailment. Tudo bem, tudo bacana, mas o duro mesmo, segundo especialistas, é resolver a falta de carga.

ECONOMIA

Falando um pouco do passado, porque no Brasil até isso é incerto, o STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu que as distribuidoras de energia precisam devolver aos consumidores de energia os valores pagos a mais pela incidência de ICMS na base de cálculo de PIS e Cofins. Isso vem de longe e a decisão demorou anos. A restituição vai levar anos também: uma década se nada mudar. Mas as concessionárias ainda estão lutando pela posse de uma fatia maior desse bilionário bolo tributário embolorado, porque o que já prescreveu a elas pertence, defendem. É sentar e esperar mais um pouco pra ver no que vai dar.

Em outra instância, a do TCU (Tribunal de Contas da União), a ordem foi para validar a liquidação financeira do leilão do GSF. Houve cautelar para suspender etc., mas a corte mandou deixar pra lá a história da taxa de desconto. Isso porque, “ao fim e ao cabo” como dizem os juristas, o resultado – de R$ 1,34 bilhão - acabou revelando índices de WACC inferiores aos previstos na MP 1300 e na Portaria do MME. Sim, ok, ambos eram divergentes, e, portanto, passíveis de questionamento. O que interessa agora é que já a bola volta para a Aneel, onde as extensões das concessões serão definidas.

Em outra decisão, o TCU, sem maior cerimônia, mandou que o MME faça uma reestruturação na Nuclep. Isso, aquela estatal criada originalmente para fabricar reatores. O prazo é de 360 dias para cumprir a ordem ou então justificar o atual perfil da empresa, o que terminar antes. Na visão do TCU, a Nuclep não está alinhada com os objetivos estratégicos do Brasil. Sem se falar que o controle da custos é considerado ineficiente.  Bem preocupante.

Já para os lados da State Grid é só alegria. O Ibama emitiu a licença prévia para o mega linhão de 1.600 km, que será construído entre Graça Aranha (MA) e Silvânia (GO). A obra é a “menina dos olhos” do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Não é para menos. O projeto, em corrente contínua (800 kV), está orçado em R$ 18 bilhões e deve dar uma boa aliviada no escoamento da energia renovável gerada no Nordeste. Mas, só lá pra 2027/2029, se tudo der certo.

POLÍTICA

O mercado está à base de Rivotril nos últimos dias. Tudo por causa do clima de tensão e incerteza criado em torno dos repetidos adiamentos na instalação da comissão mista que deve analisar a Medida Provisória 1300/2025 no Congresso Nacional. Com prazo de validade até 17 de setembro, a MP, que tem a justiça tarifária e abertura de mercado como alguns dos pontos críticos, enfrenta menos de um mês útil para debate e votação. Entidades como o Inel (Instituto Nacional de Energia Limpa) criticam a falta de tempo hábil, alertando para o risco iminente de caducidade e suas graves consequências. O senador Marcos Rogério (PL-RO) e o presidente do FASE, Mário Menel, também expressam preocupação com a complexidade das quase 600 emendas e a necessidade de mobilização do governo.

CONSUMO E COMPORTAMENTO

Não deu outra. Com Bandeira Amarela, seguida da Bandeira Vermelha Patamar 1, o resultado da inflação no Brasil nos primeiros 7 meses de 2025 só podia dar ruim. Em julho, o IPCA subiu um pouquinho, com registro de 0,26% em relação a 0,24%, em junho. Mas foi a tarifa de energia elétrica que, decididamente desequilibrou a balança no período, segundo análise do IBGE. Com alta de 10,18% no ano, a energia elétrica residencial tem, claro, pesado no bolso das famílias. E pra quem ainda tem alguma dúvida, a Aneel alterou de 3,5% para 6,3% a projeção de efeito médio sobre as tarifas de energia no Brasil.

ENERGIA SOLAR

E apesar da falta de carga e do curtailment comendo solto, o pessoal da energia solar ainda tem o que comemorar.  A fonte acaba de atingir a marca de 60 GW de potência operacional no Brasil. De acordo com balanço da Absolar, o resultado soma geração própria, via pequenos e médios sistemas (42,1 GW), e as grandes usinas (17,9 GW). Assim, a representação na matriz elétrica sobe para 23,5%, consolidando-se como a segunda maior.

DESCRUZAMENTO DE PARTICPAÇÕES

Foco de uma recente operação de descruzamento de participações, entre Copel e Eletrobras, a situação física da usina Colíder (MT-300 MW) é preocupante. A Eletrobras mudou para “Alerta” o nível de segurança da barragem, devido ao rompimento de um dos drenos. Segundo a agência reguladora, não há risco para a estabilidade da estrutura. O nível do reservatório teve que ser rebaixado para uma melhor avaliação da situação. A Eletrobras, atual controladora, informou que essa operação está em curso.

Fonte: Canal Energia

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Resumo das Notícias de Hoje

19/8/2025

- CARREGAMENTO PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS (expansão)

Um estudo da Wood Mackenzie aponta que a infraestrutura de carregamento para Veículos Elétricos (VEs) deve atingir 206,6 milhões de pontos em todo o mundo até 2040. De acordo com a previsão, o incremento anual pode acontecer numa taxa de 12,3%, a partir de 2026.

> Saiba mais na matéria “Pontos de carga para VEs devem subir para 206,6 mi até 2040”: https://bit.ly/45ELh4f

- MERCADO DE TRABALHO DA GD (geração)

As empresas que atuam no mercado de Geração Distribuída (GD) no Brasil devem contratar cerca de 109 mil novos profissionais em 2025. A perspectiva aparece num estudo da consultoria RH Renováveis, que aponta as áreas comerciais, de vendas e marketing angariando os principais cargos em oferta.

> Continue a leitura em “GD deve contratar 109 mil profissionais ainda esse ano”: https://bit.ly/45HMGY7

- EVENTOS (canalenergia)

MEETUP | Resgatando a racionalidade: Como organizar o setor elétrico 20 anos após a última reforma

Data: 27 de agosto

Local: Online via Teams

Horário: 10h

Inscrições: https://bit.ly/12meetup-canalenergia”

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Cemig vê renovação de UHEs por cotas com bons olhos: https://bit.ly/45mUfEC

Modelo de concessão proposto e encaminhado ao Ministério de Minas e Energia pela Aneel poderá acontecer com Sá Carvalho e outras duas usinas da empresa.

CPFL destaca renovação de concessões e desafio do curtailment como prioridades: https://bit.ly/4mmHekf

Gustavo Estrella foi enfático ao classificar o curtailment como o grande tema do setor hoje.

White Martins aposta em H2V e mira expansão no Sudeste: https://bit.ly/4oIXHkt

Empresa investe em nova unidade em SP, com parte da produção destinada à indústria de vidro e o restante voltado ao mercado regional.

White Martins investe em renováveis e prepara planta de biometano: https://bit.ly/45otMGF

Empresa já conta com 42% da energia consumida no Brasil vinda de fontes limpas.

Fonte: CanalEnergia

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FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DO ELECTRA ENERGY/CLIPPING – edição 16/2025 de 15/08/2025

18/8/2025

Leilão da CCEE destrava R$ 793 mi no mercado, mas mantém passivo de R$ 340 mi

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que arrecadou R$ 1,34 bilhão na quarta-feira (13) com a liquidação financeira extraordinária do Mercado de Curto Prazo (MCP), resultado do leilão feito no início do mês para negociar o passivo de usinas hídricas relativo ao risco hidrológico. Apesar dessa arrecadação, o leilão destrava R$ 793 mi no mercado, mas mantém passivo de R$ 340 mi.

Demora para instalar comissão da MP da reforma do setor elétrico preocupa Ministério de Minas e Energia

A instalação da comissão mista da MP 1.300/2025 foi cancelada e não há nova data. A MP, válida até 17 de setembro e com 598 emendas, prevê Tarifa Social ampliada, Programa Luz do Povo, mudanças no rateio de encargos, abertura total do mercado livre e criação do supridor de última instância. O setor teme caducidade e alerta para risco de instabilidade regulatória caso seja aprovada sem debate técnico.

Secretaria do MME define garantia física para PCHs e solares

A Secretaria de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) definiu os montantes de garantia física de energia para CGHs e PCHs do leilão A-5, marcado para 25 de agosto, além de solares. O certame promoverá contratação de energia para entrega em 1º de janeiro de 2030 e tem 3 GW cadastrados. São 184 projetos de PCHs (2.592 MW), 50 de CGHs (138 MW) e sete hidrelétricas (269 MW). Em MG, foram definidos 7,9 MW médios (UFVs GSII Solar 1 e 2), 9,7 MW médios (UFV GSII Solar 3) e 13,7 e 13,8 MW médios para as UFVs Boa Sorte 9 e 23, respectivamente.

Uso de energia renovável nas residências brasileiras foi de 71.86% em 2024

Em 2024, o setor residencial brasileiro atingiu um índice de renovabilidade de 71,8% em sua matriz energética, conforme o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As residências foram responsáveis por quase 80% do consumo nacional de energia solar térmica, enquanto o setor comercial respondeu por 17,4% e a indústria por 3,1%. O Ministério de Minas e Energia (MME) considera esse resultado como evidência do avanço do país na adoção de fontes limpas, reforçando o compromisso com a transição energética.

Aneel eleva projeção e estima que tarifas de energia devem subir 6,3% em média em 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) elevou a projeção de reajuste médio da energia em 2025 de 3,5% para 6,3%, acima da inflação. O aumento reflete o orçamento da CDE de R$ 49,2 bilhões, incluindo subsídios para geração distribuída, despesas da CCC e Tarifa Social. A devolução de créditos do PIS/Cofins e decisões do STF podem afetar futuros reajustes. A bandeira tarifária segue vermelha, patamar 2, no mês de agosto.

Combate à ‘cultura do furto de energia’ é um dos principais desafios do setor, diz Abradee

O furto de energia gerou R$ 10,3 bilhões de custo aos consumidores em 2024 e atingiu 16,02% do mercado de baixa tensão, segundo a Abradee. As perdas incluem ligações irregulares, fraudes e erros de medição, e dependem da ação do poder público para fiscalização e aplicação de sanções. A associação alerta que a falta de conscientização mantém a cultura do “gato”. O furto de energia inviabiliza a prestação adequada do serviço público, especialmente em algumas regiões do Brasil.

Nosso comentário

À época, quando estivemos na Aneel, foi cogitado dada à gravidade da questão, que o poder executivo interagisse com o judiciário para viabilizar a criação junto aos tribunais de justiça dos Estados, de Câmaras Especializadas no combate aos furtos de energia, mas infelizmente a ideia não prosperou.

ANTONIO ARAÚJO DA SILVA

Migração por CPF ao mercado livre de energia cresce 91% em 2025, aponta CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou aumento de 91% nas migrações por CPF ao mercado livre de energia no 1º semestre de 2025, passando de 117 para 223 migrações. O crescimento reflete a adesão de consumidores residenciais em busca de fornecimento personalizado e tarifas mais competitivas. O uso de modelos simplificados e tecnologias como APIs tem facilitado o processo, tornando-o ágil e seguro. A expectativa é que as migrações continuem crescendo, ampliando o acesso ao mercado livre de energia e pro smovendo maior competitividade.

Curtailment de solar atinge 40% na Bahia e Pernambuco em julho

Em julho de 2025, os cortes de energia solar e eólica no Brasil atingiram níveis recordes, com a Bahia e Pernambuco registrando até 40% de curtailment. A geração solar foi a mais afetada, com cortes de 29,7%, e a eólica teve 17,6%, devido ao excesso de produção em relação ao consumo. Estados como Minas Gerais e São Paulo também registraram perdas significativas, de 30% e 14%, respectivamente.

Migração ao ACL superam 13 mil UCs até junho

Até junho de 2025, 13,8 mil unidades consumidoras (UCs) migraram para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), segundo a CCEE. A maioria das migrações é de pequenas e médias empresas, buscando melhores condições contratuais e redução de custos. O crescimento reflete a tendência de maior adesão ao mercado livre de energia no Brasil. A abertura do mercado também incentiva eficiência energética e sustentabilidade no setor elétrico.

Preço de energia para setembro cresce quase R$ 60/MWh após carga superar expectativas

A BBCE – Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia registrou, em 4 de agosto, alta de 24% nos contratos de energia com vencimento em setembro, subindo R$ 58,84/MWh, chegando a R$ 331,42/MWh. Os contratos de outubro também aumentaram 19,86%, saindo de R$ 276,51/MWh atingindo R$ 331,42/MWh, enquanto os de novembro subiram 17,85%, para R$ 324,73/MWh. A revisão quadrimestral da carga indicou crescimento médio de 3,5% entre 2025 e 2029, superando a previsão anterior de 3,4%. Esse ajuste nas expectativas impactou os preços futuros de energia, refletindo no aumento observado.

Carga deve avançar 3,5% ao ano até 2029

A carga de energia no SIN deve crescer 3,5% ao ano até 2029, atingindo 94.958 MW médios, segundo a EPE. O aumento é impulsionado por expansão econômica, eletrificação, geração distribuída e crescimento residencial, especialmente no Norte e Nordeste. A geração renovável, principalmente solar e eólica, será fundamental para atender à demanda. A modernização da transmissão e integração regional são essenciais para garantir a estabilidade do sistema.

Menos da metade da geração de energia no Brasil estará sob controle do ONS em 2029

A rápida expansão das fontes renováveis intermitentes e da micro e minigeração distribuída (MMGD) está transformando o sistema elétrico brasileiro. Segundo o ONS, em 2029 apenas 45% da capacidade instalada estará sob seu controle direto, rompendo o modelo centralizado do SIN. A MMGD, majoritariamente solar, cresce com subsídios e queda nos custos, gerando energia próxima ao consumo. Esse avanço traz o paradoxo da sobra de energia ao meio-dia e escassez no fim da tarde, exigindo soluções como baterias e programas de resposta da demanda. Em 2024, subsídios ao setor superaram R$ 12,5 bilhões, custo repassado a consumidores sem geração própria. Especialistas defendem redes mais inteligentes, revisão dos incentivos e incentivo ao armazenamento, que deve ganhar espaço na agenda do setor nos próximos anos.

Abertura do mercado livre de energia deve gerar R$ 20bi em investimentos, projeta Thymos

A abertura total do mercado livre de energia no Brasil deve gerar R$ 2 bilhões por ano durante dez anos, segundo a consultoria Thymos Energia. Os investimentos serão destinados à modernização da infraestrutura elétrica, medidores inteligentes, automação e plataformas digitais. Desde janeiro de 2024, consumidores de média e alta tensão já podem migrar para o mercado livre. A MP 1.300/2025 prevê que a abertura total, incluindo consumidores de baixa tensão, comece em 2026.

EPE, ONS e CCEE reduzem projeção de crescimento de consumo de energia em 2025 para 1,9%

A demanda de energia no Brasil deve encerrar 2025 com 81.542 MW médios, ante 80.006 MW médios em 2024, segundo a 2ª Revisão Quadrimestral PLAN 2025-2029. O crescimento médio anual projetado entre 2025 e 2029 é de 3,5%, atingindo 94.958 MW médios em 2029, com maior alta em 2026 (4,7%). O PIB estimado para 2025 é 2,3%, e a revisão inclui MMGD e a integração de Roraima ao Subsistema Norte do SIN. A atualização ajusta para baixo a previsão de consumo em 2025, mas revisa para cima o crescimento nos próximos anos.”

Fonte: ELECTRA ENERGY/CLIPPING – edição 16/2025 de 15/08/2025

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