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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

Energia Eólica Offshore no Brasil: Um Novo Horizonte para o Desenvolvimento Sustentável

20/8/2025

O Brasil, com sua vasta costa e ventos favoráveis, está à beira de uma nova fronteira energética: a energia eólica offshore. Enquanto a energia eólica em terra (onshore) já é uma realidade consolidada e um dos pilares da matriz elétrica brasileira, a exploração dos ventos em alto mar promete um potencial ainda maior, capaz de impulsionar o desenvolvimento sustentável, gerar empregos e consolidar o país como um líder global em energias renováveis. Este artigo explora o vasto potencial da energia eólica offshore no Brasil, os desafios e as oportunidades que essa tecnologia apresenta, e como ela pode moldar um novo horizonte para o desenvolvimento sustentável do país.

O Potencial Inexplorado dos Ventos Marinhos Brasileiros

A energia eólica offshore é a geração de eletricidade a partir de turbinas eólicas instaladas em corpos d'água, geralmente no mar. As condições de vento em alto mar são frequentemente mais fortes e consistentes do que em terra, o que permite que as turbinas offshore sejam maiores e gerem mais energia por unidade de capacidade instalada. O Brasil possui uma costa extensa, com mais de 8.500 km, e estudos preliminares indicam um potencial eólico offshore gigantesco, estimado em centenas de gigawatts, superando em muito a capacidade instalada atual de todas as fontes de energia do país.

Vantagens da Energia Eólica Offshore no Brasil:

  1. Recurso Abundante e Consistente: Os ventos marinhos brasileiros são de alta qualidade, com velocidades médias elevadas e menor variabilidade, resultando em um fator de capacidade superior ao da eólica onshore.
  2. Menor Impacto Visual e Sonoro: Por estarem distantes da costa, os parques eólicos offshore têm um impacto visual e sonoro reduzido para as comunidades costeiras.
  3. Geração em Larga Escala: A possibilidade de instalar turbinas maiores e em maior número permite a construção de parques eólicos de gigawatts, contribuindo significativamente para a segurança energética do país.
  4. Complementaridade com Outras Fontes: A geração eólica offshore pode complementar a geração hidrelétrica e solar, contribuindo para a diversificação da matriz e a estabilidade do sistema elétrico.

Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável

Apesar do imenso potencial, o desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil enfrenta desafios significativos, mas que também representam grandes oportunidades para o desenvolvimento sustentável:

Desafios:

  • Alto Custo Inicial: A instalação de parques eólicos offshore é mais cara do que a onshore devido à complexidade da engenharia, fundações, instalação e conexão à rede.
  • Infraestrutura Portuária: A construção e manutenção de grandes turbinas eólicas offshore exigem portos com infraestrutura especializada para montagem, transporte e logística.
  • Regulamentação: A ausência de um marco regulatório específico e claro para a energia eólica offshore no Brasil é um dos principais entraves para atrair investimentos e dar segurança jurídica aos projetos.
  • Impacto Ambiental: Embora seja uma fonte limpa, a instalação de parques offshore pode ter impactos na vida marinha, rotas migratórias de aves e ecossistemas costeiros, exigindo estudos de impacto ambiental rigorosos e medidas de mitigação.
  • Conexão à Rede: A energia gerada em alto mar precisa ser transmitida para a costa e conectada à rede elétrica existente, o que pode exigir investimentos em novas linhas de transmissão e subestações.

Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável:

  • Geração de Empregos e Cadeia de Valor Local: O desenvolvimento da indústria eólica offshore pode gerar milhares de empregos qualificados em diversas áreas, desde a fabricação de componentes até a instalação, operação e manutenção. Isso impulsiona a economia local e a formação de uma nova cadeia de valor.
  • Inovação Tecnológica: A complexidade da eólica offshore estimula a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções de engenharia, posicionando o Brasil na vanguarda da inovação energética.
  • Descarbonização da Economia: A energia eólica offshore contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando o Brasil a cumprir suas metas climáticas e a descarbonizar sua economia.
  • Segurança Energética: A diversificação da matriz e a adição de uma fonte de energia abundante e consistente aumentam a segurança e a resiliência do sistema elétrico brasileiro.
  • Atração de Investimentos: O grande potencial e a necessidade de investimentos em larga escala podem atrair capital estrangeiro e parcerias internacionais, impulsionando o crescimento econômico.

O Cenário Regulatório e os Primeiros Passos no Brasil

Atualmente, o Brasil não possui um marco regulatório específico para a energia eólica offshore. No entanto, o governo federal e agências reguladoras como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estão trabalhando na criação de regras para o licenciamento ambiental, a cessão de uso de áreas marítimas e a comercialização da energia. Diversos projetos já foram protocolados para licenciamento ambiental, demonstrando o interesse do setor privado em explorar esse potencial.

Perspectivas para o Futuro:

  • Marco Regulatório: A expectativa é que um marco regulatório claro e estável seja estabelecido nos próximos anos, oferecendo a segurança jurídica necessária para os investimentos.
  • Leilões de Energia: Com a regulamentação, o governo poderá realizar leilões específicos para a contratação de energia eólica offshore, impulsionando a construção dos primeiros parques.
  • Desenvolvimento da Cadeia de Suprimentos: O crescimento da indústria offshore no Brasil dependerá do desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos local robusta, com a fabricação de componentes e a prestação de serviços especializados.

Um Futuro Promissor e Sustentável no Mar Brasileiro

A energia eólica offshore representa um novo e promissor horizonte para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Com um potencial eólico marinho vasto e de alta qualidade, o país tem a oportunidade de se tornar um dos maiores produtores de energia eólica offshore do mundo. Embora os desafios sejam consideráveis, as oportunidades de geração de empregos, atração de investimentos, descarbonização da economia e fortalecimento da segurança energética são ainda maiores. Ao avançar com um marco regulatório claro, investimentos em infraestrutura e um compromisso com a sustentabilidade ambiental, o Brasil pode desbravar essa nova fronteira, consolidando sua liderança em energias renováveis e construindo um futuro mais limpo, próspero e resiliente para as próximas gerações. O vento que sopra no nosso litoral tem o poder de impulsionar uma verdadeira revolução energética e de desenvolvimento.

Fonte: energy.solutions@informa.com – Edição de 15/08/2025

FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DA VOLTS By CANALENERGIA – 168ª edição de 22/07/2025

22/7/2025

EXCLUSIVO

É óbvia e normal a grande atenção do mercado em torno da participação das usinas térmicas movidas a gás natural no empacado Leilão de Reserva de Capacidade na Forma de Potência (LRCAP). São projetos de grandes dimensões, tocados por grupos poderosos. Além disso, dependem de acertos ainda pendentes quanto aos contratos de fornecimento de combustível que, da mesma forma, envolvem outros grupos tão poderosos quanto. Para escrever a reportagem especial do CanalEnergia desta semana, nossa correspondente em Brasília, Sueli Montenegro, voltou seu foco, no entanto, para um universo que envolve questões não menos complexas: o das usinas movidas a combustíveis líquidos, também de olho no LRCAP. Geradores com empreendimentos a óleo diesel e a óleo combustível sem contrato garantem que estão preparados para disputar o certame com a oferta de potência de projetos a biocombustíveis. Essa disposição toda tem potencial para movimentar as cadeias de biodiesel e de etanol. No entanto, há uma indefinição por parte do MME quanto à abertura da nova consulta pública que vai discutir as regras da licitação. Você vai se surpreender com mais essa apuração que só o CanalEnergia pode oferecer com toda a riqueza de detalhes que o mercado espera receber.

ECONOMIA

Façam seus lances, senhores! Leilões dominam o momento no setor. Sim, é a Aneel que hoje, terça-feira, dia 22, deve dar a palavra final sobre o edital do Leilão de Energia A-5, previsto para agosto. Logo aí! A decisão foi adiada por causa da MP 1.304. A agência quis entender melhor o impacto da medida sobre o certame. Bem em cima da hora, também, o MME resolveu atualizar o preço-teto. Para empreendimentos sem outorga ou com outorga sem contrato, saiba que o valor máximo será agora de R$ 398,67/MWh.

Outro leilão que também atrai muita a atenção dos agentes é o de GSF. O MME publicou as diretrizes para a licitação que pode resolver essa pauta encrencada há uma década. A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) vai realizar o certame no dia 1º agosto.

O que não deu muito certo, pelo menos na opinião de ambientalistas, foi a aprovação pela Câmara dos Deputados da lei que estabelece novas regras para licenciamento ambiental, também conhecida na imprensa como “mãe de todas as boiadas”. Tem um item lá, o da Licença Ambiental Especial (LAE), por exemplo, que ainda vai dar muito que falar e com risco sério de judicialização. A conferir.

E por falar em regras, para quem está interessado, é bom saber que o governo publicou a portaria 851, que abriu a consulta pública para definir a metodologia de cessão de uso  de áreas para a instalação de projetos de eólicas offshore. Tema, aliás, não menos complicado.

Já no terreno do mercado livre de energia, vale registrar que no primeiro semestre de 2025 houve um crescimento de 15,4% nas transações financeiras, alcançando a marca histórica de R$ 49 bilhões em contratos negociados, segundo dados do BBCE (Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia).

POLÍTICA

Se tem uma coisa que mexe há muito tempo com os nervos do mercado são os modelos computacionais do setor elétrico. Afinal, saem dessa cartola digital os cálculos que, no final das contas, servem de base para as cotações de preço do mercado livre de energia. O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) aprovou resolução que define a governança e o nível de aversão ao risco a ser adotado daqui pra frente. O MME até esclareceu, em nota, que a medida deve garantir mais segurança eletroenergética e minimizar o custo total de operação do SIN (Sistema Interligado Nacional). Mas, na visão do pessoal do trade, na prática, a tendência é que quanto mais rigorosa a preocupação com a segurança energética, maior a chance de os preços aumentarem, atrapalhando os negócios de muita gente no ACL. A definição de novos parâmetros de aversão ao risco nos modelos computacionais do setor elétrico, segundo alerta a Abraceel,  pode adicionar R$ 9 bilhões de custos ao consumidor de energia em 2026.

CONSUMO E COMPORTAMENTO

A Aneel aprovou o orçamento anual da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Ficou em R$ 49,2 bilhões para 2025. Desse total, R$ 46,9 bilhões sairão do meu, do seu, do nosso bolso de pobre consumidor, por meio de cotas a serem pagas ao longo do ano. Ah, sim! Esse valor embute parte dos impactos da Medida Provisória 1300. E tem mais. Puxa mais um lenço aí. A diretoria da Aneel aprovou ainda o valor de R$ 360 milhões para a Reserva Técnica Financeira da Conta de Comercialização de Itaipu em 2025. Esse novo fundo, criado por decreto, será abatido do saldo positivo de R$ 1,2 bilhão da conta da usina em 2024, reduzindo para R$ 883 milhões o bônus a ser repassado ao consumidor.

AVALIAÇÃO DA FICH RATINGS

E a boa notícia vai para....as distribuidoras. Segundo avaliação da Fitch Ratings, a ampliação das faixas de desconto previstas nas novas regras da Tarifa Social do Setor Elétrico tende a ser positiva para as concessionárias. De acordo com a agência de classificação de risco, as concessionárias não absorverão o impacto financeiro associado à ampliação. Desta forma, poderão observar uma possível redução de inadimplência e perdas.

MICROGERAÇÃO SOLAR

Tá pensando em instalar uma microgeração solar no seu telhado? Bacana! Mas presta a atenção, porque tem gente por aí vendendo gato por lebre. Análises feitas pela TÜV Rheinland identificaram que a maioria dos painéis solares testados em 2024 apresentou potência inferior à declarada pelos fabricantes. Os dados resultam de análises conduzidas em equipamentos com diferentes tecnologias, testados em laboratórios na Ásia e na Europa. Por isso, é bom pesquisar bastante antes de fechar negócio.

AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO

Foi em cima da hora, mas deu tudo certo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em pessoa, acompanhou na última quarta-feira, dia 16, em Vitória, a cerimônia de assinatura da renovação do contrato de concessão da EDP Espírito Santo por mais 30 anos. O anterior venceria na quinta-feira, dia 17. Ufa! Como acompanhamos aqui na Volts, o processo todo foi cercado de muito suspense. Não só por ser a primeira distribuidora a passar por esse rito, como também por todo o tenso debate técnico que o cercou. De acordo com a empresa, o compromisso com a qualidade do serviço e expansão da rede elétrica para cerca de 1,7 milhão de consumidores vai exigir R$ 5 bilhões em aportes no estado até 2030. Esse volume é 40% maior na comparação com os investimentos realizados entre 2019 e 2024.

HABEMUS NOVOS DIRETORES

Parece que agora vai. Mas como o clima político em Brasília anda pra lá de esquisito, o ideal seria aguardar para ver tudo de papel passado. Enfim, depois de muito ranger de dentes entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, saíram os indicados para ocupar cadeiras vagas na diretoria colegiada da Aneel. Em despachos assinados pelo presidente Lula, foram divulgados os nomes de Gentil Nogueira de Sá Júnior e de Willamy Moreira Frota. Nogueira deverá ocupar a vaga de Ricardo Tili, que deixou a agência em maio desse ano. Já Frota entra no lugar de Helvio Guerra, cujo mandato se encerrou no ano passado. Agora, os indicados deverão ser submetidos a uma sabatina em comissão do Senado Federal, que em seguida levará os nomes a votação do plenário. A previsão é que, correndo tudo bem, Nogueira e Frota sejam avaliados até o dia 15 de agosto.”

Fonte: VOLTS By CANALENERGIA – 168ª edição de 22/07/2025

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Resumo das Notícias de hoje

22/7/2025

- COMISSÃO MISTA DA MP 1300 (política)

A instalação da comissão mista da Medida Provisória 1300 no dia 5 de agosto abre caminho para que o Congresso Nacional antecipe a discussão da MP 1304, que estabelece um teto para as despesas da Conta de Desenvolvimento Energético. A MP que trata também da contratação de pequenas hidrelétricas e de medidas para o setor de gás recebeu 435 emendas até a última quinta-feira (17/07), término do prazo para apresentação de propostas dos parlamentares.

> Saiba mais na matéria “MP 1300: comissão mista pode antecipar discussão da MP 1304”: https://bit.ly/44G7eAS

- DATA CENTERS (política)

O governo publicou nesta segunda-feira, 21 de junho, a Medida Provisória 1307, que permite o enquadramento de data centers nos benefícios das Zonas de Processamento da Exportação. A MP altera a Lei 11.508, que trata do regime tributário, cambial e administrativo das ZPEs.

> Continue a leitura na notícia “Governo publica MP que permite enquadrar data centers em ZPEs”: https://bit.ly/46RrT6s”

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Brasol quer fechar ano com 100 MWh em baterias: https://bit.ly/46RIuab

Criação da unidade específica de armazenamento com investimento de R$ 150 milhões visa oferecer inserção da tecnologia sem custos iniciais para clientes comerciais, industriais e do agronegócio.

Engie inicia operação de trecho de transmissão em MG e ES: https://bit.ly/44XltjB

Primeiro trecho operacional do projeto Graúna representa 5% da receita do projeto, que contempla mais de 940 km de LTs e investimentos em cinco estados.

Electra vai iniciar construção de complexo eólico no RS: https://bit.ly/4lGfffd

Empreendimento de 121,8 MW deve entrar em operação comercial em 2028.

Neoenergia firma contrato de autoprodução eólica com a Ambev: https://bit.ly/4nZ6G0n

Fabricante de cervejas passará a integrar três usinas do complexo Oitis visando suprir demanda de 55 MW médios.”

Fonte: CanalEnergia

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A AMEAÇA DO DÓLAR COMO PORTO SEGURO

21/7/2025

As medidas de Donald Trump aumentaram a incerteza nos mercados e derrubaram o dólar, que perde, aos poucos, seu papel tradicional de refúgio. A moeda já caiu 9% no ano, pressionada por tarifas, ameaças ao Fed e temor de desequilíbrio fiscal.

O dólar passou a reagir de forma atípica a crises, perdendo espaço em momentos de tensão. Investidores observam uma mudança estrutural na forma como o mundo se expõe à moeda americana, com projeções de enfraquecimento prolongado.

O QUE ACONTECE AGORA:

- Morgan Stanley prevê queda do índice DXY para 91 até 2026

- JPMorgan estima desvalorização total de 15% em quatro anos

- BNP Paribas recomenda reduzir exposição ao dólar

- Analistas veem teto técnico do dólar a R$ 5,75 no curto prazo

-  Risco fiscal pode acentuar a pressão sobre a moeda brasileira”

Fonte: Desperta | exame

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Resumo das Notícias de Hoje

21/7/2025

- LEILÃO DO GSF (comercialização)

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) marcou o leilão do GSF (Generation Scaling Factor) para 1º de agosto às 10 horas. Através de uma plataforma digital, empreendimentos com liminares que isentam ou limitam o pagamento de valores pertinentes aos efeitos do risco hidrológico poderão transformar esses montantes represados em títulos.

> Saiba mais na matéria “CCEE marca leilão do GSF para 1º de Agosto”: https://bit.ly/3TQcOuk

- AFLUÊNCIA (geração)

As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de afluência no período de julho a dezembro estão abaixo da Média de Longo Termo (MLT). No cenário inferior, os dados indicam 73% da MLT ao final do ano, o que configuraria o quinto pior indicador em 95 anos. Já a energia armazenada nos submercado aparece em 44,1%, com o Sudeste/Centro-Oeste perfazendo 37,1% ao final do período.

> Continue a leitura na notícia “Projeção do ONS indica 5ª pior afluência ao final do ano”: https://bit.ly/414yerk

- LEILÃO A-5 DE 2025 (expansão)

O Ministério de Minas e Energia (MME) atualizou o preço-teto do Leilão de Energia Nova A-5 de 2025, previsto para 22 de agosto. Para empreendimentos sem outorga ou com outorga sem contrato, o valor máximo será de R$ 398,67 por megawatt-hora (MWh). A medida foi formalizada por meio da Portaria Normativa nº 113, publicada nesta sexta-feira, 18 de julho, no Diário Oficial da União.

> Leia mais em “MME altera preço-teto e regras do Leilão A-5 de 2025”: https://bit.ly/4lCfk3k”

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Número de M&A no setor solar recua no 2º tri, aponta Greener: https://bit.ly/4lXCDo0

“Foram registradas 7 transações, representando uma queda de 56% em comparação ao mesmo período de 2024”.

Lei do Licenciamento divide MMA e setor produtivo: https://bit.ly/4f3ERQE

“PL 2159 encerrou um ciclo de mais de duas décadas de debates, estudos, propostas e audiências públicas”.

GD: confira como produzir sua própria energia e economizar até 30% em apenas 5 anos: https://bit.ly/3IBBOTx

“GD permite que empresas e consumidores domésticos se tornem protagonistas do próprio consumo energético, eliminando bandeiras tarifárias e garantindo segurança no fornecimento”.”

Fonte: CanalEnergia

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FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DO ELECTRA ENERGY/CLIPPING – edição 14/2025 de 18/07/2025

21/7/2025

Fepam emite licença de instalação para novo complexo eólico em Santa Vitória do Palmar

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) do Rio Grande do Sul emitiu a Licença de Instalação para o Complexo Eólico Electra Ventos do Sul, do Grupo Electra. O projeto será construído no município de Santa Vitória do Palmar, no extremo sul do Rio Grande do Sul. O empreendimento ocupará uma área de 2.240,56 hectares e será composto por cinco parques eólicos — Electra Ventos do Sul I, II, III, IV e V — somando uma potência instalada de 121,8 MW.

Cautela excessiva do CMSE pode adicionar até R$ 9,1 bilhões de custo ao consumidor de energia em 2026

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) tem até 31 de julho para tomar uma decisão sobre a CRef (Curva Referencial de Armazenamento) e o par do CVaR (Conditioned Value at Risk), relativos às condições de risco do setor elétrico. Segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o par atual do CVaR (15,40) apresenta um uso excessivo de geração térmica. Um par alternativo como o 15,30 indica redução no custo total de até R$ 9,1 bilhões, com impacto marginal na energia armazenada nos cenários mais críticos. Tais resultados reforçam a necessidade de se reavaliar a rigidez do critério de 90% de atendimento.

Consumidor vai pagar R$ 47 bi em subsídios na conta de energia

Os consumidores de energia elétrica vão arcar com R$ 46,8 bilhões em subsídios embutidos na conta de luz em 2025, conforme aprovado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O número foi definido a partir da aprovação do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para este ano. O impacto médio dos subsídios sobre as tarifas dos consumidores atendidos pelas distribuidoras de energia será de 3,85% nas regiões Norte e Nordeste e de 5,76% no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Crescimento da geração distribuída desacelera no primeiro semestre de 2025

A capacidade instalada de micro e minigeração distribuída (MMGD) cresceu 4,7 GW no Brasil nos primeiros seis meses de 2025, indicando uma desaceleração em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a modalidade avançou 5,1 GW, segundo a Aneel. Mesmo assim, a MMGD teve uma alta de 12,78%, alcançando 41,5 GW de capacidade ao todo. Como comparação, a capacidade total da modalidade está se aproximando do parque termelétrico do Brasil, que tem 48,9 GW de potência instalada.

Medida provisória tenta limitar impacto de subsídios ao setor energético na conta de luz

A Medida Provisória (MP) 1304/25 visa limitar o repasse de custos do setor de energia elétrica para o consumidor. Para isso, a MP propõe a substituição da geração de energia de usinas termelétricas por hidrelétricas e estabelece um teto para o financiamento de políticas públicas do setor que seriam custeadas pelo consumidor final. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida é uma resposta à derrubada de vetos presidenciais à Lei das Eólicas Offshore pelo Congresso Nacional. Ao derrubar o veto, o Congresso restabeleceu a contratação obrigatória de usinas termelétricas, o que, segundo o ministro, poderia gerar custos adicionais de até R$ 35 bilhões por ano.

Aneel adia decisão sobre leilão de PCHs previsto para agosto

A Aneel adiou a análise do edital do leilão de energia nova A-5, destinado à contratação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O certame está previsto para o dia 22 de agosto, mas pode sofrer alterações por conta dos prazos legais. O diretor Fernando Mosna entendeu que a medida provisória 1.304/2025 pode afetar o arcabouço legal que prevê o leilão. O texto da MP revoga artigos da lei de privatização da Eletrobras e substitui a contratação obrigatória de termelétricas por 3 GW de PCHs, por meio de leilão de reserva.

Aneel aprova reajuste de 9,14% na receita das transmissoras

A Aneel aprovou um reajuste de 9,14% nas receitas a serem pagas às transmissoras de energia elétrica pelos serviços prestados no ciclo 2025-2026, superando os R$ 50 bilhões em arrecadação. Aos consumidores finais, o impacto médio nas tarifas será de 1,06%. A maior parte do aumento se deve ao reajuste previsto nos contratos e à expansão da rede com a entrada em operação de 15 novos contratos, além de reforços e melhorias autorizadas na infraestrutura de transmissão.

ONS prevê desaceleração da carga no SIN e no Sudeste/Centro-Oeste

O boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) para a semana operativa até 18 de julho apresenta cenários de desaceleração da carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Está estimada uma redução de 1,3% (74.805 MWmed) no Sistema Interligado Nacional (SIN) e de 3,4% (40.807 MWmed) no Sudeste/Centro-Oeste. As projeções de Energia Natural Afluente (ENA) ao final deste mês ficam abaixo da Média de Longo Termo (MLT) em todos os subsistemas exceto no Sul.

CCEE concluí com sucesso primeiras migrações ao mercado livre com modelo simplificado para o varejo

A CCEE concluiu com êxito os dois primeiros processos de migração de consumidores pelo novo modelo simplificado para o varejo. A solução, que utiliza tecnologias de APIs (Application Programming Interface) para facilitar e agilizar a entrada no mercado livre de energia, já demonstrou sua eficácia ao permitir que as empresas, localizadas no Acre e em São Paulo, concluíssem todas as etapas necessárias de forma prática, automatizada e segura. Ambos os clientes estarão oficialmente integrados ao ambiente livre a partir de 1º de janeiro de 2026. A expectativa é de que, com o modelo simplificado, o processo de migração para o varejo se torne ainda mais acessível, contribuindo para o crescimento sustentável do segmento.

Aos 30 anos, mercado livre de energia cresce e pode enfim ser acessível a todos os consumidores

O mercado livre de energia elétrica vivencia uma fase de crescimento inédita, liderada por consumidores de menor porte que foram autorizados em 2022 a escolher o fornecedor de energia a partir de janeiro de 2024. A boa notícia é que o futuro pode ser ainda mais promissor, já que a Medida Provisória 1.300, enviada ao Congresso Nacional em maio, prevê universalizar esse direito a todos as mais de 93 milhões de unidades consumidoras de energia – a partir de agosto de 2026 às industriais e comerciais e a partir de dezembro de 2027 às demais, incluindo residências. Em junho de 2025, números da CCEE mostram que o mercado livre de energia soma mais de 77 mil unidades consumidoras.”

Fonte: ELECTRA ENERGY/CLIPPING – edição 14/2025 de 18/07/2025

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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