- “Grupo Electra negocia aquisição da Enliv para explorar mercado de energia de baixa tensão
O Grupo Electra firmou contrato de compra e venda de ações com os acionistas fundadores da Enliv Energia, Fábio Murilo Costa Machado, CEO da startup, e o Grupo ON, de Curitiba. No primeiro momento, a Electra irá fazer um aporte diretamente na Enliv, adquirindo 80% de participação, para investir em tecnologia e marketing. Na segunda etapa, que ocorrerá após um período de cinco anos, a Electra irá adquirir os 20% restantes de participação dos acionistas fundadores, tornando-se única acionista.
- Chuvas devem trazer alívio a consumidores de energia
As chuvas abundantes que incidem sobre boa parte do país desde dezembro estão permitindo a recuperação dos níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, depois da seca verificada em 2024. “Essa chuva acima da média foi fundamental para inverter a queda nos níveis de armazenamento hidráulico em todo o país. Ao longo desses meses, houve uma recuperação de quase dez pontos percentuais no armazenamento, e iniciamos 2025 com o terceiro maior nível dos últimos cinco anos”, destacou Franklin Miguel, presidente da comercializadora Electra Energy.
- Demanda instantânea vai a 102,8 GW e bate novo recorde no SIN
A demanda instantânea no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 102.810 MW na quarta-feira (22) devido ao forte calor. O valor é o maior já registrado no SIN, superando o recorde anterior de 102.478 MW, em 15 de março de 2024. A carga média diária também seguiu batendo recorde, atingindo 92.985 MW médios no mesmo dia.
- CP discute Regras de Comercialização para usinas do MRE não supervisionadas pelo ONS
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai discutir em consulta pública as Regras e Procedimentos de Comercialização aplicáveis a empreendimentos hidrelétricos não despachados centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), no âmbito do Mecanismo de Realocação de Energia. A participação dessas usinas no MRE foi regulamentada no ano passado.
- Brasil tem novo recorde de geração solar no Sistema Interligado Nacional, diz ONS
O Brasil atingiu um novo recorde na geração de energia solar no Sistema Interligado Nacional (SIN), alcançando 12.676 megawatts médios de produção diária. Este valor representa um aumento de 5,3% em relação ao recorde anterior, registrado em outubro de 2024. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que esse crescimento reflete a expansão contínua da capacidade instalada de energia solar no país. A energia solar tem se consolidado como uma fonte significativa na matriz energética brasileira, contribuindo para a diversificação das fontes de energia e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A tendência é de que a participação da energia solar continue crescendo nos próximos anos, impulsionada por investimentos em novas tecnologias e pela maior competitividade do setor.
- Aneel derruba liminar no STJ contra corte de geração eólica e solar
A Aneel conseguiu derrubar, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a liminar contra as ordens de cortes na geração por usina eólica e solar. A ação judicial foi movida por donos de usinas dos dois segmentos, que reclamam da perda de receita e cobram ressarcimento da ordem de R$ 1 bilhão. As ordens de corte de geração têm provocado uma nova onda de judicialização no setor elétrico e desestímulo a investimentos em fontes renováveis.
- Bandeira verde continuará ao longo de 2025 se cenário de chuvas seguir favorável, diz Aneel
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que o sistema de bandeiras tarifárias pode continuar indicando a cor verde nas contas de luz dos consumidores ao longo de 2025 se o cenário de chuvas para o setor elétrico permanecer favorável. Feitosa reforçou que o período chuvoso começou “de forma muito intensa”, com chuvas nas cabeceiras dos rios que abastecem os principais reservatórios das hidrelétricas do país.
- Leilões de 2025 viabilizam expansão das hidrelétricas, mas setor vê espaço para mais oportunidades
A publicação das diretrizes do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), a ser realizado em julho, trouxe alívio aos geradores de energia. Mas, para as hidrelétricas de grande porte, a participação do segmento no certame poderia ser maior, enquanto as pequenas centrais (PCH) tentam mais espaço no mercado com um leilão exclusivo. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), é possível incrementar a potência das hidrelétricas em até 18,4 GW, com a motorização de poços vazios, ampliação e instalação de novas turbinas.
- Geração distribuída cresce 33,1% em 2024, com adição de 8,8 GW
O Brasil expandiu em 8.808 MW a potência da migro e minigeração distribuída (MMGD) em 2024, um aumento de 33,1% em relação à potência instalada ao fim do ano anterior. A fonte solar com placas instaladas nos telhados das residências segue dominando a capacidade instalada, com 779 mil conexões em todo o país no ano. Com isso, a capacidade total instalada de MMGD alcançou 35,4 GW, conforme dados da Aneel. Dentre as novas instalações, praticamente a totalidade é de energia fotovoltaica.
- Preços de energia convencional e incentivada recuam no curto prazo
Os preços de curtíssimo prazo para a energia convencional e incentivada no subsistema Sudeste fecharam as duas primeiras semanas do ano com variação negativa em relação à semana imediatamente anterior de 13,40% e 9,98%, respectivamente. Os dados correspondem aos contratos para janeiro fechados entre os dias 3 a 10 de janeiro e foram divulgados pela BBCE.
- Mercado livre de energia tende a ver maior concorrência em 2025, mas descontos devem manter patamares atuais.
Os descontos oferecidos no mercado livre em relação ao regulado devem se estabilizar em 2025. Na visão de especialistas, o ritmo de migrações do ano passado pode ser freado, pelo grande volume de saídas do ambiente cativo que já ocorreu. Já a competição entre as comercializadoras deve se intensificar, enquanto fusões e aquisições podem consolidar os players de maior porte. A perspectiva é que os descontos se mantenham entre 25% e 30%.
- Inadimplência no MCP cai e soma R$ 38 milhões em novembro
A liquidação das operações do mercado de curto prazo (MCP) de novembro de 2024 teve inadimplência de R$ 38 milhões, contra R$ 177,8 milhões no mês anterior, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A liquidação somou R$ 1,32 bilhão do total de R$ 2,64 bilhões contabilizado. Do valor não pago, R$ 1,10 bilhão está relacionado a liminares do risco hidrológico.”
Fonte: ELECTRA CLIPPING – EDIÇÃO 02/25, DE 24/01/2025