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ENASE 2025 encerra apontando tendências para o futuro da energia no contexto da digitalização e da transição energética

20/6/2025

Nosso Comentário

A MIT Technology Review Brasil, representada por Hudson Mendonça (Energy Summit Global), apresentou o relatório “10 Megatendências para o Setor de Energia”, destacando tecnologias que moldam o setor no mundo. Entre elas: captura de carbono, baterias avançadas, solar distribuída, fusão nuclear, combustíveis sustentáveis e pequenos reatores modulares. O destaque, porém, foi para a inteligência artificial, já aplicada para otimizar consumo, prever falhas e aumentar eficiência na gestão de redes.

“Não é mais possível planejar energia sem considerar o impacto da IA, do IoT e da análise preditiva. A energia precisa estar integrada à inovação e à sustentabilidade desde o início”, afirmou Mendonça. Segundo ele, os investimentos globais em transição energética somaram US$ 1,77 trilhão em 2023, e o Brasil precisa se posicionar à altura.

Eólicas offshore e o custo da indefinição regulatória

O debate sobre eólicas offshore destacou os riscos da falta de regulamentação prática após a sanção da Lei nº 14.801/2024. Com mais de 180 GW de projetos em licenciamento e estimativas de investimentos superiores a R$ 400 bilhões, o setor cobra um cronograma de cessão de áreas e normativas claras para viabilizar os empreendimentos.

Elbia Gannoum (ABEEólica), Rafael Palmares (Ocean Winds) e Gustavo Ponte (EPE) destacaram que o Brasil pode perder a janela de oportunidade internacional se não avançar com segurança jurídica nos próximos meses.

Open Energy e inteligência de dados no centro da digitalização

Representantes da CCEE, Abraceel, Agora Energia, BIP Group e Way2 debateram o avanço da consulta pública da ANEEL sobre o Open Energy. O modelo, inspirado no Open Finance, prevê a abertura de dados de consumo — com autorização dos usuários — e pode beneficiar até 90 milhões de consumidores.

A medida é vista como essencial para aumentar a concorrência, ampliar o portfólio de serviços e permitir análises baseadas em dados para o setor. “A digitalização com inteligência de dados é o que vai permitir ao consumidor tomar decisões mais conscientes e ao mercado oferecer produtos personalizados”, disse Rodrigo Ferreira (Abraceel).

Abertura do mercado livre e inclusão social

A Medida Provisória nº 1.300/2024 foi apresentada como um possível marco para democratizar o acesso ao mercado livre. Atualmente, apenas cerca de 0,03% dos consumidores residenciais participam desse ambiente, enquanto a micro e minigeração distribuída já atende 5,2 milhões de unidades consumidoras — cerca de 5% da base.

Rodrigo Ferreira (Abraceel), Marcos Madureira (Abradee), Daniela Alcaro (Stima Energia) e Dri Barbosa (N5X) defenderam uma transição que una eficiência e justiça social. As distribuidoras, por sua vez, pedem equilíbrio regulatório e adaptação dos modelos de negócio para lidar com essa transformação.

Confiabilidade do sistema

O painel sobre segurança energética foi marcado por um alerta direto: sem um novo leilão de capacidade em 2025, o Brasil poderá enfrentar riscos de fornecimento já em 2026. Xisto Vieira (ABRAGET) afirmou que o sistema não se sustenta sem térmicas em um cenário hidrológico desfavorável. “Na simulação de 2026, o sistema não fecha”, disse.

Charles Lenzi (ABRAGEL) e Eduardo Rossetti (BBCE) destacaram a necessidade de um modelo que sinalize adequadamente o valor da potência firme. A ABRACE também alertou para os impactos da alta dos encargos sobre a competitividade da indústria e defendeu uma reforma estrutural no modelo tarifário.

ANTONIO ARAÚJO DA SILVA

FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DO ELECTRA CLIPPING – Edição 06/25 de 21/03/2025

24/3/2025

- Macquarie compra participação em projetos de geração solar

A gestora Macquarie comprou participação em 431,8 MW em projetos de parques de geração solar fotovoltaica desenvolvidos pela Illian Energias Renováveis, do Grupo Electra, além de uma empresa de telecomunicações do Brasil. As operações foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Macquarie afirmou que a operação está alinhada com sua estratégia em expandir seu portfólio de atividades no setor brasileiro de energia solar.

- América Latina avança com 44 interconexões energéticas

O CEO da Electra Energy, Franklin Miguel, defende que haja regras minimamente uniformes entre Brasil e Argentina, Uruguai e Paraguai para intercâmbios de energia elétrica. O intercâmbio com os dois primeiros, por exemplo, é um negócio estruturado, mas podia ser melhor, porque toda a importação que se faz hoje não forma lastro e tem que ser liquidada ao Preço de Liquidação das Diferenças. Em relação ao Paraguai, houve um avanço na questão da importação de energia com a portaria do MME que permitiu a participação das comercializadoras na oferta de 100 MW feita pelos paraguaios no ano passado.

- Com chuvas mais escassas, reservatórios reduzem recuperação e preços da energia disparam

Os reservatórios das hidrelétricas pararam de encher e os preços da energia dispararam no mercado livre. De acordo com boletim semanal da operação do sistema do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a perspectiva é que as vazões dos rios estejam abaixo da média em todos os quatro submercados no fim de março. Nas últimas semanas, o PLD médio está acima de R$ 300/MWh no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O reflexo disso é que contratos de energia também têm se situado acima de R$ 300/MWh, chegando até a se aproximar de R$ 400/MWh, dependendo dos parâmetros de cálculo.

- O planeta pede socorro, mostra relatório da Organização Meteorológica Mundial

2024 foi o ano mais quente em 175 anos de registros históricos, segundo relatório da Organização Meteorológica. Segundo o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, “nosso planeta está emitindo mais sinais de socorro”, disse, sobre o relatório da OMM. Ele disse, contudo, que o relatório “mostra que limitar o aumento da temperatura global a longo prazo, a 1,5°C, ainda é possível” e que “os líderes devem se esforçar para que isso aconteça – aproveitando os benefícios de energias renováveis baratas e limpas – com novos planos climáticos nacionais previstos para este ano”.

- ‘Data Centers’ impulsionam contratos de longo prazo com geradoras de energia renovável

2024 foi o ano mais quente em 175 anos de registros históricos, segundo relatório da Organização Meteorológica. Segundo o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, “nosso planeta está emitindo mais sinais de socorro”, disse, sobre o relatório da OMM. Ele disse, contudo, que o relatório “mostra que limitar o aumento da temperatura global a longo prazo, a 1,5°C, ainda é possível” e que “os líderes devem se esforçar para que isso aconteça – aproveitando os benefícios de energias renováveis baratas e limpas – com novos planos climáticos nacionais previstos para este ano”.

- CCEE concluiu a migração de 2.443 novos consumidores ao mercado livre de energia em fevereiro de 23025

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 2.443 migrações ao mercado livre de energia em fevereiro, um volume que supera em 74% os resultados do mesmo mês do ano passado. Quase 84% do total de novos consumidores chegou ao ambiente com o apoio de um representante varejista. No mês, os setores de comércio e serviços foram responsáveis por mais de 56% das migrações.

- Leilão de baterias ocorrerá no segundo semestre, diz MME

O Ministério de Minas e Energia prevê para o segundo semestre de 2025 o primeiro leilão de baterias de armazenamento, informou o secretário da pasta Thiago Barral. O órgão está na fase final de ajustes das propostas apresentadas por empresas e associações do setor. As baterias representam uma possibilidade de diversificação dos recursos de potência e flexibilidade no sistema elétrico nacional.

- Entrevista: ministro de Minas e Energia defende usar recursos públicos para reduzir contas de luz

O governo enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece uma reforma nas diretrizes do setor elétrico. A ideia, segundo o ministro Alexandre Silveira, é incluir na proposta o uso de recursos públicos para bancar parte dos subsídios que hoje são pagos pelos consumidores nas contas de luz. Com isso, seria possível reduzir as tarifas em um momento de baixa popularidade da gestão do presidente Lula.

- Indústria teve em 2025 o maior consumo de janeiro desde 2004

Em janeiro de 2025, a indústria usou 15.985 GWh, maior valor para o mês da série histórica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que acompanha o consumo desde a sua fundação em 2004. Na comparação com o mesmo mês de 2024, o crescimento do consumo industrial foi de 3%. No total, a carga no país somou 47.143 GWh no mês, o que representou alta de 0,6%.

- Clientes mais pobres vão sentir impacto de decreto sobre Itaipu, dizem especialistas

Para especialistas, a decisão do governo que muda o destino de parte do chamado “bônus de Itaipu” vai afetar mais os clientes mais pobres. A mudança prevê que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) possa criar uma reserva financeira e direcionar até 5% dos recursos do saldo positivo da Conta Itaipu para cobrir oscilações na tarifa de repasse da usina.

- Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico cria grupo de trabalho para evitar cortes de geração de energia renovável

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) deliberou pela criação de um Grupo de Trabalho (GT) visando coordenar ações, realizar diagnóstico, avaliar e propor medidas de planejamento, regulatórias e operacionais para mitigar cortes de geração renovável. Esses cortes ocorrem por razões elétricas, de confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) e de suas áreas elétricas ou por insuficiência de consumo para fazer frente à geração instantânea.”

Fonte: ELECTRA CLIPPING – Edição 06/25 de 21/03/2025

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OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

24/3/2025

Ministro destaca integração energética com vizinhos em visita a Roraima: https://bit.ly/41Ot2rm

“Silveira visitou as obras da Linha de transmissão Manaus-Boa Vista, que vai conectar o estado ao SIN”.

Cemig deverá manter ritmo de desinvestimentos em 2025: https://bit.ly/4l0DXXR

“Participações na Taesa e na UHE Belo Monte devem ser as próximas alienações”.

Eneva projeta alta nos preços de energia e menor impacto do curtailment em 2025: https://bit.ly/4ixnJ6X

“Modelo Newave híbrido e o aumento de fator de segurança do ONS contribuem para uma maior pressão sobre os preços”.

Fonte: Canal Energia

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MME PUBLICA AGENDA REGULATÓRIA 2025-2027 (política)

24/3/2025

O Ministério de Minas e Energia publicou portaria nesta sexta-feira (21/03) com a agenda regulatória da pasta para o período 2025-2027. O documento inclui uma série de temas do setor elétrico e dos setores de petróleo, gás e biocombustíveis que serão regulamentados no biênio, com possibilidade de futuras atualizações dos cronogramas.

> Saiba mais na notícia “MME publica agenda regulatória 2025-2027”: https://bit.ly/4iFq5AM

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PROJETO DE H2V E AMÔNIA DE R$ 27 BI NO PIAUÍ (geração)

24/3/2025

O governador Rafael Fonteles anunciou em Brasília a assinatura da resolução que autoriza a instalação do maior projeto de hidrogênio e amônia verde no litoral do Piauí, que terá investimentos de R$ 27 bilhões. O documento foi assinado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, após aprovação do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação.

> Continue a leitura na notícia “Piauí tem aval para projeto de H2V e amônia de R$ 27 bi na ZPE Parnaíba”: https://bit.ly/4iZkkxz

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REVISÃO SEMANAL DO PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO (geração)

24/3/2025

A última revisão semanal do Programa Mensal de Operação de arço mostra uma desaceleração na previsão de crescimento da carga. A nova estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico sinaliza para um crescimento de 3,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

> Leia mais em “Carga desacelera, mas ONS vê alta de 3,8% em março”: https://bit.ly/4bTOzUh

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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