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O PAPEL DOS SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
20/8/2025
Autores: Nivalde de Castro Igor Barreto Julião
GESEL
As mudanças climáticas suscitadas por ações antrópicas já causaram danos e perdas, em parte, irreversíveis aos ecossistemas, pois estes foram impactados além de sua capacidade de adaptação. Caso não sejam mitigados os impactos e reestruturados os sistemas produtivos, com foco na descarbonização, há consenso de que esse quadro tende a se agravar. Deste modo, são exigidas ações de rápida redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), considerando que a janela de oportunidade para garantir o cumprimento das metas estabelecidas em acordos internacionais é cada vez mais estreita. Nesse contexto, e agravado pela crescente demanda energética propulsionada pelo crescimento populacional, industrialização e eletrificação do consumo, a transição energética tem se tornado mais necessária e estratégica. De maneira geral, o processo de transição energética consiste na substituição progressiva de fontes fósseis por alternativas renováveis, com o objetivo de reduzir as emissões dos GEE e, só assim, combater as mudanças climáticas. Entretanto, esse processo demanda transformações estruturais em toda a cadeia energética e econômica, desde a forma de gerar e distribuir energia até os padrões das cadeias produtivas e de consumo lato sensu. Como ilustrado na Figura 1, a oferta global de eletricidade renovável vem crescendo constantemente, a fim de atender o crescimento de demanda e, em paralelo, reduzir as emissões de GEE. Todavia, a adoção em larga escala dessas novas tecnologias, notadamente das energias eólica e solar, está acompanhada de ingentes desafios, além das questões relacionadas às novas infraestruturas.
1Artigo publicado no Broadcast Energia. Disponível em: ttps://energia.aebroadcast.com.br/tabs/news/747/53186394. Acesso em: 13 de ago. 2025. 2Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ). 3Pesquisador Associado do GESEL-UFRJ. Figura 1: Geração global de eletricidade por tipo: 2000-2030. (em TWh) Fonte: IEA (2024).
Em escala mundial, as principais fontes de energia que cresceram nos últimos anos foram as energias solar fotovoltaica e eólica, que detêm como uma das suas principais características a intermitência na geração. Dessa maneira, essas fontes de energia apresentam problemas de "despachabilidade", uma vez que sua potência não pode ser controlada e modulada para atender às necessidades da demanda de energia elétrica, que é, de fato, a variável independente do modelo. Assim, no cenário exposto da transição energética, no qual o sistema elétrico avança cada vez mais em investimentos com base nessas tecnologias, em especial na fonte solar fotovoltaica por conta dos custos supercompetitivos, questiona-se como solucionar os desafios relacionados à sua intermitência. A solução crescente que muitos países vêm adotando é a utilização dos sistemas de armazenamento de energia. Como o nome sugere, esses sistemas são diferentes tecnologias que utilizam mecanismos eletroquímicos, mecânicos, térmicos, entre outros, para armazenar energia. Atualmente, o principal representante dos sistemas de armazenamento são os sistemas eletroquímicos, utilizando baterias. Os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (no inglês, Battery Energy Storage System, ou BESS) armazenam energia elétrica sob a forma de energia química para posteriormente reconvertê-la em eletricidade quando necessário. Os BESS são modulares, uma vez que são formados por células eletroquímicas individuais, interconectadas em módulos e packs, que possibilitam atender aos requisitos específicos de tensão e capacidade do sistema elétrico. Ademais, os sistemas de baterias melhoram a eficiência, a resiliência e a sustentabilidade do sistema elétrico, oferecendo controle rápido de potência ativa e reativa em grandes quantidades e sem restrições geográficas. Como ilustra a Figura 2, diferentes tecnologias de baterias podem ser aplicadas para esse fim, entretanto grande parte do mercado é dominado pela tecnologia de íon-lítio devido à sua alta densidade de energia, eficiência, escalabilidade, flexibilidade operacional e, obviamente, custos decrescentes por conta da escalabilidade industrial, comandada pela dinâmica economia chinesa. Apesar de amplamente adotada, essa tecnologia apresenta desafios relativos à operação em altas temperaturas, inclusive com riscos de incêndio, o que demanda um sistema de controle contra superaquecimento. Outras tecnologias também merecem destaque, como as baterias de chumbo-ácido, de íon-sódio e de fluxo redox.
As baterias de chumbo-ácido, por exemplo, são as tecnologias mais maduras dentre as demais, possuem uma eficiência moderada, utilizam eletrólitos corrosivos e apresentam um impacto ambiental considerável devido à sua composição. Todavia, permanecem viáveis em contextos em que o custo é um fator crítico e o espaço não é uma limitação. Em contrapartida, as baterias de íon-sódio são uma alternativa promissora ao lítio devido à grande abundância e baixo custo do sódio, sendo consideradas ainda opções mais sustentáveis. Contudo, enfrentam desafios significativos em relação à densidade de energia e à estabilidade dos eletrólitos, estando ainda em estágio de desenvolvimento. Por fim, além dessas baterias convencionais, as baterias de fluxo redox também vêm ganhando espaço. Diferentemente das tecnologias citadas anteriormente, esse tipo de conversor eletroquímico apresenta um esquema de armazenamento externo, com a separação física dos eletrólitos (em dois tanques) e da célula eletroquímica. Essa configuração confere uma grande modularidade e escalabilidade à bateria. Essa tecnologia ainda é relativamente recente, mas já apresenta grande perspectivas de crescimento nos próximos anos, em especial pelos investimentos que a China está realizando através da construção de cadeia produtiva, no duplo movimento de atender demanda interna para firmar a segurança e flexibilidade do crescimento das fontes renováveis não despacháveis, bem como para exportação. De maneira similar às baterias convencionais, as baterias de fluxo redox possuem diferentes composições, porém o tipo com maior grau de maturidade são as baterias de fluxo redox de vanádio (VRFBs). As VRFBs são estáveis, não-inflamáveis, com operação otimizada em temperaturas na faixa de 20-35°C, porém apresentam densidade energética inferior às baterias de íon-lítio. Além das tecnologias de armazenamento eletroquímico, outros sistemas são importantes e interessantes. Nesta direção, merece destaque especial os sistemas de armazenamento de energia mecânica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs), também denominados de Sistema de Armazenamento Hidrelétrico por Bombeamento. Esses sistemas convertem a energia elétrica excedente em energia potencial gravitacional ao bombear água de um reservatório inferior para um superior e, quando necessário, a água é liberada acionando as turbinas e gerando energia como em usinas hidrelétricas convencionais. Nesse tipo de armazenamento, o Brasil detém um potencial de crescimento muito grande e promissor, já que a base do sistema elétrico brasileiro é de usinas hidrelétricas, condição essencial para esta tecnologia, que são interligadas a um dos maiores sistemas de rede de transmissão mundial. As tecnologias de armazenamento aqui apresentadas são maduras e já possuem diversas aplicações reais no mundo, com foco na estabilização da rede, nos serviços ancilares, como regulação de frequência, reserva giratória e suporte de tensão, e na gestão hídrica.
Suas principais vantagens estão associadas à integração de fontes intermitentes no sistema elétrico, permitindo o aproveitamento de excedentes elétricos para o bombeamento e armazenamento, à alta eficiência e à resposta rápida, de modo a conferir maior despachabilidade ao sistema, e a baixos custos de operação, apesar dos altos CAPEX e tempo de construção. Contudo, mesmo já existindo diferentes sistemas passíveis de aplicação, como o armazenamento térmico com as baterias termoquímicas, os sistemas de sal fundido e o armazenamento subterrâneo de calor, a depender de características locais, é necessário destacar os chamados Sistemas Híbridos de Armazenamento de Energia. Esses sistemas são soluções que combinam diferentes tipos de dispositivos de armazenamento de energia, permitindo atender a requisitos de projeto que uma tecnologia isolada não conseguiria, como a otimização de parâmetros técnico-econômicos (massa, potência, energia armazenada e custo), a melhoria da eficiência e vida útil dos componentes. Dentre as possíveis combinações, duas tecnologias ganham proeminência: os supercapacitores e os volantes de inércia (flywheel). Ambas as tecnologias são mais adequadas para aplicações que exigem picos de potência, suavização de flutuações e recuperação de energia. Esses sistemas conferem respostas de curta duração, atendendo às demandas de potência, enquanto sistemas de baterias atuam no armazenamento de energia de longo prazo. De maneira geral, esses sistemas possibilitam otimizar o desempenho e prolongam a vida útil das baterias, assim como oferecem serviços ancilares relativos à qualidade da energia, porém apresentam altos custos de CAPEX. Portanto, e a título de conclusão deste pequeno, objetivo e didático artigo, garantir um futuro energético sustentável exige mais do que ampliar a geração renovável, requerendo, cada vez mais, torná-la estável, confiável e despachável. Nesse contexto, os sistemas de armazenamento são o elo vital e a variável de ajuste entre a intermitência das fontes solar e eólica e a segurança do suprimento elétrico. Ao combinar diferentes tecnologias e integrá-las de forma inteligente à rede, é possível transformar o desafio da variabilidade em uma oportunidade para acelerar a descarbonização e fortalecer a resiliência dos sistemas energéticos brasileiro e global.
N5X inicia negociação em tela mas com olho na bolsa de energia: https://bit.ly/3RyOkEH
“Meta de estabelecer a Clearing house é classificada como jornada regulatória e está em desenvolvimento com previsão para lançamento em 2026.”
Eólica bate recorde de 117 GW de nova capacidade em 2024, aponta GWEC: https://bit.ly/4cMzpR7
“GWEC prevê quase 1TW de instalações adicionais até 2030.”
Paradigma agrega IA a ferramentas de gestão e eleva o atendimento no mercado livre a novo patamar: https://bit.ly/3YgXdq9
“Líder no desenvolvimento de ferramentas voltadas ao incremento de ETRM (Energy Trading Risk Management) e SRM (Supplier Relationship Management), empresa protagoniza mais um salto tecnológico ao oferecer ao emergente segmento varejista soluções que disponibilizam às comercializadoras um nível inédito de automação, agilidade e qualidade no processo de assistência aos clientes.”
“A falta de mudanças no modelo do setor elétrico nos últimos anos e lacunas regulatórias acabam dificultando uma solução para o curtailment. Em Meet Up realizado para assinantes do CanalEnergia nesta quarta-feira, 23 de abril, a exaustão do modelo foi destacada pelos debatedores. A diferenciação do setor e a necessidade de revisitar a precificação e as alocações de custos e riscos se tornam cada vez mais necessárias, uma vez que o arcabouço atual não se mostra capaz de dialogar com os cortes na geração.
Continue a leitura em "Lacunas regulatórias atrapalham soluções para mitigação do curtailment": https://bit.ly/3Gqa43e”
- REFORMA DO SETOR ELÉTRICO (política)
“O presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Diego Andrade (PSD-MG), encomendou uma avaliação técnica dos impactos das medidas previstas na proposta de reforma do setor elétrico, divulgada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia. O parlamentar considera a ampliação do benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica importante, mas diz que é preciso avaliar se ela se sustenta.
Saiba mais em "Gratuidade da tarifa social tem que parar de pé, afirma presidente da CME": https://bit.ly/3S2m5ye”
- SEGURANÇA DE BARRAGENS (geração)
“A Aneel abriu consulta pública nesta quinta-feira (24/04) para discutir a alteração da Resolução Normativa 1.064, que estabelece critérios e ações de segurança de barragens de usinas hidrelétricas fiscalizadas pela agência. A atualização da norma é necessária para adequá-la à mais recente resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos sobre a classificação de barragens por dano potencial associado, por volume e por categoria de risco.
Leia mais na notícia "Aneel abre consulta pública para atualizar norma sobre segurança de barragens": https://bit.ly/3ELWc2J”
FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DO ELECTRA CLIPPING Ed. 08/25 de 22/04/2025
24/4/2025
- Abertura para baixa tensão de acontecer em 2027 e 2028
“A proposta de reforma do setor elétrico apresentada pelo Ministério de Minas e Energia prevê a abertura do mercado para os consumidores comerciais e industriais de baixa tensão a partir de 1º de março de 2027 e para os demais consumidores um ano depois. O texto prevê ainda que o Poder Concedente deverá regulamentar, até 1º de julho de 2026, as regras para a atuação do Supridor de Última Instância e estabelece tratamento para os efeitos financeiros da sobrecontratação ou exposição involuntária das distribuidoras.”
- Setor elétrico vê avanços com desenho da reforma, mas indústria teme altos custos
“A proposta de reforma do setor elétrico foi bem recebida por diferentes agentes e especialistas da área, que disseram ver como positivos os avanços principalmente para a liberalização de mercado a todos os consumidores e redução de custos da energia para famílias de baixa renda. Mas a indústria teme potencial aumento de custos e prejuízo à sua competitividade, e também levantou preocupação com a tramitação no Congresso, pelo risco de inserção de emendas "jabutis”.
- Proposta de reforma do marco legal prevê novo tipo de desconto na conta de luz
“O projeto de reforma do setor elétrico prevê a ampliação do programa Tarifa Social e a criação de um novo tipo de desconto na conta de luz para uma parcela da classe média. As medidas, se entrassem em vigor hoje, teriam impacto de 1,4% nas tarifas para os demais clientes. O ministério estima que 17 milhões de famílias seriam beneficiadas, sendo que 4,5 milhões delas teriam a conta de luz “zerada”.”
- ONS: Previsões indicam estabilidade nos percentuais de afluência em abril
“As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) desta semana para o final do mês mostram relativa estabilidade em relação à última revisão. No caso da Energia Natural Afluente (ENA), espera-se 82% da Média de Longo Termo (MLT) no Norte, 78% no Sudeste/Centro-Oeste, e 66% no Sul. A demanda de carga mantém a perspectiva de redução no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em dois subsistemas. Quanto às estimativas de Energia Armazenada (EAR), a previsão é que três subsistemas encerrem o período com armazenamento superior a 65%.”
- Setor solar registra alta de 25% em M&A com foco em autoprodução e queda na GD
“O mercado de fusões e aquisições no setor de energia solar fotovoltaica registrou um avanço de 25% no primeiro trimestre de 2025, com 15 novas transações. A geração centralizada (GC) foi protagonista em sete das oito transações envolvendo usinas solares, sendo que cinco delas foram firmadas no modelo de autoprodução por equiparação, conforme dados da Greener.”
- Governo publica decreto de incentivos à produção de veículos verdes
“O governo publicou o decreto regulamentando o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Lançada em junho de 2024, a iniciativa prevê estímulos para investimentos em novas rotas tecnológicas e aumenta as exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira. Também incentiva a adesão a programas de rotulagem veicular que informem o consumidor sobre o desempenho ambiental e energético dos veículos.”
- Indústria eólica vive pior momento na história do Brasil, diz presidente da Abeólica
“A presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), Elbia Gannoum, afirmou que o setor enfrenta um dos piores momentos da indústria brasileira. Os principais desafios são os cortes na geração de energia, as dificuldades de conexão de novos projetos e a crise na cadeia de produção. “Vivemos os piores momentos da indústria da energia brasileira. É a primeira vez que vejo uma crise de tamanha dimensão e de longa duração, já que não é uma crise que vai se resolver amanhã”, disse.”
- Leilão de sistemas isolados prevê 1,8 GW entre 241 projetos
“O leilão de sistemas isolados de 2025, que deve acontecer em setembro, terá oferta de 1,8 GW, com 241 projetos cadastrados, incluindo centrais híbridas com participação das tecnologias termelétrica, fotovoltaica e sistemas de armazenamento, conforme a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Usinas térmicas correspondem a 39% da potência total cadastrada e as híbridas (termelétricas + fotovoltaicas com ou sem armazenamento) somam 61%, sendo 55% com sistema de baterias.”
- Companhias devem assumir metas de redução de emissões
“O setor empresarial desempenha um papel crucial na equação das emissões de gases de efeito estufa e no combate ao aquecimento global. Segundo especialistas, cerca de 70% das emissões globais estão ligadas às atividades industriais e energéticas conduzidas por empresas. As ações que podem ser adotadas incluem o uso de energias renováveis, a gestão das emissões e aumento da produção sustentável.”
- CCEE propõe plataforma para comparar preços e ampliar competição no mercado livre
“A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) pretende discutir com o mercado a criação de um site de comparação de preço para reduzir a assimetria de informação e melhorar a competição dentro do mercado livre de energia. A solução deve ser debatida após o fechamento da consulta pública que trata da instituição do open energy e das regras para coibir abuso de poder de mercado pelas distribuidoras. O objetivo do site seria levar ao consumidor a “melhor proposta com base em filtros” selecionados por ele.”
- Silveira: Portaria do primeiro leilão de baterias sairá em maio
“A portaria do leilão de reserva de capacidade para projetos de armazenamento de energia será publicada até o final de maio, segundo o ministro Alexandre Silveira. O primeiro certame para contratar baterias no país deve ocorrer ainda neste ano. A expectativa é que as baterias atuem em conjunto com as fontes renováveis, sobretudo eólica e solar, que dependem das condições climáticas para gerar energia.”
- Aneel: Tarifas de energia vão subir 3,5%, acima da média de 2024
“As contas de luz devem subir 3,5% em média neste ano, conforme projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2024, o reajuste médio foi de 0,5%. A devolução do passivo de PIS/Cofins deve evitar aumentos maiores. Por outro lado, a parcela B das tarifas, relativa aos custos de distribuição de energia, deve subir 2% neste ano, e os custos da compra de energia podem aumentar em 1,3%, por conta da alta do dólar, que impacta as tarifas de Itaipu.”
Diretoria da Eletrobras é reconduzida a novo mandato: https://bit.ly/3EL8sjY
“Empresa também informou unificação da Vice-Presidência de Gente, Gestão e Cultura com a de Suprimentos e Serviços, mandatos vão até 2027”.
Anace: Reforma do setor apenas realoca custos entre os consumidores: https://bit.ly/42sBrSZ
“Avaliação é de que as propostas enviadas pelo MME para a Casa Civil não endereçam problema de subsídios crescentes no setor, com possibilidade de redução na atratividade do mercado livre”.
Consumo no ACL supera 32 mil MW médios em 12 meses: https://bit.ly/4irsTQU
“Ambiente competitivo de comercialização de energia responde por 40% do total de eletricidade consumida no país”.
A diretoria da Aneel adiou novamente a decisão sobre a prorrogação da concessão da EDP Espírito Santo, após mais um pedido de vistas. O colegiado não conseguiu chegar a um consenso em relação à proposta apresentada pelo diretor Fernando Mosna de incorporar os valores expurgados dos indicadores de qualidade DEC e FEC à análise da prestação adequada do serviço pelas distribuidoras. A agência tem a atribuição de emitir recomendação favorável ou contrária à renovação dos contratos pelo Ministério de Minas e Energia.
> Saiba mais em “Aneel volta a adiar processo de renovação da EDP Espírito Santo”: https://bit.ly/4jLNqAS
CURTAILMENT (geração)
O aumento massivo da geração solar em Minas Gerais, em especial no Norte do estado, está fazendo os níveis de curtailment aumentarem consideravelmente na região, ultrapassando inclusive o Nordeste. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitados pelo CanalEnergia, os cortes de geração na região para equilíbrio do sistema elétrico atingiram 21,2% ou 427 MWmed, considerando o período do começo do ano até 13 de abril.
> Continue a leitura na notícia “Norte de Minas registra curtailment maior que o Nordeste”: https://bit.ly/4jPdsDl
LEILÃO DE GERAÇÃO A-5 (expansão)
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgaram a revisão Nota Técnica que resulta na definição da capacidade remanescente do SIN para escoamento no leilão de geração A-5, agendado para 22 de agosto. O documento apresenta a metodologia, as premissas e os critérios, bem como a topologia e a geração conectada da rede elétrica a serem consideradas para a definição.
> Leia mais em “Troca de disjuntores em subestações podem ser ratificadas no A-5”: https://bit.ly/3Ry72MG
Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador
Soluções no Setor Elétrico
Nossa expertise no Setor Elétrico é resultado de diversos projetos executados por nossos profissionais em empresas de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização.
Auditoria Externa
Nossa auditoria externa combina metodologia global, análise estratégica, expertise no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE) e foco em normas regulatórias. Oferecemos serviços especializados para geração, transmissão, distribuição e comercialização, com abordagem proativa e relatórios precisos, assegurando qualidade e satisfação aos nossos clientes.
Auditoria Interna
Nossa auditoria interna integra governança e inovação com soluções como outsourcing, criação de comitês e avaliação de riscos. Planejamos e executamos auditorias estratégicas alinhadas ao negócio, utilizando análise de dados e indicadores de desempenho. Reavaliamos estratégias continuamente, garantindo eficiência, valor e melhoria nos processos organizacionais.
Controle Patrimonial
Oferecemos soluções completas em controle patrimonial com inventários, laudos de avaliação, unitização de ativos e gestão de estoques. Nossa equipe multidisciplinar une expertise técnica, contábil e regulatória para atender concessionárias e permissionárias do Setor Elétrico, garantindo precisão, padronização e suporte estratégico em obras e fiscalizações.
Revisão de Processos
Nossa revisão de processos integra confiabilidade, eficiência e melhoria contínua. Abrangemos governança, gestão de riscos e compliance em todos os níveis, com respostas ágeis e custo-efetivo. Atualizamos normas, diagnosticamos falhas e aplicamos as melhores práticas, garantindo controles internos robustos e alinhados às necessidades estratégicas do negócio.
Gestão de Riscos e Controles Internos
Nossa gestão de riscos e controles internos utiliza metodologia COSO-ERM e profissionais certificados para consolidar a baseline de riscos e garantir conformidade com legislações como Sarbanes-Oxley. Atuamos com governança integrada, alinhando estratégias, processos e tecnologia para identificar, avaliar e gerenciar riscos de forma eficiente, promovendo segurança e desempenho organizacional.
Compliance
O processo de Recuperação Judicial é um meio legal para preservação de empresas que, comprovadamente, cumprirem com os requisitos legais, de forma a manter sua função social, estimular a atividade econômica e garantir o pagamento de credores.
Gestão de Contratos
Nossa gestão de contratos abrange diagnóstico completo, avaliação de riscos e identificação de melhorias. Com inventário detalhado, análise de processos e matriz de critérios, aprimoramos controles internos, normas e procedimentos. Utilizamos tecnologia para monitoramento, garantindo eficiência, compliance e suporte estratégico em contratos existentes e futuros.
Centro de Serviços Compartilhados
Nosso Centro de Serviços Compartilhados (CSC) integra equipes, analisa custos e identifica gargalos para propor soluções eficientes. Desenvolvemos planos de centralização personalizados, com cenários estratégicos e cronogramas detalhados. Garantimos execução ágil, acompanhamento contínuo e suporte completo, otimizando serviços e promovendo eficiência operacional.
Revisão Tarifária Periódica – RTP e Base de Remuneração Regulatória – BRR
Com expertise em Revisão Tarifária Periódica (RTP) e Base de Remuneração Regulatória (BRR), oferecemos diagnósticos precisos, mapeamento de riscos e assessoria técnica para validação e ajustes. Atuamos na adequação ao MCPSE e PRORET, suporte em fiscalizações, projeções tarifárias e avaliações patrimoniais, garantindo eficiência, compliance e maximização de retornos para nossos clientes.
CVA e Itens Financeiros / DCF
Gestão e auditoria de itens financeiros e tarifários no setor elétrico, incluindo CVA, DCF, CDE, CCC, PROINFA, encargos setoriais e tarifas de Itaipu e rede básica. Abrange descasamentos tarifários, penalidades, compensações, garantias financeiras, recalculo tarifário e suprimento, promovendo neutralidade e conformidade regulatória.
Auditoria e Assessoria para Obras de Geração, Transmissão e Distribuição
Auditoria e consultoria para obras de geração, transmissão e distribuição no setor elétrico, com equipe multidisciplinar. Atuamos no controle físico-financeiro, gerenciamento de riscos, verificação de requisitos, licenciamento ambiental, segurança, e atendimento legal. Presença em projetos de usinas, linhas e subestações, garantindo eficiência e conformidade.
Programas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – PDI e Eficiência Energética – PEE
Auditoria e suporte em PDI e PEE, incluindo análise de contratos, notas fiscais, registros contábeis e limites de gastos. Atuação regulatória com revisão de dados enviados à ANEEL, controle financeiro, verificação de saldos e otimização de processos. Foco no cumprimento de obrigações, diagnósticos, indicadores e acompanhamento técnico, contábil e financeiro.
Assessoria especializada na preparação, revisão e auditoria de relatórios socioambientais, alinhados ao padrão GRI e exigências da ANEEL. Experiência com empresas do setor elétrico e suporte na implementação de controles internos, garantindo conformidade e dados completos para sustentabilidade e relato integrado.
Auditoria do Programa Luz Para Todos – PLPT e Programa Mais Luz para a Amazônia - PMLA
Auditoria independente dos Programas Luz Para Todos e Mais Luz para a Amazônia, com foco em conformidade aos manuais de operacionalização. Inclui análise de planilhas, contratos, notas fiscais e registros contábeis, revisão de processos e controle financeiro, garantindo transparência no repasse e aplicação de recursos e na execução de projetos técnicos.
Sistema de Inteligência Analítica do Setor Elétrico - SIASE
Apoio completo para garantir a integridade das informações no SIASE, com validação de dados conforme o Submódulo 10.6 do PRORET, verificação de consistência de descontos tarifários e alinhamento com normativos. Implementação de monitoramento contínuo e geração de relatórios para identificar e corrigir inconsistências de forma proativa.
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