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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

O PAPEL DOS SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

20/8/2025

Autores:
Nivalde de Castro
Igor Barreto Julião

GESEL

As mudanças climáticas suscitadas por ações antrópicas já causaram danos e perdas, em parte, irreversíveis aos ecossistemas, pois estes foram impactados além de sua capacidade de adaptação. Caso não sejam mitigados os impactos e reestruturados os sistemas produtivos, com foco na descarbonização, há consenso de que esse quadro tende a se agravar. Deste modo, são exigidas ações de rápida redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), considerando que a janela de oportunidade para garantir o cumprimento das metas estabelecidas em acordos internacionais é cada vez mais estreita. Nesse contexto, e agravado pela crescente demanda energética propulsionada pelo crescimento populacional, industrialização e eletrificação do consumo, a transição energética tem se tornado mais necessária e estratégica. De maneira geral, o processo de transição energética consiste na substituição progressiva de fontes fósseis por alternativas renováveis, com o objetivo de reduzir as emissões dos GEE e, só assim, combater as mudanças climáticas. Entretanto, esse processo demanda transformações estruturais em toda a cadeia energética e econômica, desde a forma de gerar e distribuir energia até os padrões das cadeias produtivas e de consumo lato sensu. Como ilustrado na Figura 1, a oferta global de eletricidade renovável vem crescendo constantemente, a fim de atender o crescimento de demanda e, em paralelo, reduzir as emissões de GEE. Todavia, a adoção em larga escala dessas novas tecnologias, notadamente das energias eólica e solar, está acompanhada de ingentes desafios, além das questões relacionadas às novas infraestruturas.

1Artigo publicado no Broadcast Energia. Disponível em: ttps://energia.aebroadcast.com.br/tabs/news/747/53186394. Acesso em: 13 de ago. 2025. 2Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ). 3Pesquisador Associado do GESEL-UFRJ. Figura 1: Geração global de eletricidade por tipo: 2000-2030. (em TWh) Fonte: IEA (2024).

Em escala mundial, as principais fontes de energia que cresceram nos últimos anos foram as energias solar fotovoltaica e eólica, que detêm como uma das suas principais características a intermitência na geração. Dessa maneira, essas fontes de energia apresentam problemas de "despachabilidade", uma vez que sua potência não pode ser controlada e modulada para atender às necessidades da demanda de energia elétrica, que é, de fato, a variável independente do modelo. Assim, no cenário exposto da transição energética, no qual o sistema elétrico avança cada vez mais em investimentos com base nessas tecnologias, em especial na fonte solar fotovoltaica por conta dos custos supercompetitivos, questiona-se como solucionar os desafios relacionados à sua intermitência. A solução crescente que muitos países vêm adotando é a utilização dos sistemas de armazenamento de energia. Como o nome sugere, esses sistemas são diferentes tecnologias que utilizam mecanismos eletroquímicos, mecânicos, térmicos, entre outros, para armazenar energia. Atualmente, o principal representante dos sistemas de armazenamento são os sistemas eletroquímicos, utilizando baterias. Os Sistemas de Armazenamento de Energia por Baterias (no inglês, Battery Energy Storage System, ou BESS) armazenam energia elétrica sob a forma de energia química para posteriormente reconvertê-la em eletricidade quando necessário. Os BESS são modulares, uma vez que são formados por células eletroquímicas individuais, interconectadas em módulos e packs, que possibilitam atender aos requisitos específicos de tensão e capacidade do sistema elétrico. Ademais, os sistemas de baterias melhoram a eficiência, a resiliência e a sustentabilidade do sistema elétrico, oferecendo controle rápido de potência ativa e reativa em grandes quantidades e sem restrições geográficas. Como ilustra a Figura 2, diferentes tecnologias de baterias podem ser aplicadas para esse fim, entretanto grande parte do mercado é dominado pela tecnologia de íon-lítio devido à sua alta densidade de energia, eficiência, escalabilidade, flexibilidade operacional e, obviamente, custos decrescentes por conta da escalabilidade industrial, comandada pela dinâmica economia chinesa. Apesar de amplamente adotada, essa tecnologia apresenta desafios relativos à operação em altas temperaturas, inclusive com riscos de incêndio, o que demanda um sistema de controle contra superaquecimento. Outras tecnologias também merecem destaque, como as baterias de chumbo-ácido, de íon-sódio e de fluxo redox.

As baterias de chumbo-ácido, por exemplo, são as tecnologias mais maduras dentre as demais, possuem uma eficiência moderada, utilizam eletrólitos corrosivos e apresentam um impacto ambiental considerável devido à sua composição. Todavia, permanecem viáveis em contextos em que o custo é um fator crítico e o espaço não é uma limitação. Em contrapartida, as baterias de íon-sódio são uma alternativa promissora ao lítio devido à grande abundância e baixo custo do sódio, sendo consideradas ainda opções mais sustentáveis. Contudo, enfrentam desafios significativos em relação à densidade de energia e à estabilidade dos eletrólitos, estando ainda em estágio de desenvolvimento. Por fim, além dessas baterias convencionais, as baterias de fluxo redox também vêm ganhando espaço. Diferentemente das tecnologias citadas anteriormente, esse tipo de conversor eletroquímico apresenta um esquema de armazenamento externo, com a separação física dos eletrólitos (em dois tanques) e da célula eletroquímica. Essa configuração confere uma grande modularidade e escalabilidade à bateria. Essa tecnologia ainda é relativamente recente, mas já apresenta grande perspectivas de crescimento nos próximos anos, em especial pelos investimentos que a China está realizando através da construção de cadeia produtiva, no duplo movimento de atender demanda interna para firmar a segurança e flexibilidade do crescimento das fontes renováveis não despacháveis, bem como para exportação. De maneira similar às baterias convencionais, as baterias de fluxo redox possuem diferentes composições, porém o tipo com maior grau de maturidade são as baterias de fluxo redox de vanádio (VRFBs). As VRFBs são estáveis, não-inflamáveis, com operação otimizada em temperaturas na faixa de 20-35°C, porém apresentam densidade energética inferior às baterias de íon-lítio. Além das tecnologias de armazenamento eletroquímico, outros sistemas são importantes e interessantes. Nesta direção, merece destaque especial os sistemas de armazenamento de energia mecânica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs), também denominados de Sistema de Armazenamento Hidrelétrico por Bombeamento. Esses sistemas convertem a energia elétrica excedente em energia potencial gravitacional ao bombear água de um reservatório inferior para um superior e, quando necessário, a água é liberada acionando as turbinas e gerando energia como em usinas hidrelétricas convencionais. Nesse tipo de armazenamento, o Brasil detém um potencial de crescimento muito grande e promissor, já que a base do sistema elétrico brasileiro é de usinas hidrelétricas, condição essencial para esta tecnologia, que são interligadas a um dos maiores sistemas de rede de transmissão mundial. As tecnologias de armazenamento aqui apresentadas são maduras e já possuem diversas aplicações reais no mundo, com foco na estabilização da rede, nos serviços ancilares, como regulação de frequência, reserva giratória e suporte de tensão, e na gestão hídrica.

Suas principais vantagens estão associadas à integração de fontes intermitentes no sistema elétrico, permitindo o aproveitamento de excedentes elétricos para o bombeamento e armazenamento, à alta eficiência e à resposta rápida, de modo a conferir maior despachabilidade ao sistema, e a baixos custos de operação, apesar dos altos CAPEX e tempo de construção. Contudo, mesmo já existindo diferentes sistemas passíveis de aplicação, como o armazenamento térmico com as baterias termoquímicas, os sistemas de sal fundido e o armazenamento subterrâneo de calor, a depender de características locais, é necessário destacar os chamados Sistemas Híbridos de Armazenamento de Energia. Esses sistemas são soluções que combinam diferentes tipos de dispositivos de armazenamento de energia, permitindo atender a requisitos de projeto que uma tecnologia isolada não conseguiria, como a otimização de parâmetros técnico-econômicos (massa, potência, energia armazenada e custo), a melhoria da eficiência e vida útil dos componentes. Dentre as possíveis combinações, duas tecnologias ganham proeminência: os supercapacitores e os volantes de inércia (flywheel). Ambas as tecnologias são mais adequadas para aplicações que exigem picos de potência, suavização de flutuações e recuperação de energia. Esses sistemas conferem respostas de curta duração, atendendo às demandas de potência, enquanto sistemas de baterias atuam no armazenamento de energia de longo prazo. De maneira geral, esses sistemas possibilitam otimizar o desempenho e prolongam a vida útil das baterias, assim como oferecem serviços ancilares relativos à qualidade da energia, porém apresentam altos custos de CAPEX. Portanto, e a título de conclusão deste pequeno, objetivo e didático artigo, garantir um futuro energético sustentável exige mais do que ampliar a geração renovável, requerendo, cada vez mais, torná-la estável, confiável e despachável. Nesse contexto, os sistemas de armazenamento são o elo vital e a variável de ajuste entre a intermitência das fontes solar e eólica e a segurança do suprimento elétrico. Ao combinar diferentes tecnologias e integrá-las de forma inteligente à rede, é possível transformar o desafio da variabilidade em uma oportunidade para acelerar a descarbonização e fortalecer a resiliência dos sistemas energéticos brasileiro e global.

Resumo das Notícias de Hoje

28/1/2025

Dia 28 de janeiro de 2025, terça-feira

- INDISPONIBILIDADE NO BIPOLO XINGU-TERMINAL RIO (operação)

Por conta de indisponibilidade no Bipolo Xingu-Terminal Rio no último dia 22 de janeiro, o Operador Nacional do Sistema vem adotando medidas para garantir o atendimento a demanda. De acordo com o ONS, foram duas ocorrências de desligamento de equipamentos, ambas sem corte de carga. Às 22h3 1, houve o bloqueio automático do Elo 800 k V Bipolo Xingu / Terminal Rio, com 2.518 km, localizado entre os estados do Pará e Rio de Janeiro. Foram identificadas quedas de torres e na hora do desligamento, havia uma tempestade. Atualmente, o ONS está operando com 4.000 MW no outro bipolo disponível, que também conecta a Subestação Xingu, no Norte, à Subestação Estreito, no Sudeste.

> Saiba mais na matéria “Indisponibilidade em bipolo reduz capacidade de escoamento em Belo Monte”: https://bit.ly/40N6Y10

- MAUÁ 3 E APARECIDA (negócios e empresas)

A Agência Nacional de Energia Elétrica transferiu a titularidade das autorizações das termelétricas a gás Mauá 3 e Aparecida da Eletrobras para a J&F Investimentos S.A. O despacho da Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Serviços de Energia Elétrica foi publicado nesta segunda-feira, 27 de janeiro, quase oito meses após a venda do parque térmico da Eletrobras para a Âmbar Energia, do grupo dos irmãos Wesley e Joesley Batista.

> Leia mais na notícia “Aneel transfere autorizações de Mauá 3 e Aparecida para a J&F”: https://bit.ly/3EnX39b

- ECONOMIA DO HIDROGÊNIO (expansão)

O relatório da GlobalData ‘Hydrogen ‘revela que a economia do hidrogênio está atualmente em sua fase crítica de desenvolvimento, já que o aumento na demanda que era esperado em 2020, por conta dos planos ousados de descarbonização da indústria, não está se realizando. À medida que mais indústrias, como aço, transporte e energia, tentam descarbonizar suas operações, a demanda por hidrogênio de baixo carbono deveria crescer.

> Continue a leitura na matéria “Hidrogênio vive fase crítica de desenvolvimento, diz GlobalData”: https://bit.ly/4jwtpyN

- CANALENERGIA (eventos)

MEETUP DA COMUNIDADE

“A reforma tributária no Setor Elétrico - E agora?”

30 janeiro/2025

Online

AGENDA SETORIAL

13 março/2025

Hotel Windsor Barra - RJ

https://www.agendasetorial.com.br/pt/home.html

WORKSHOP PSR

12 março/2025

Hotel Windsor Barra - RJ

https://workshoppsr.ctee.com.br/pt/home.html

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Brasil reforça liderança global em energia limpa, afirma Alckmin: https://bit.ly/3CDZ9RQ

“Segundo o vice-presidente, a energia limpa é vista como um caminho essencial para o futuro”.

Eletrobras convoca AGE para 6 de fevereiro: https://bit.ly/4hy4t8f

“Pauta tem inclusão de comercialização varejista no Estatuto Social e composição do CA. Companhia anunciou deslistagem da Latibex”.

Cogecom cresce 600% no mercado de energia compartilhada em dois anos: https://bit.ly/4humHrh

“Cooperativa alcançou a marca de 2.000 unidades geradoras voltadas para pequenos consumidores”.

Fonte: Canal Energia

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FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DO ELECTRA CLIPPING – EDIÇÃO 02/25, DE 24/01/2025

27/1/2025

- “Grupo Electra negocia aquisição da Enliv para explorar mercado de energia de baixa tensão

O Grupo Electra firmou contrato de compra e venda de ações com os acionistas fundadores da Enliv Energia, Fábio Murilo Costa Machado, CEO da startup, e o Grupo ON, de Curitiba. No primeiro momento, a Electra irá fazer um aporte diretamente na Enliv, adquirindo 80% de participação, para investir em tecnologia e marketing. Na segunda etapa, que ocorrerá após um período de cinco anos, a Electra irá adquirir os 20% restantes de participação dos acionistas fundadores, tornando-se única acionista.

- Chuvas devem trazer alívio a consumidores de energia

As chuvas abundantes que incidem sobre boa parte do país desde dezembro estão permitindo a recuperação dos níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, depois da seca verificada em 2024. “Essa chuva acima da média foi fundamental para inverter a queda nos níveis de armazenamento hidráulico em todo o país. Ao longo desses meses, houve uma recuperação de quase dez pontos percentuais no armazenamento, e iniciamos 2025 com o terceiro maior nível dos últimos cinco anos”, destacou Franklin Miguel, presidente da comercializadora Electra Energy.

- Demanda instantânea vai a 102,8 GW e bate novo recorde no SIN

A demanda instantânea no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 102.810 MW na quarta-feira (22) devido ao forte calor. O valor é o maior já registrado no SIN, superando o recorde anterior de 102.478 MW, em 15 de março de 2024. A carga média diária também seguiu batendo recorde, atingindo 92.985 MW médios no mesmo dia.

- CP discute Regras de Comercialização para usinas do MRE não supervisionadas pelo ONS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai discutir em consulta pública as Regras e Procedimentos de Comercialização aplicáveis a empreendimentos hidrelétricos não despachados centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), no âmbito do Mecanismo de Realocação de Energia. A participação dessas usinas no MRE foi regulamentada no ano passado.

- Brasil tem novo recorde de geração solar no Sistema Interligado Nacional, diz ONS

O Brasil atingiu um novo recorde na geração de energia solar no Sistema Interligado Nacional (SIN), alcançando 12.676 megawatts médios de produção diária. Este valor representa um aumento de 5,3% em relação ao recorde anterior, registrado em outubro de 2024. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que esse crescimento reflete a expansão contínua da capacidade instalada de energia solar no país. A energia solar tem se consolidado como uma fonte significativa na matriz energética brasileira, contribuindo para a diversificação das fontes de energia e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A tendência é de que a participação da energia solar continue crescendo nos próximos anos, impulsionada por investimentos em novas tecnologias e pela maior competitividade do setor.

- Aneel derruba liminar no STJ contra corte de geração eólica e solar

A Aneel conseguiu derrubar, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a liminar contra as ordens de cortes na geração por usina eólica e solar. A ação judicial foi movida por donos de usinas dos dois segmentos, que reclamam da perda de receita e cobram ressarcimento da ordem de R$ 1 bilhão. As ordens de corte de geração têm provocado uma nova onda de judicialização no setor elétrico e desestímulo a investimentos em fontes renováveis.

- Bandeira verde continuará ao longo de 2025 se cenário de chuvas seguir favorável, diz Aneel

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que o sistema de bandeiras tarifárias pode continuar indicando a cor verde nas contas de luz dos consumidores ao longo de 2025 se o cenário de chuvas para o setor elétrico permanecer favorável. Feitosa reforçou que o período chuvoso começou “de forma muito intensa”, com chuvas nas cabeceiras dos rios que abastecem os principais reservatórios das hidrelétricas do país.

- Leilões de 2025 viabilizam expansão das hidrelétricas, mas setor vê espaço para mais oportunidades

A publicação das diretrizes do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), a ser realizado em julho, trouxe alívio aos geradores de energia. Mas, para as hidrelétricas de grande porte, a participação do segmento no certame poderia ser maior, enquanto as pequenas centrais (PCH) tentam mais espaço no mercado com um leilão exclusivo. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), é possível incrementar a potência das hidrelétricas em até 18,4 GW, com a motorização de poços vazios, ampliação e instalação de novas turbinas.

- Geração distribuída cresce 33,1% em 2024, com adição de 8,8 GW

O Brasil expandiu em 8.808 MW a potência da migro e minigeração distribuída (MMGD) em 2024, um aumento de 33,1% em relação à potência instalada ao fim do ano anterior. A fonte solar com placas instaladas nos telhados das residências segue dominando a capacidade instalada, com 779 mil conexões em todo o país no ano. Com isso, a capacidade total instalada de MMGD alcançou 35,4 GW, conforme dados da Aneel. Dentre as novas instalações, praticamente a totalidade é de energia fotovoltaica.

- Preços de energia convencional e incentivada recuam no curto prazo

Os preços de curtíssimo prazo para a energia convencional e incentivada no subsistema Sudeste fecharam as duas primeiras semanas do ano com variação negativa em relação à semana imediatamente anterior de 13,40% e 9,98%, respectivamente. Os dados correspondem aos contratos para janeiro fechados entre os dias 3 a 10 de janeiro e foram divulgados pela BBCE.

- Mercado livre de energia tende a ver maior concorrência em 2025, mas descontos devem manter patamares atuais.

Os descontos oferecidos no mercado livre em relação ao regulado devem se estabilizar em 2025. Na visão de especialistas, o ritmo de migrações do ano passado pode ser freado, pelo grande volume de saídas do ambiente cativo que já ocorreu. Já a competição entre as comercializadoras deve se intensificar, enquanto fusões e aquisições podem consolidar os players de maior porte. A perspectiva é que os descontos se mantenham entre 25% e 30%.

- Inadimplência no MCP cai e soma R$ 38 milhões em novembro

A liquidação das operações do mercado de curto prazo (MCP) de novembro de 2024 teve inadimplência de R$ 38 milhões, contra R$ 177,8 milhões no mês anterior, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A liquidação somou R$ 1,32 bilhão do total de R$ 2,64 bilhões contabilizado. Do valor não pago, R$ 1,10 bilhão está relacionado a liminares do risco hidrológico.”

Fonte: ELECTRA CLIPPING – EDIÇÃO 02/25, DE 24/01/2025

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Resumo das Notícias de Hoje

27/1/2025

Dia 27 de janeiro de 2025, segunda-feira

- CARGA SOBE (geração)

A carga no SIN deve ter variação de 4,3% em janeiro. O valor está cima dos 2,6% divulgados na última semana. No subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, a variação chega a 3,2%, bem acima dos 0,6% previstos anteriormente. A região mais uma vez terá a maior variação, de 11,2%, sendo seguida pela Norte, com 4,8%. No Nordeste, a carga deve crescer apenas 0,8%.

> Saiba mais na notícia “ONS: carga sobe e termina janeiro com alta de 4,3%”: https://bit.ly/4juO9XI

- VETOS DO PATEN (política)

Os vetos ao financiamento do Fundo Clima para projetos de mobilidade logística e a incentivos para baterias podem ser uma oportunidade perdida no processo de descarbonização, na avaliação do advogado Thiago Silva, sócio do escritório Vieira Rezende. Os dois dispositivos foram suprimidos pelo governo na sanção esta semana da Lei 15.103, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten).

> Leia mais na matéria “Advogados defendem revisão de vetos do Paten”: https://bit.ly/40MTfaw

- LA NIÑA (geração

Confirmado em 9 de janeiro pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, a presença do La Niña no Oceano Pacífico Equatorial deverá persistir ao longo do verão. Segundo projeção da Climatempo, o fenômeno trará impactos diferentes sobre o setor de energia, sendo positivo para a geração hídrica e negativo para as fontes eólica e solar, em função de ventos menos intensos e da redução de dias de sol.

> Continue a leitura na matéria “La Niña deve persistir no verão e impactar setor de energia, prevê Climatempo”: https://bit.ly/42vPNST

- CANALENERGIA (eventos)

AGENDA SETORIAL

13 março/2025

Hotel Windsor Barra - RJ

https://www.agendasetorial.com.br/pt/home.html

WORKSHOP PSR

12 março/2025

Hotel Windsor Barra - RJ

https://workshoppsr.ctee.com.br/pt/home.html

- OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

Aneel aprova ampliação da UHE Três Marias para LRCAP: https://bit.ly/3EdLZf2

“Usina poderá acrescentar 163 MW de potência”.

Electra assina contrato de compra e venda com a Enliv: https://bit.ly/4hcUrK0

“Aporte de capital faz parte de negociação de aquisição da start up, que será feita em duas etapas”.

Aneel prorroga até 10/02 consulta para valor de O&M de UFVs: https://bit.ly/40wujmf

“Referência dos custos de O&M para usinas fotovoltaicas impacta no orçamento da CCC”.”

Fonte: Canal Energia

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FRASE DA SEMANA

27/1/2025

“Esse mundo que aí está foi feito por nós, portanto, pode ser por nós reinventado.”

Autor: Mário Sérgio Cortella, filósofo e escritor

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PARA LER COM CALMA

25/1/2025

Para quem está na correria e não conseguiu acompanhar os assuntos dessa semana, segue um resumo das notícias:

Compensação por Constrained-Off*

- STJ suspendeu liminar que obrigava compensação integral a geradores eólicos e solares afetados por cortes de geração. O impacto projetado seria de R$ 1,1 bilhão em encargos.

- Associações do setor reafirmam batalha judicial contra a decisão.

*Leilão*

- LRCAP e atualização de índices: Publicação de diretrizes e cálculos para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2025.

- Leilão de Capacidade: Ampliação da UHE Fontes Nova pela Light, de 132 MW para 292 MW, foi habilitada para participar do leilão de 27 de junho.

*Regulação*

- Renovação de contratos de distribuidoras: Aneel prevê conclusão do processo até 25 de fevereiro.

*Estudos e Projeções*

- Expansão da Matriz Renovável Brasileira: Projeção de 10 GW de capacidade renovável adicional em 2025, incluindo geração centralizada e distribuída

- Crescimento Solar em 2025: Relatório da Wood Mackenzie prevê gargalos e incertezas políticas afetando o setor.

- PMO janeiro: A carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 2,6% em janeiro, com variações regionais significativas.

*Empresas e negócios*

- M&A no mercado solar: Crescimento de 76% em 2024.

- GreenYellow: Emissão de R$ 85 milhões em debêntures para projetos de geração distribuída.

- Investimentos em digitalização: CPFL receberá R$ 800 milhões do BNDES para modernização de medidores.

- Donald Trump e transição energética nos EUA: Medidas executivas interrompem apoio à energia renovável e incentivam exploração de combustíveis fósseis.

*Mais notícias*

- Rui Altieri assume a Apine

- Importação de energia da Venezuela para Roraima: Testes da linha de transmissão Boa Vista – Santa Elena foram considerados inconclusivos, necessitando complementação de informações e análises.”

Fonte: Canal Energia

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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