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FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DA 132ª EDIÇÃO DA VOLTS BY CANALENERGIA

9/10/2024

- “Passadas as fortes emoções do primeiro turno das eleições municipais, o setor elétrico é pura expectativa, com altas doses de adrenalina. Tudo por conta dos debates envolvendo o MME (Ministério de Minas e Energia), Aneel (Agência Nacional o de Energia Elétrica) e Âmbar Energia em torno do destino do controle da distribuidora Amazonas Energia.

O órgão regulador deveria apresentar um posicionamento conclusivo sobre o caso durante a reunião extraordinária marcada para esta terça-feira, a partir das 10h (o que não aconteceu, pois o item único que tratava da transferência de controle da Amazonas Energia foi retirado de pauta pelo relator, o diretor Fernando Mosna).

Enquanto isso, a situação hídrica do país continua inspirando muitos cuidados. A ANA aprovou uma Declaração de Situação Crítica de Escassez dos Recursos Hídricos no trecho do rio Xingu, lá onde funciona a hidrelétrica de Belo Monte, que nos últimos meses vinha dando uma baita força ao equilíbrio do SIN (Sistema Interligado Nacional).

Esse quadro, associado às demais condições climáticas, faz com que a cotação do PLD (Preço da Liquidação das Diferenças), valor de referência para os contratos no mercado livre, fique acima de R$ 400/MWh até o final do ano.

Falando agora de coisa boa, a reunião de quase uma semana do Grupo de Trabalho Transições Energéticas do G20, em Foz do Iguaçu, terminou com saldo positivo para o Brasil. Houve consenso em torno de várias decisões, reforçando a candidatura do país ao posto de líder mundial nessa área.

Alexandre Canazio

Editor-chefe do Canal Energia

- O suspense em torno da saga da usina nuclear Angra 3, cujas obras foram iniciadas na década de 80 e seguem inacabadas até hoje, pode, finalmente, estar chegando perto de uma solução. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) concluiu e divulgou o estudo que dará ao governo federal os subsídios necessários para desmontar ou concluir o empreendimento.

Então, se a ideia for continuar a construção, o investimento necessário será da ordem de R$ 23 bilhões. Caso contrário, serão necessários R$ 21 bilhões para desmontar tudo e deixar para as calendas os cerca de R$ 12 bilhões investidos ao longo de mais de 30 anos de stop-and-go que marcou o processo.

- Enquanto o mundo está num sufoco só, ante o risco de uma disparada dos preços do petróleo, caso o conflito no Oriente Médio se agrave ainda mais. Aqui no Brasil, pelo menos, segue um esforço para avançar a transição energética. O presidente Lula aprovou a Lei nº 14.990/2024, que trata do programa de desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono (PHBC). A previsão é conceder até R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais na comercialização do ‘queridinho’ da transição para uma economia de baixo carbono.

Outra ótima notícia nessa área é que o Plano de Aceleração da Transição Energética, mais conhecido como Paten, deve ter seu relatório aprovado no Senado ainda este mês, no mais tardar em novembro. Chegou a hora de mostrar para o mundo inteiro que o verde da bandeira nacional também é de energia limpa!  

- Que estamos sob a égide da bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz, (...) todos já sabem. Mas essa situação está ‘sob júdice’, o ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, enviou ofício à Aneel pedindo que o órgão regulador avalie a possibilidade de utilizar o saldo da conta das bandeiras tarifárias para quem sabe, mitigar a cobrança de adicionais tarifários. A verificação envolve, inclusive, o mês de outubro, o que pode alterar o acionamento da bandeira vermelha.

- Mas nem só de expectativas e roer de unhas vive o setor de energia no Brasil. Pelo contrário, também temos boas novas para dar e vender. Mesmo com a seca bíblica que assola a Amazônia, a Norte Energia, controladora da hidrelétrica Belo Monte, encerrou o primeiro semestre de 2024 como a maior vendedora de energia. Além disso, pode faltar água, mas não falta energia. A matriz elétrica brasileira cresceu 7,8 GW em 2024, com destaque, claro, para as centrais eólicas e solares. Outro ponto positivo é que a Petrobras e a Itaipu Binacional, empresas campeãs em cada um dos seus quadrados, resolveram unir expertises para trabalhar juntas em inovações tecnológicas. Uma parceria “ganha-ganha”, sem dúvida.

- Tem gente por aí que não aprende. Mais dia, menos dia, surge alguém que, vez ou outra, tenta falsear os leilões do governo. Mas sem sucesso, óbvio. A Aneel, ao longo do tempo, vai tampando brechas nas regras num aperfeiçoamento contínuo dos processos. Quem levou a pior por esses dias foi a empreiteira Steelcons. Acabou multada em mais de R$ 247 milhões por fraudes no balanço patrimonial apresentado à época dos Leilões de Reserva n 9/215, nº 4/2017 e nº 1/2018. A empresa chegou a falsificar dados em documentos que são usados para habilitação nos certames. Além disso, a empresa punida não poderá participar de licitações por dos anos. Coisa feia.

- Ainda na nossa vibe da transição energética, temos notícias bem positivas vindas de Foz do Iguaçu. Os ministros do Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Innovation (MI), aprovaram uma declaração conjunta. Ficou acertado o apoio aos esforços para triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a taxa média global anual de melhorias na eficiência energética até 2030. O documento foi divulgado após o fechamento da semana de reuniões do Grupo de Trabalho Transições Energéticas do G20. Também ficou resolvido impulsionar tecnologias de emissão zero e de baixa emissão até o fim da década. Entre elas, as de redução e remoção de gases de efeito estufa. O MME é o coordenador do grupo de trabalho. A reunião de Foz foi a última no contexto de diálogo de alto nível com o tema “Buscando consenso sobre avaliações e estruturas de sustentabilidade baseadas em desempenho.”

Fonte: Volts By CanalEnergia

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MME E ÂMBAR ENERGIA (expansão)

10/10/2024

“O Tribunal de Contas da União ratificou o acordo entre o Ministério de Minas e Energia e a Âmbar Energia para a manutenção dos contratos de térmicas emergenciais, negociados no Procedimento Competitivo Simplificado de 2021. Os ministros consideraram improcedente a representação do Ministério Público junto ao TCU sobre possíveis irregularidades na renegociação, em votação nesta quarta-feira, 9 de outubro.”

Fonte: Canal Energia

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OUTRAS INFORMAÇÕES

9/10/2024

- Entrevista: Francesco La Camera, diretor-geral da Irena

“Mundo precisa triplicar a capacidade de energia renovável, ainda há tempo, mas o ritmo precisa ser acelerado em volumes que são feitos anualmente”.

- ESS está de volta com debates sobre o consumidor de energia

“Retomada do evento no próximo dia 22 traz como foco soluções em energia para o enfrentamento às mudanças climáticas e redução de custos”.

Fonte: Canal Energia

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CONSUMO DE ENERGIA CRESCE (comercialização)

21/9/2024

“A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou que o Brasil consumiu 67.584 MW médios em agosto, uma alta de 2,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a entidade, o resultado é reflexo do bom desempenho de indústrias como a extração de minerais, a metalurgia e a produção de manufaturados diversos. No mercado regulado houve uma alta de 0,8%. Já no ambiente livre o crescimento foi de 4%.

Fonte: Canal Energia

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COMBUSTÍVEL DO FUTURO (política)

9/10/2024

“A presidente da Associação Brasileira do Biogás, Renata Isfer, comemorou a sanção do programa Combustível do Futuro, pelo presidente Lula nesta terça-feira, 8 de outubro. Em sua avaliação o novo marco regulatório faz com que o país dê um passo decisivo rumo à autossuficiência energética e ao desenvolvimento sustentável. Para ela, o biogás e o biometano têm um papel central nesse cenário, sendo fontes renováveis com potencial imediato para gerar cerca de 200 mil novos empregos e atrair investimentos de R$ 30 bilhões.”

Fonte: Canal Energia

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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