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ENASE 2025 reúne governo, agências reguladoras e setor privado no Rio de Janeiro para debater os rumos da energia limpa no país

12/6/2025

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2025 – O Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE), promovido pela Informa Markets, reúne no Rio de Janeiro autoridades públicas, reguladores e lideranças empresariais para discutir o futuro do setor energético brasileiro. Participam representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A urgência do tema é refletida nos números. Em 2023, os investimentos globais em transição energética somaram US$ 1,77 trilhão, segundo a BloombergNEF – um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. O Brasil se manteve entre os cinco países emergentes que mais receberam aportes em energia limpa, com US$ 37 bilhões aplicados em projetos como data centers, veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia.

Nova regulação e justiça tarifária

No Brasil, o governo federal anunciou durante o ENASE medidas concretas para consolidar uma transição energética justa e eficiente. Segundo Fernando Colli, secretário-executivo adjunto do MME, a Medida Provisória nº 1.300 prevê a abertura integral do mercado livre de energia até o fim de 2027. A proposta inclui o

fim dos subsídios cruzados, uma nova estrutura tarifária mais justa e uma tarifa social reformulada, com critérios uniformes para consumidores de baixa renda. “A transição precisa ser inclusiva. Vamos garantir segurança jurídica e equilíbrio para todos os consumidores”, destacou Colli.

Agnes da Costa, diretora da ANEEL, reforçou que o avanço da transição depende de uma alocação eficiente de custos e foco nos mais vulneráveis. A agência lançou a Tomada de Subsídios nº 7/2024 para ouvir a sociedade sobre caminhos regulatórios com responsabilidade social e climática. Agnes também alertou para os efeitos da sobreoferta e do curtailment energético, consequência da rápida expansão da geração distribuída. “Precisamos de coordenação técnica e regulatória para garantir eficiência e segurança operacional”, afirmou.

Matriz renovável e infraestrutura

A infraestrutura existente coloca o Brasil em posição estratégica. Em 2024, 84% da geração elétrica veio de fontes renováveis, e 50% da matriz energética total também foi renovável — um patamar elevado frente aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com 90% do território nacional interligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o país conta com uma das maiores redes de transmissão do mundo. “Esse é um diferencial competitivo importante. Temos uma base sólida para atrair investimentos e inovar com segurança”, pontuou Elisa Bastos, diretora de Assuntos Corporativos do ONS.

O evento também abordou a importância da governança setorial para garantir previsibilidade e competitividade. Alexandre Ramos, presidente da CCEE, e Thiago Prado, presidente da EPE, destacaram o papel da inteligência de dados e das reformas regulatórias para tornar o mercado mais acessível e eficiente.

Data centers e digitalização

Especialistas apontaram a urgência de modernizar o planejamento do setor elétrico, defendendo a adoção de um modelo por indução — mais flexível e orientado por sinais de mercado — em substituição ao modelo centralizado atual, considerado incompatível com a velocidade das transformações tecnológicas. Luís Carlos Ciocci, ex-diretor do ONS, ressaltou a necessidade de integrar energia, mineração e finanças em uma estratégia nacional. Leonardo F. Oliveira, secretário do Ministério da Fazenda, avaliou que a MP nº 1.300 representa um avanço para o equilíbrio tarifário. O deputado Arnaldo Jardim defendeu que eventuais reformas no setor tramitem por projeto de lei.

A digitalização crescente também está pressionando a infraestrutura energética, especialmente com a expansão dos data centers. Durante o ENASE 2025, Oliveira anunciou que o governo prepara um projeto de lei específico para o setor, diante da crescente demanda por energia estável e limpa. Lucas Salgado, diretor global de Estratégia Comercial da Atlas Renewable Energy, destacou a fusão entre os setores de tecnologia e energia, com empresas de data center se tornando

grandes operadoras. Segundo ele, a Atlas já atua em elos estratégicos da cadeia para viabilizar essa expansão na América Latina. Especialistas alertaram para a necessidade de planejamento de longo prazo e investimentos em tecnologias como armazenamento e hidrelétricas reversíveis.

Debate estratégico rumo à COP 30

Promovido pela Informa Markets, o ENASE reafirma seu compromisso com o debate qualificado e plural sobre os desafios da energia. Em sua edição de 2025, o evento reforça o protagonismo do Brasil no cenário internacional e antecipa temas estratégicos para a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em Belém. Com o mote “Energia em transformação”, o ENASE consolida-se como espaço indispensável para a construção de uma matriz energética mais limpa, segura e inclusiva.

Fonte: Canal Energia

AÇÃO POPULAR PEDINDO O AFASTAMENTO DE TRÊS DOS QUATRO DIRETORES DA ANEEL É AJUIZADA

2/10/2024

“Uma ação popular pedindo o afastamento dos diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili, além do diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, foi ajuizada nesta segunda-feira (30) na 1ª Vara da Seção Judiciária Do Amazonas.

A petição, de autoria do deputado federal Saullo Vianna (União-AM), pede “o afastamento cautelar dos requeridos dos respectivos cargos (cargo de diretor), sem prejuízo da remuneração, até decisão final ou término do respectivo mandato, o que ocorrer primeiro”.

O texto cita o “não cumprimento da decisão proferida pelo Juízo” pelos três diretores. Já a diretora Agnes Costa, “por sua vez, deliberou por cumprir a decisão judicial, nos termos do Parecer de Força Executória e de acordo com a proposta apresentada pela proponente”.

Para dar prosseguimento aos trabalhos do colegiado da agência reguladora, a ação requer o acionamento da lista de substituição (diretores substitutos já indicados).” 

Agência Infra Fonte: Canal Energia

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OUTRAS INFORMAÇÕES

2/10/2024

- CCEE: PLD médio deve ficar acima de R$ 400 até final do ano

“Encargos estão previstos R$ 1,5 bilhão em ESS e R$ 43 milhões de custos entre o deslocamento do CMO/PLD”.

- EPE registra alta de 5,6% no consumo de energia em agosto

“Indústria lidera a alta entre as classes de consumo com crescimento de 7% na comparação com o mesmo período de 2023”.

- Energy TechTalks debate gestão de ativos e alocação eficiente de capital da Copel

“Webinar em parceria com a Copperleaf acontecerá no dia 17 outubro, às 10 h, em formato totalmente online e com participação gratuita”.

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CADERNO DE ESTUDOS DO PDE (expansão)

2/10/2024

“A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que o Brasil receberá R$ 128,6 bilhões em investimentos para construção de 30 mil km de novas linhas de transmissão e 82 mil MVA em novas subestações até 2034. O estudo analisa diversas possibilidades para implementação de projetos, levando em conta as incertezas do planejamento, especialmente em relação a novas tecnologias para atender as demandas de Data Centers e do hidrogênio.”

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SAGA DA AMAZONAS ENERGIA (distribuição)

2/10/2024

“A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 1 de outubro, a transferência de controle societário da Amazonas Energia para a Âmbar Energia, do grupo J&F, nos termos da Nota Técnica 188/2024. A diretoria da autarquia deu 24 horas para que a empresa manifeste sua adesão à proposta, que estabelece como condição a renúncia a ações judiciais e a qualquer questionamento administrativo do acordo.” Fonte: Canal Energia 

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OUTRAS INFORMAÇÕES

1/10/2024

- Norte Energia fecha 1º semestre como maior vendedora de energia

“Produção de Belo Monte no período corresponde a 6% de toda a energia utilizada país de janeiro a junho”.

- Compliance deverá ter participação na transição energética

“Políticas ESG e mudanças climáticas ganham força nos sistemas de integridade”.

- Brasil pode comprometer metas climáticas, alerta Inesc

“Relatório do Inesc (Instituto de estudos socioeconômicos) aponta redução do orçamento da área de R$ 4,4 bilhões, em 2024 para R$ 3,6 bilhões no planejamento para 2025”.

- Transferência do controle societário da Amazonas Energia

“Aneel acabou de aprovar em reunião a transferência do controle societário da Amazonas Energia para J&F de acordo com a Nota Técnica 188 e não conforme a Justiça ordenou. A J&F terá 24h para aceitar ou não os termos.”

Fonte: Canal Energia

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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