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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.
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Destaques do dia 08/05/2025

9/5/2025

- PSR: Consumidores de baixa renda são os mais afetados por ‘injustiças energética’

“Estudo produzido com Aliança Global de Energia para as Pessoas e o Planeta mostra que contas podem representar até 18% da renda mensal dos mais pobres”.

- Engie diz que não imagina mais o Brasil sem o curtailment

“Mesmo com linhas de transmissão país terá que conviver com os cortes decorrentes da demanda que não apresenta crescimento ante o ritmo de expansão da geração”.

- Alupar vê lucro aumentar 17,2% no 1º trimestre de 2025

“Empresa desistiu de complexo eólico pela falta de viabilidade econômica devido a incertezas com curtailment, falta de PPAs, preços baixos e deslocamento de preços entre submercados”.

- Indústria do H2V sugere leilão de LTs em 2026 para atender projetos

“Agenda estratégica da ABHIV para 2025 inclui a realização de certames específicos de transmissão para garantir o acesso das plantas de produção à energia renovável.”

- Taesa buscará eficiência para novo cenário com fim de concessões

“Transmissora já estuda lotes de leilão de LTs que acontecerá em outubro.”

- Retomada do mercado eólico deve acontecer a partir de 2027, diz CEO da Aeris

“Fabricante deve reduzir ainda mais produção de pás em 2025 enquanto aguarda melhores perspectivas”.

Fonte: Canal Energia

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Reforma do setor elétrico brasileiro (matéria publicada por Heitor Alexandre de Paiva Doca no Diário de Pernambuco - Edição de 6 de maio de 2025)

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Como a Inteligência Artificial está redefinindo o futuro?

8/5/2025

“A Inteligência Artificial está sendo transformada em arma geopolítica e, a partir das ações do presidente norte-americano, Donald Trump, a regulamentação e a proteção das sociedades tendem a ser enfraquecidas. Ao mesmo tempo, ocorre um deslocamento da produção de conhecimento científico das universidades e dos centros de pesquisa para as grandes empresas de tecnologia, as Big Techs, que querem acima de tudo dominar esse novo universo e vencer as rivais. O resultado é uma IA opaca, pouco transparente, que não informa com clareza como toma suas decisões.

Este novo cenário que se desenha com a volta de Trump poderia ser aproveitado pelo Brasil para ampliar o intercâmbio científico-tecnológico com a Europa, o Canadá, os países asiáticos e os vizinhos latino-americanos e tentar atrair de volta talentos que foram embora do país nos últimos anos. Mas o governo federal tem agido com lentidão e ainda não apresentou uma estratégia para a inteligência artificial à altura dos desafios e das possibilidades.

“O Brasil tem que aproveitar todas as oportunidades, mas também se preparar para enfrentar os problemas. Para reduzir o gap que temos hoje, é fundamental fazer a interação com os países mais avançados, mas com critérios que coloquem a sociedade no centro de nossas preocupações. Ou teremos uma IA que aumentará as mazelas com as quais já vivemos, como a desigualdade e a pobreza”, disse o sociólogo Glauco Arbix, professor titular do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), cujos temas de estudo são tecnologia, inovação, internacionalização e industrialização.

“O governo brasileiro vive uma situação letárgica. Falta coordenação. A pluralidade da nossa população e os dados que ela produz, isso é algo precioso. Temos um celeiro de dados fantástico, abundante. Temos as bases do SUS, da Receita Federal, do Banco Central, da Embrapa. O nosso ecossistema de dados precisa ser nosso. Para que e por quem eles serão utilizados? Podemos ser um player importante no Sul Global da Inteligência Artificial, mas para isso o governo precisa avançar e coordenar tudo isso. Não podemos perder essa janela de oportunidades”, afirmou Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, que congrega Itaú Cultural, Itaú Social e Itaú Educação e Trabalho.

“O Brasil pode dar grandes contribuições nas pesquisas sobre eficiência e sustentabilidade, pois a IA exige altos recursos computacionais, grande consumo de energia e nós temos diversas fontes de energia renováveis à disposição. A IA também pode ser fundamental para a agricultura brasileira, pois ajuda a fazer previsão climática. Outra coisa interessante é fazer um grande modelo de linguagem (LLM) com a língua portuguesa e as línguas indígenas, ressuscitar algumas dessas línguas. Isso pode ser feito em parceria com outros países da América Latina, utilizando também o espanhol e outras línguas dos povos originários do nosso continente”, sugeriu Anna Helena Reali Costa, professora titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Os três convidados participaram do seminário presencial “Como a Inteligência Artificial está redefinindo o futuro?”, o primeiro de um ciclo de encontros que será realizado pela Fundação Fernando Henrique Cardoso no decorrer deste ano, com o objetivo de discutir diversos assuntos relacionados à tecnologia e à sociedade.

Inovação versus proteção da sociedade: uma falsa dicotomia

“No início, o discurso era o de que a IA seria inclusiva. É isso que está acontecendo ou a IA está aumentando a disparidade entre nações, educação e renda? Precisamos focar em questões éticas e práticas do uso da IA, como eliminar vieses e garantir diversidade e representatividade para obter decisões mais justas, promover a transparência e fornecer explicações claras e detalhadas sobre o processo de tomada de decisão para que as pessoas possam confiar mais nas escolhas que a IA está realizando para elas”, disse Costa.

Segundo a engenheira computacional, referência no Brasil na área de inteligência artificial e aprendizado de máquina, “a regulamentação da IA é uma prioridade porque, se um erro prejudica uma pessoa ou organização, de quem é a responsabilidade?”.

“O debate mais importante hoje é ‘inovação versus proteção da sociedade’. É falacioso dizer que a regulamentação atrapalha a inovação. Foi criada uma dicotomia perversa. Dois exemplos são as áreas da aeronáutica e da saúde, que são altamente reguladas e, ao mesmo tempo, muito inovadoras”, afirmou Arbix.

“O gênio está solto e ninguém vai botar a IA de volta na garrafa. Nós, governos, universidades e empresas, pelo menos os mais conscientes, temos a obrigação de pensar além de uma IA voltada apenas para agregar valor à economia, sem levar em conta o ser humano. Isso pode ser feito com a criação de sandboxes para testar leis, decretos, regulamentações, fazer simulações para encontrar caminhos contra esse determinismo tecnológico. É o que chamo de Inteligência Artificial pública”, continuou o sociólogo.

“Preocupa o deslocamento da produção de conhecimento científico das universidades para as Big Techs. Nem mesmo os engenheiros que criaram a IA sabem como se dá o aprendizado profundo de máquina. A camada de opacidade é muito mais profunda do que se pode imaginar e, à medida que a IA avança, a supervisão humana fica cada vez mais complexa. Este não pode ser um assunto reservado aos técnicos e especialistas. Precisa ser um assunto da sociedade”, disse Saron.

O novo ‘direito à realidade´

“Talvez a coisa mais importante que teremos de defender nos próximos tempos é o que eu chamo de ‘direito à realidade’. Este é o mais novo e importante termo dos direitos humanos a ser incorporado: O que é real? Quais são as experiências que poderemos dizer com certeza que existiram ou existem?”, disse Eduardo Saron.

Saron fez referência ao livro “Simulacros e Simulação”, do filósofo francês Jean Baudrillard: “Neste icônico livro de 1981, Baudrillard explorou algo que, naquele momento, ainda era bastante novo: como a sociedade contemporânea passa a substituir o real pela simulação ou pelo simulacro. A primeira é uma cópia da realidade, enquanto o segundo é a cópia de algo que nunca existiu, criando assim a hiperrealidade. No mundo atual o que é simulacro e o que é real?”, perguntou.

“Nos tempos do simulacro, os lugares onde as pessoas se encontram e constroem vínculos e relações — os territórios, as escolas, as universidades, os museus — serão cada vez mais fundamentais. Talvez, no futuro próximo, o campo da desigualdade passe a ser entre aqueles que sabem o que é real e aqueles que vão viver no mundo sintético sem nem perceber”, continuou o presidente da Fundação Itaú.

“A IA não é apenas uma ferramenta. Ela é mais do que uma chave de fenda. A IA é um domínio, uma metodologia, uma agente que oferece respostas que podem nos levar a graves equívocos. No mundo em que vivemos tem lugar para a IA, mas ela precisa mudar de curso. Hoje ela fortalece apenas um jogo de poder entre poucos países, algumas grandes empresas, e deixa a ver navios o resto da humanidade. Como país e como sociedade, precisamos saber o que a gente quer, quais são nossas prioridades e onde colocar recursos. A sociedade tem não apenas o direito, como o dever de se proteger”, disse Arbix.

“Não é para termos medo da Inteligência Artificial, pelo contrário. Como será o futuro? Como o ser humano reagirá a esse novo ambiente da IA? Qual o compromisso adequado entre incentivar a IA ‘boa’, que pode facilitar nossa vida e nos ajudar a resolver questões complexas, e controlar a ‘ruim’, que pode prejudicar a humanidade? Para obter essas respostas, temos que olhar para a IA pesquisar, analisar os desafios que ela nos traz e como solucioná-los. A sociedade tem que ser responsável para garantir o tal do ‘direito à realidade’, como disse o Saron”, concluiu Anna Helena Reali Costa.

Fonte: FUNDAÇÃO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

NEWSLETTER – ANO 12 – EDIÇÃO 106 – ABRIL 2025

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Copom eleva Selic para 14,75%

8/5/2025

“Nesta quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a taxa básica de juros no Brasil. Seguindo as expectativas do mercado, a decisão foi em elevar a Selic em 0,5 p.p., alcançando o patamar de 14,75% ao ano.”

Fonte: xp | InfoMoney – 07/05/2025

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OUTRAS NOTÍCIAS DE HOJE

7/5/2025

Alta dos juros

“O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje e deve elevar os juros em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A decisão segue a orientação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que descartou a possibilidade de um aumento mais modesto de 0,25 ponto.

A alta reflete a necessidade de cautela diante da incerteza econômica global e das expectativas de inflação. A postura do Banco Central deixa em aberto a possibilidade de novos ajustes.

O mercado aguarda a evolução dos indicadores econômicos para definir o momento de fim do ciclo de alta dos juros. O C6 Bank projeta juros de 15% até junho, enquanto o banco Inter vê a elevação de 0,5 ponto como último movimento.”

Lula quer investimentos em urânio, fertilizantes e energia

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para viagem oficial à Rússia e à China. O objetivo é equilibrar a balança comercial com a Rússia e atrair investimentos da China, especialmente em

fertilizantes e energia.

A visita reforça a busca do Brasil por maior autonomia no setor de fertilizantes e a redução da dependência de fornecedores estrangeiros, além de consolidar parcerias comerciais estratégicas em setores-chave, como energia e mineração.

O presidente Lula participará de reuniões importantes para assinar acordos bilaterais, incluindo projetos com a Novatek, Tenex, e iniciativas para fortalecer a indústria de fertilizantes e energias renováveis no Brasil.”

Fonte: Desperta | exame, edição de 07/05/2025

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