Grupo do Paraná construirá cinco parques eólicos no RS com R$ 950 milhões
O Grupo Electra inicia em agosto a construção do complexo Electra Ventos do Sul (121,8 MW) em Santa Vitória do Palmar (RS). No total, o projeto vai receber investimentos de R$ 950 milhões e deve entrar em operação comercial no início de 2028. O empreendimento, cuja Licença de Instalação foi emitida no início de julho pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), será composto por cinco parques eólicos.
84% da população desconhece renováveis, mas acredita que uso reduz conta de luz
Pesquisa realizada pela empresa Luz, em parceria com a Futuros Possíveis, destacou que 84% dos entrevistados se surpreenderam com os valores a serem pagos pela energia no último ano. A pesquisa também mostrou que a energia limpa é vista por 77% como uma das alternativas para conter os custos, mas 84% dizem entender pouco ou nada sobre fontes como a solar e a eólica.
Ibama analisa mais de 100 projetos para eólicas offshore
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem 104 projetos de energia eólica offshore em análise, com capacidade somada de 700 GW. A discussão sobre esses complexos e sua interface com o meio ambiente são relativamente novas no cenário nacional. A expectativa é que mais da metade desse total não seja desenvolvido em curto e médio prazos, devido às características de oferta e demanda de energia no país. Conforme o Ibama, os impactos ambientais desse tipo de usina são notadamente menores do que os das eólicas onshore.
Demanda de data centers pode atingir 13,2 GW
O Brasil registrou 52 pedidos de conexão de data centers à rede de transmissão de energia elétrica entre 2020 e junho deste ano. Há uma demanda máxima acumulada que poderá alcançar 13,2 gigawatts (GW) até 2035 se todos esses projetos obtiverem pareceres de acesso favoráveis no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essas grandes cargas trazem uma transformação da infraestrutura física das redes e do acesso a elas. As novas tecnologias podem ganhar mais espaço, assim como a necessidade de uma regulação que apoie novos serviços.
Armazenamento de energia em baterias pode atrair R$ 70 bi
O Brasil registrou 52 pedidos de conexão de data centers à rede de transmissão de energia elétrica entre 2020 e junho deste ano. Há uma demanda máxima acumulada que poderá alcançar 13,2 gigawatts (GW) até 2035 se todos esses projetos obtiverem pareceres de acesso favoráveis no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essas grandes cargas trazem uma transformação da infraestrutura física das redes e do acesso a elas. As novas tecnologias podem ganhar mais espaço, assim como a necessidade de uma regulação que apoie novos serviços.
CMSE mantém nível de aversão ao risco para 2026
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter para 2026 os parâmetros de aversão ao risco adotados em 2025. A decisão tem como base a Nota Técnica conjunta elaborada pelo ONS, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que foi submetida à Consulta Pública nº 186/2025 e contou com ampla participação dos agentes do setor. Segundo avaliação do Comitê, as condições de risco adotadas em 2025 mostraram-se satisfatórias.
Gás natural é imprescindível no leilão de capacidade de 2026
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que projetos de termelétricas a gás natural serão imprescindíveis para tornar o sistema elétrico brasileiro mais robusto. “Nos próximos dias faremos consulta pública do leilão de capacidade de 2026, obviamente, energia térmica a gás será um dos produtos. O gás é imprescindível para robustecer o sistema elétrico”, declarou durante cerimônia de inauguração da termelétrica de gás natural UTE GNA 2. Segundo o ministro, o gás natural servirá para “complementar” a capacidade de abastecimento de fontes de energia não despacháveis, como a solar e a eólica.
ONS: Reservatórios do SIN devem fechar agosto com armazenamento acima de 50%
Os níveis de Energia Armazenada (EAR) de todos os subsistemas devem superar 50% ao final de agosto, conforme projeções do ONS. O Norte tem a melhor previsão e deve chegar ao final do mês com 90,8%, enquanto o Nordeste deverá registrar 60,9%; o Sul, 78,4% e o Sudeste/Centro-Oeste, 59,4%. Já a Energia Natural Afluente (ENA) estimada para agosto está inferior à média em todos os subsistemas. Além disso, as previsões para a demanda de carga em agosto são de expansão em três deles.
Com menor disponibilidade em Itaipu, Brasil precisará buscar energia firme
Até 2035, o Paraguai vai depender de 50% da energia gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu, o que deverá ter reflexos no Sistema Interligado Nacional (SIN) brasileiro. Com menos potência proveniente da empresa binacional, o Brasil precisará buscar outras fontes firmes para garantir a segurança do suprimento. A companhia desenvolve, de forma experimental, projetos de geração solar em terra e flutuante; biogás; combustíveis sustentáveis; baterias de armazenamento de energia e hidrogênio verde.
Aneel aprova edital do leilão de energia nova “A-5” de 2025
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na semana passada o edital do Leilão de Energia Nova “A-5” de 2025, destinado à compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fonte hidrelétrica. A sessão pública do leilão será realizada em 22 de agosto de 2025 e os contratos serão na modalidade por quantidade, com suprimento por 20 anos, e início previsto para janeiro de 2030. Deverão ser negociados, no mínimo, 30% da energia habilitada de cada empreendimento. Ao todo, foram cadastrados 241 projetos, o que totaliza 2.999 MW de potência.
Fonte: ELECTRA ENERGY/CLIPPING – edição 15/2025 de 01/08/2025