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BRR em Movimento: O Que o gestor de BRR Precisa Entregar ao Setor Elétrico

7/10/2025

Bruno S. Oliveira
Executivo em Base de Remuneração | Especialista em Geração de Ativos

Dentro da rotina de gestor de BRR estou liderando processos de BRR em diversos estágios, desde empresas no início de seus ciclos tarifários a empresas em etapa de desenvolvimento de Laudos para RTPs e nas últimas semanas, tive a oportunidade de reencontrar amigos e profissionais altamente qualificados, que atuam em diferentes esferas do setor elétrico — regulação, fiscalização, planejamento, consultoria e operação. São percepções acumuladas em décadas de experiência, e ainda assim com apetite para o debate, abertura para o novo e — principalmente — disposição para pensar o setor com profundidade e criticidade.

Essas conversas, ainda que dispersas, me levaram à uma reflexam: a necessidade de fortalecimento da liderança técnica como um vetor decisivo para a sustentabilidade regulatória da gestão dos ativos de uma concessionária de utilites. É nesse contexto que a gestão de ativos e a Base de Remuneração Regulatória (BRR) surgem não apenas como instrumento de cálculo, mas como ponto de conexão entre operação, estratégia e política pública.

Quero explorar neste post o papel da gestão de ativos e BRR como ponto central da engenharia regulatória do setor elétrico, evidenciar a importância de sua gestão contínua e qualificada, e destacar a responsabilidade institucional do gestor da BRR na interlocução com a alta administração das concessionárias. Não se trata apenas de seguir normas, mas de liderar com rigor, visão e propósito.

Sempre que começo um processo de RTP percebo sempre nas reuniões a presença daquele profissional que associa a BRR exclusivamente ao momento da Revisão Tarifária Periódica (RTP), como se seu produtivo se resumisse à produção de laudos, ao debate sobre índices de aproveitamento e à análise da aplicação do BPR do Valor Novo de Reposição (VNR). Na prática, a BRR é feita no dia a dia das concessionárias.

A cada adição ao Ativo Imobilizado da empresa — seja uma obra nova, uma melhoria ou mesmo uma substituição — representa uma oportunidade (e uma obrigação) de garantir que o bem será elegível à remuneração regulatória futura. Isso significa:

  • Rastreabilidade contábil;
  • Conciliação entre dados cadastrais e físicos;
  • Aderência ao disposto no submódulo 2.3 do PRORET;
  • Rigor na avaliação de obrigações especiais;
  • E alinhamento com os princípios do uso eficiente do capital.

Uma fraca governança da BRR resulta, inevitavelmente, em perda de valor. Ativos mal capitalizados, com baixa evidência física (Seja ela no razão de obras ou na BDGD) ou não adequadamente depreciados, são facilmente glosados ou penalizados na revisão tarifária. E isso impacta diretamente o retorno do capital investido — legítimo e necessário para a sustentabilidade do serviço.

A BRR, portanto, não é apenas contabilidade e obrigações regulatórias. É a gestão estratégica e inteligente de ativos. E essa gestão precisa ser contínua, criteriosa e orientada à preservação do valor econômico do serviço público prestado.

Agora considerando que a evolução e construção da BRR é contínua, sua defesa e atuação institucional também precisam ser permanentes. O gestor técnico de BRR não pode se resumir em suas planilhas, sistemas e processos. Ele deve estar inserido e atuante no fluxo decisório da concessionária, interagindo e apoiando com as áreas de planejamento, engenharia e, sobretudo, com a alta liderança.

É esse gestor que deve ter clareza para responder perguntas que vão muito além da metodologia:

  • Vale a pena investir em determinada ampliação da rede, considerando a taxa de remuneração regulatória vigente?
  • A alternativa de leasing de equipamentos compromete ou fortalece a formação da BRR?
  • A estruturação de um novo centro de operação será reconhecida na base? Como os custos de adaptação serão tratados?

O gestor de BRR, quando atuando neste enforque, precisa ter a capacidade de traduzir o regulatório em impacto econômico-financeiro. É o elo entre a linguagem do engenheiro, do contador e do diretor financeiro.

O líder técnico de BRR deve ser um conselheiro estratégico dentro da organização. Seu papel não se limita a “defender a base” na revisão — ele orienta investimentos, baliza decisões de capital e protege o retorno da concessão.

Essa atuação, para ser efetiva, precisa vir acompanhada de legitimidade institucional. E essa legitimidade não se conquista apenas por cargo ou função, mas pelo acúmulo de conhecimento, postura técnica firme e suporte organizacional.

A Base de Remuneração Regulatória é, silenciosamente, o ponto de sustentação de toda a lógica econômico-financeira da distribuição de energia elétrica no Brasil.

A BRR é a variável regulatória que, quando corretamente gerida, garante a atratividade de capital para o setor — pois assegura que, uma vez feito o investimento de forma adequada, ele será reconhecido e remunerado nos termos contratualmente previstos.

A ausência de foco em BRR — ou mesmo tratá-la como um detalhe técnico — é comprometer a viabilidade da distribuição de energia elétrica. É enfraquecer o sinal econômico dado ao investidor. É obscurecer a relação entre investimento e qualidade do serviço prestado.

Frente a todo esse panorama, quando falamos em liderança técnica, estamos falando em quem assume para si a responsabilidade de manter esse pilar firme. De fazer da BRR uma ferramenta de geração de valor, e não apenas de apuração regulatória.

As transformações do nosso setor não param: descentralização, digitalização, ESG, novos modelos de remuneração, totex e novas formas de prestação de serviço. Mas, no centro disso tudo, continua a existir a necessidade de reconhecer e remunerar adequadamente os ativos que sustentam essa transformação.

Por isso, este é um convite — não apenas à discussão técnica —à nossa responsabilidade institucional. Precisamos de mais profissionais com visão crítica, domínio regulatório e compromisso com a entrega. Profissionais que entendam que a liderança da BRR é, antes de tudo, um ato de serviço ao setor, à sociedade e ao futuro da energia no Brasil.

Fonte: https://brunosoliveira.blogspot.com/

O OBSTÁCULO DA FALTA DE DEMANDA (negócios e empresas)

23/11/2024

“Apesar da disposição em investir em ativos eólicos e solares demonstrada nos últimos planos de negócios, a falta de demanda tem dificultado a concretização dos investimentos. De acordo com o diretor de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim, a dificuldade em fechar PPAs (contratos) tem sido o principal impeditivo para a entrada de ativos renováveis na carteira da petroleira.

> Continue a leitura na matéria “Falta de demanda é obstáculo para investimentos da Petrobras em renováveis”: https://bit.ly/494D4ry”

Fonte: Canal Energia

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PETROBRAS: PLANO DE NEGÓCIOS 2025-2029 (negócios e empresas)

23/11/2024

“A Petrobras vai investir US$ 5,7 bilhões em energias de baixo carbono até o ano de 2029. Desse total, US$ 4,3 bilhões irão para usinas eólicas onshore e solares, enquanto US$ 500 milhões serão destinados ao hidrogênio e CCUS, Eólicas Offshore e Corporate Venture Capital receberão outros US$ 900 milhões. A empresa divulgou na noite da última quinta-feira, 21 de novembro, seu Plano de Negócios 2025-2029. A meta é ter 4,3 GW de capacidade em eletricidade renovável até 2030.

> Leia mais na notícia “Petrobras promete US$ 5,7 bi para energias de baixo carbono até 2029”: https://bit.ly/3CHHiJH”

Fonte: Canal Energia

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PL DA ABERTURA DO MERCADO (comercialização)

23/11/2024

“A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia acredita que o PL para a abertura do mercado deverá ser apresentado pelo governo a partir de fevereiro. Esse horizonte deve-se à proximidade do fim de mandato dos atuais presidentes da Câmara e do Senado. A expectativa é de que o texto seja simples e sem detalhamentos sobre o processo.

O presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, comentou que o texto desse Projeto de Lei, que será enviado, está escrito e pronto para ser enviado ao Congresso a partir da eleição dos presidentes que comandarão o Legislativo Federal pelos próximos dois anos.

> Saiba mais na matéria “PL da abertura do mercado deve ficar para fevereiro, estima Abraceel”: https://bit.ly/3ZhMtsz”

Fonte: Canal Energia

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PARA LER COM CALMA

22/11/2024

Para quem está na correria e não conseguiu acompanhar os assuntos dessa semana, aqui vai um resumo das notícias:

“*Regulação*

– Consulta Pública nº 178: Objetiva definir o valor dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o programa “Luz para Todos” em 2025. Data final: 22/11/2024.

– Monitoramento Prudencial: CCEE entregará relatório sobre a 1ª fase no processo de estabelecimento do mecanismo de monitoramento prudencial à Aneel até o final de novembro. Para completar esse trabalho, a entidade apresentará os dados avaliados em um workshop no dia 5 de dezembro.

*Política e Relações Internacionais*

– Brasil e Argentina: Memorando de Entendimento para viabilizar gás natural argentino no Brasil, com destaque para o gás de Vaca Muerta.

– Brasil e China: Parceria para inovação no setor elétrico com intercâmbio de informações e tecnologias que aprimorem o setor elétrico dos dois países.

– G20 no Brasil: Declaração conjunta reforça compromisso com transição energética e metas climáticas, incluindo redução de emissões de 59% a 67% até 2035.

*Distribuição*

– Enel: Interesse em renovar a concessão em São Paulo, com planos de investimento de €43 bilhões entre 2025 e 2027.

– Aportes pelas Distribuidoras: Aneel adiou decisão sobre aporte de R$ 10,2 bilhões por distribuidoras que descumpriram critérios de eficiência.

*Empresas e Negócios*

– Privatização da Cemig: Ainda precisa passar por trâmite legislativo.

– Projeto de Micro redes da CPFL: inaugurado com R$ 45 milhões em investimentos.

– Solar: Nextracker expande centro de excelência solar para impulsionar inovações no setor.

– Custo do Gás Argentino: Questões pendentes sobre o custo final para a indústria brasileira.”

Fonte: Canal Energia

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OUTRAS INFORMAÇÕES DE HOJE

22/11/2024

– Custo final de importação de gás argentino ainda não está claro para indústria: https://bit.ly/4959ORG

“Paulo Pedrosa, da Abrace, afirma que somando o preço da molécula, do transporte e da distribuição, a compra poderia ficar inviável em MG, por exemplo”.

– CPFL inaugura projeto de micro redes com investimento de R$ 45 milhões: https://bit.ly/3AIxdeX

“Iniciativa faz parte dos aportes da CPFL aplicados à pesquisa de soluções em redes elétricas inteligentes com apoio de instituições brasileiras e chinesas”.

– Nextracker expande centro de excelência solar para impulsionar inovações no setor: https://bit.ly/3AWqIFf

“Laboratório de P&D aumentou a capacidade para o desenvolvimento de novas tecnologias para o mercado global solar”

Fonte: Canal Energia

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